Organicidade socioprodutiva: metodologia construtiva de uma autogestão de caráter societal
Resumo
Considerando a autogestão também como uma luta histórica visando transcender a alienação sobre o trabalho, logo, portadora inerente de um princípio ontológico, uma vez que carrega em si elementos relacionados a novas relações sociais de trabalho, buscamos discutir neste artigo, a luz da subsunção formal e material das experimentações autogestionárias frente ao intercâmbio mercantil, uma metodologia que articule e potencialize essa luta histórica dos trabalhadores em associação. Os recursos metodológicos utilizados foram à indução histórica, por meio de revisão e discussão da produção teórica centrada nos temas autogestão e alienação, o raciocínio lógico-dedutivo e a pesquisa participativa, desdobrados numa perspectiva construtivista, na qual os autores estão envolvidos. Considerando os elementos potencialmente emancipatórios de uma sociabilidade autogestionária, em conjunto com os elementos que vem bloqueando a reversão da alienação, é que se formam as condições de ampliação da autogestão, que se traduzem em uma metodologia construtiva de uma estrutura de organicidade socioprodutiva, fundamentada em mediações tanto de recuperação coletiva e solidária de forças produtivas, como também estruturantes de um novo e sistêmico intercâmbio social. Tais mediações sustentariam um processo de avanço da autogestão numa perspectiva emancipatória, isto é, de uma autogestão de caráter societal.
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