Incidencia, intensidad y duración de las olas de calor en Dourados (Brasil-MS) en el periodo de 1980 a 2019

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.16155

Palabras clave:

Extremos climáticos, Ondas de calor, Clima Urbano

Resumen

Resumen: Investigaciones apuntan a un aumento de la temperatura media en todo el mundo y a la aparición de fenómenos extremos como sequías, inundaciones y olas de calor. Cuando se relacionan con el proceso de urbanización, estos fenómenos pueden intensificar los impactos negativos sobre la salud y la calidad de vida de la población. El objetivo de este estudio fue analizar los datos de temperatura e identificar las olas de calor (OC) en el municipio de Dourados, en el estado de Mato Grosso do Sul. Se utilizaron datos diarios de temperatura proporcionados por la Estación Meteorológica de Embrapa CPAO, desde 1980 hasta 2019, a los que se aplicó la metodología del Panel Intergubernamental de Cambio Climático (IPCC) para clasificar las OC. El Panel considera como OC un período de cinco días o más con una temperatura máxima superior al promedio más 5°C. La temperatura máxima media en la zona de estudio fue de 29,40°C; aplicada la metodología, se considera el valor límite de 34,40°C. El estudio identificó 75 casos de OC y observó un aumento del 77,8% en la incidencia de estos eventos, teniendo en cuenta los períodos de 1980 a 1999 y de 2001 a 2019. También se observó un aumento significativo de la duración de las OC. Los resultados apuntan, por tanto, a un aumento de la incidencia y duración de las olas de calor en el municipio. El hallazgo justifica realizar estudios futuros sobre los impactos de este tipo de evento en la población, ya que investigaciones señalan la relación entre altas temperaturas y fatiga, disminución del desempeño laboral, entre otros problemas de salud.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Steffanny Cristina Pereira Santos , Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Mestranda na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) na linha de pesquisa Políticas Públicas, Dinâmicas Produtivas e da Natureza. Graduada em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Tem pesquisa na área de climatologia geográfica e clima urbano.

Charlei Aparecido da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Geógrafo. Pós-doutoramento em Geografia (2014) pelo Departamento de Geografia da Unesp de Presidente Prudente. Doutorado em Geografia pelo Instituo de Geociências da Unicamp (2006), área de concentração Análise Ambiental e Dinâmica Territorial. Mestrado em Geociências (2001) pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, na área de concentração Geociências e Meio Ambiente. Graduado em Geografia nas modalidades Bacharel em Geografia (1996) e Licenciado em Geografia (1997). Docente desde 1998, atuando em cursos de Geografia e Turismo. Atualmente compõe o quadro de docentes e pesquisadores do Curso de Graduação em Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados. Orientador de mestrado e doutorado do PPGG/UFGD. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFGD (2021-2023; 2011-2013). Vice Coordenador do PPGG-UFGD (2019-2021; 2009-2011). Coordenador os Cursos de Graduação em Geografia (bacharelado e licenciatura) biênio 2017-2018. Tutor do PET-Geografia da UFGD (2015-2021). Exerceu o cargo de Diretor Tesoureiro da ANPEGE (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia - Gestões 2011/2013; 2014/2015 e 2016/2017). Membro do Conselho Fiscal da ANPEGE (2018-2019; 2020-2021; 2022-2023). Atuou como Diretor Tesoureiro e Diretor Presidente da ABClima (Associação Brasileira de Climatologia), respectivamente nas gestões 2010/2012 e 2012/2014. Diretor Cientifico da ABClima desde 2016. Ediitor-Chefe da RBClima (desde agosto de 2021) e da Revista Entre-Lugar (desde 2015). Parecerista consultor Ad Hoc de agências do fomento e de periódicos científicos nacionais e internacionais. Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq desde 2023. Coordenador Geral do XIV Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Agraciado em 2023 com os prêmios da ANPEGE no XV Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia, e, da ABClima no XV Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica.

Citas

ALMEIDA, L. Q. Risk science, geography and climate changes: a brief theoretical contribution. In: MENDONÇA, F. Riscos climáticos: vulnerabilidades e resiliência associados. Jundiaí, Paco Editorial: 2014.ISBN 978-85-8148-727-4.

AMORIM, M. C. C. T. Ilhas de calor em cidades tropicais de médio e pequeno porte: teoria e prática. 1ºEdição. Curitiba: Apris, 2020, 161p.

BITENCOURT, D. P. et al. Frequência, Duração, Abrangência Espacial e Intensidade das Ondas de Calor no Brasil. Rev. bras. meteorol., São Paulo, v. 31, n. 4, p. 506-517, Dez. 2016 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862016000800506&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 30 Jan. 2020.

EMBRAPA. Guia Clima - Temperatura, Umidade, Chuva, e outros dados climáticos. Disponível em: Guia Clima - (embrapa.br) . Acesso em: 07 jan. 2020.

FANTE, K. P. Eventos extremos de temperatura e seus impactos no conforto térmico humano: estudo de caso em Presidente Prudente, Brasil, na perspectiva da geografia do clima. Tese—Presidente Prudente: Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2019.

FLOSS, M.; BARROS, E. F. Estresse por calor na Atenção Primária à Saúde: uma revisão clínica. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 15, n. 42, p. 1948, 14 fev. 2020.

FONSECA, L. C.; SILVA, L. F.; REBOITA, M. S. Associação entre índice de estresse ambiental e internações de idosos por infarto agudo do miocárdio e in suficiência renal no Estado de São P aulo em 2010: estudo de uma série histórica de 2001 a 2010. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 12, n. 22, p. 1–12, 2016.

FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico. São Paulo (SP): Nobel, 2006.

GOMES, S. T. Clima urbano de Dourados (MS): uma análise a partir do processo de urbanização. Dissertação - Dourados: Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), 2012.

GURGEL, H. C.; BARCELLOS, C.; XAVIER, D. R. Desastres climáticos e saúde humana: riscos e vulnerabilidades. In: MENDONÇA, F. Riscos climáticos: vulnerabilidades e resiliência associados. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2014.

IPCC, 2021: Summary for Policymakers. In: Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, A. Pirani, S. L. Connors, C. Péan, S. Berger, N. Caud, Y. Chen, L. Goldfarb, M. I. Gomis, M. Huang, K. Leitzell, E. Lonnoy, J.B.R. Matthews, T. K. Maycock, T. Waterfi eld, O. Yelekçi, R. Yu and B. Zhou (eds.)]. Cambridge University Press. In Press.

JACONDINO, W. D. et al. Análise sinótica do mês de abril de 2018 na região Sul do Brasil: episódio de calor extremo. Revista Brasileira de Climatologia – Ano, 15, v.25, Jul/Dez 2019.

JORNAL MIDIAMAX. Onda de Calor e ausência de chuva preocupam produtores rurais de MS. Jornal Midiamax, Campo Grande, 2016. Disponível em: <https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/economia/2016/onda-de-calor-e-ausencia-de-chuva-preocupam-produtores-rurais-de-ms/>. Acesso em 06 out. 2020.

MANDÚ, T. B. et al. Avaliação de tendência nas Ondas de Calor registradas em Manaus/AM, Brasil. Revista Brasileira de Climatologia, v. 27, n. Jul/Dez 2020, p. 406–425, 2020.

MENDONÇA, F. Riscos, vulnerabilidades e resiliência socioambientais urbanas: inovações na análise geográfica. Revista da Anpege, v. 07, n. 01, p. 111–118, 2011.

MONTEIRO, A. O clima e a saúde na cidade do Porto/Portugal, bons motivos para mudar de paradigma de qualidade de vida. In: SILVA, C. A.; FIALHO, E. S.; STEINKE, E.T. (Org.). Experimentos em climatologia geográfica. Dourados, MS: UFGD, 2014. ISBN 978-85-8147-095-5.

MONTEIRO, C. A. F. et al. Teoria e clima urbano. In: MONTEIRO, C. A. F.; MENDONÇA, F. (Org.). Clima Urbano. 2 ed. - São Paulo: Contexto, 2003.

MONTEIRO, C. A. F. Teoria e Clima Urbano. São Paulo IGEOG/USP, 1976, 181p. (Série Teses e Monografias, 25)

NUNES, L. H. Urbanização e desastres naturais: abrangência América do Sul. São Paulo: Oficina de Textos, 2015, 112p.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Word urbanization prospects: the 2018 revision. New York: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division, 2018.

REMELLI, A. G.; SILVA, C. A. Espaços Livres, A Percepção Do Calor Em Uma Cidade Continental, O Inverno De 2018 - Dourados (MS / Brasil). Revista Brasileira de Climatologia, v. 28, p. 406-429, 2021.

ROCHA, V. M. Um breve comentário a respeito do IPCC AR6. Revista Entre-Lugar, [S. l.], v. 12, n. 24, p. 396–403, 2021. DOI: 10.30612/rel.v12i24.15253. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/15253. Acesso em: 13 jul. 2022.

SANTOS, S. C. P.; SILVA, C. A.; SANTOS, V. A. Clima Urbano e (Des)Conforto Térmico: Variações Termohígricas nos Conjuntos Habitacionais Deoclécio Artuzzi I, Deoclécio Artuzzi III e Harrison de Figueiredo II, uma Análise do Verão de 2018. In: Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, 2018, Juiz de Fora.

SANTOS, V. A. S.; SILVA, C. A. Paisagem urbana e a presença de material particulado total em suspensão (MPTS) no ar da cidade Dourados (MS): episódios de inverno e primavera de 2017. Revista Brasileira de Climatologia, v. 30, p. 156-181, 2022.

SANTOS, V. A.; SILVA, C. A.; SCHNEIDER, H. As características do clima de Dourados (MS) e suas conexões com os sistemas atmosféricos regionais. Revista Brasileira de Climatologia, v. 9, p. 80-93, 2012.

SCHNEIDER, H.; SILVA, C. A. Da dinâmica urbana às dinâmicas do clima: considerações sobre a cidade de Dourados/MS. Revista Eletrônica de Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Três Lagoas, v. 16, set. 2012.

Publicado

18/04/2024

Cómo citar

Santos , S. C. P., & Silva, C. A. da. (2024). Incidencia, intensidad y duración de las olas de calor en Dourados (Brasil-MS) en el periodo de 1980 a 2019. Revista Brasileña De Climatología, 34(20), 601–619. https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.16155

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a