Secas e crises hídricas no Sudeste do Brasil: um histórico comparativo entre os eventos de 2001, 2014 e 2021 com enfoque na bacia do rio Paraná

Autores

  • Meiriele Alvarenga Cumplido Programa de Pós-Graduação em Ciência do Sistema Terrestre, Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) https://orcid.org/0000-0002-7681-9835
  • Mariane Cristina Inocente Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis, Centro de Ciências e Tecnologia para a Sustentabilidade, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) https://orcid.org/0000-0001-5337-7547
  • Thaís Pereira de Medeiros Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto, Divisão de Observação da Terra e Geoinformática, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) https://orcid.org/0000-0003-0342-4039
  • Gilvan Sampaio de Oliveira Coordenação-Geral de Ciências da Terra, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) https://orcid.org/0000-0001-6956-3950
  • Jose Antonio Marengo Coordenação-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) https://orcid.org/0000-0001-8578-7639

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.16154

Palavras-chave:

Eventos de seca, Aspectos físicos da seca, Aspectos políticos da crise hídrica, Impactos socioeconômicos ambientais

Resumo

O presente trabalho realiza um comparativo entre os três principais eventos de seca e crise hídrica ocorridos a partir do início do século XXI, nos anos 2001, 2014 e 2021. Por meio de revisão bibliográfica, realizou-se o levantamento de dados e informações que tangem aspectos físicos, políticos e socioeconômicos ambientais para cada um desses eventos no Sudeste do Brasil, com foco sobre as regiões que integram a Bacia do Rio Paraná. O aspecto físico abrange índices de precipitação, vazão e temperatura, bem como nível de intensidade da seca para cada evento; o aspecto político compreende as informações sobre políticas públicas e tomadas de decisão frente ao alerta e durante as crises; por fim, os impactos sociais, econômicos e ambientais advindos dos eventos de seca são contemplados no aspecto socioeconômico ambiental. Com base no comparativo, pôde-se concluir que a implantação ou melhoria de ferramentas auxiliares no monitoramento de seca e de seus impactos aconteceram ao longo dos anos, mas políticas de gestão dos recursos hídricos e de seus riscos, com atenção às pessoas vulnerabilizadas, ainda precisam ser efetivamente incorporadas para minimização dos efeitos de tais eventos e, maior resiliência e adaptabilidade das áreas afetadas.

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Biografia do Autor

Meiriele Alvarenga Cumplido, Programa de Pós-Graduação em Ciência do Sistema Terrestre, Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Graduada em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Mestra em Ciências pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no curso de Engenharia Aeronáutica e Mecânica, área de Propulsão e Energia. Durante a graduação, desenvolveu trabalhos com uso de técnicas de Dinâmica dos Fluidos Computacional (CFD) para avaliação da ventilação natural em ambientes construídos, como uma estratégia para economia de energia elétrica via redução de sistemas mecânicos de ventilação. No mestrado, também fez uso de CFD para análise de eficiência de conversão de energia em difusores de turbinas aeronáuticas. Atualmente, é doutoranda pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), no curso de Ciência do Sistema Terrestre (CST), na área de Energia de Fontes Renováveis, com foco na transição energética em resposta às questões das mudanças climáticas.

Mariane Cristina Inocente, Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis, Centro de Ciências e Tecnologia para a Sustentabilidade, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Bióloga, mestra em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente (área de concentração: Plantas Vasculares em Análises Ambientais), doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência em Botânica, na área de ecofisiologia da germinação de sementes de espécies florestais nativas. Desenvolveu estudos com déficit hídrico e aferição de métodos de análise de germinação. Atualmente se dedica a estudos com atributos funcionais, semeadura direta, qualidade de sementes e mudanças climáticas.

Thaís Pereira de Medeiros, Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto, Divisão de Observação da Terra e Geoinformática, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Graduada em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/Rio Claro), modalidade licenciatura plena e bacharel com ênfase em Geoprocessamento e Análise Ambiental. Atualmente, é mestranda pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) no curso de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto e, faz parte do TREES - TRopical Ecosystems and Environmental Sciences lab. É bolsista CAPES de mestrado, atuando nos seguintes temas: Sensoriamento Remoto, Ciências Ambientais, Monitoramento de Queimadas e Mudanças Climáticas.

Gilvan Sampaio de Oliveira, Coordenação-Geral de Ciências da Terra, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Doutor e Mestre em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Bacharelado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Coordenador-geral de Ciências da Terra do INPE. Foi Coordenador-geral do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE. Pesquisador junto à Divisão de Modelagem e Desenvolvimento (DMD) do CPTEC/INPE e do Grupo de Interações Biosfera-Atmosfera do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do INPE, onde pesquisa os impactos das mudanças de usos da terra e do aquecimento global no clima local, regional e global utilizando modelos de circulação geral da atmosfera, modelos do sistema terrestre e modelos de vegetação dinâmica. Coordenador da sub-rede Modelagem Climática da Rede Brasileira de Pesquisas em Mudanças Climáticas (Rede Clima) Autor de livros sobre mudanças climáticas e sobre os fenômenos El Niño e La Niña. Possui diversas publicações de artigos científicos internacionais e nacionais. Docente da Pós-Graduação em Ciência do Sistema Terrestre da DIIAV/INPE. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Interações Biosfera-Atmosfera, Modelagem Climática, Previsão climática, Estudos de Fenômenos Climáticos, Estudos do Clima, Mudanças Climáticas e Paleoclimatologia.

Jose Antonio Marengo, Coordenação-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN)

Possui graduação em Fisica y Meteorologia - Universidad Nacional Agraria (1981), mestrado em Ingenieria de Recursos de Agua y Tierra - Universidad Nacional Agraria (1987) em Lima, Peru e doutorado em Meteorologia - University of Wisconsin - Madison (1991) em EUA. Fez pós-doutorado na NASA-GISS e Columbia University em Nova York e na Florida State University na Flórida, EUA, em modelagem climática. Foi coordenador científico da previsão climática do CPTEC/INPE. Atualmente, é pesquisador titular e Coordenador Geral de Pesquisa e Desenvolvimento no CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), onde trabalha com eventos extremos, desastres naturais e redução de risco aos desastres. É professor na pós-graduação do INPE. É membro de vários painéis internacionais das Nações Unidas ( IPCC, WMO) e é membro de grupos de trabalho no Brasil e no exterior sobre mudanças de clima, e mudanças globais. É consultor na área de estudos ambientais de mudanças globais, impactos, vulnerabilidade e adaptação às mudanças climáticas e parecerista de diversas revistas científicas e de agências financiadoras nacionais e internacionais. É autor de mais de 250 artigos, capítulos de livros, livros, relatórios técnicos e trabalhos de congressos. Participa atualmente de vários projetos de pesquisa, com instituições brasileiras, inglesas, francesas e americanas, e têm intensificado atividades de docência e orientação de pesquisa, além de ser membro ativo em vários conselhos participativos de clima e hidrologia, mudanças climáticas e globais. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia, clima, mudança de clima, e modelagem de clima. É coordenador de projetos de pesquisa nacionais e internacionais, e tem ocupado cargos administrativos no INPE, onde foi Coordenador Geral do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) de 2011-2014. Atualmente é membro do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, CLA y RE dos Relatórios do IPCC AR5 GT1 e 2, e é Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, e da The World Academy of Sciences (TWAS). Foi e membro do Comitê Assessor de Ciências Ambientais do CNPq, e atualmente é editor associado do International Journal of Climatology e dos Annais da Academia Brasileira de Ciências.

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Publicado

10-01-2023

Como Citar

Alvarenga Cumplido, M., Inocente, M. C., Pereira de Medeiros, T., Sampaio de Oliveira, G., & Marengo, J. A. (2023). Secas e crises hídricas no Sudeste do Brasil: um histórico comparativo entre os eventos de 2001, 2014 e 2021 com enfoque na bacia do rio Paraná. Revista Brasileira De Climatologia, 32(19), 129–153. https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.16154

Edição

Seção

Artigos