Os eventos extremos como instrumentos de informação na gestão dos recursos hídricos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.16497

Palavras-chave:

Instrumentos de gestão dos recursos hídricos, Mudanças climáticas, Eventos extremos.

Resumo

O gerenciamento dos recursos hídricos tem ganhado destaque em debates ao redor do mundo, principalmente visando satisfazer à crescente demanda de usos múltiplos da água. Para um gerenciamento eficiente, é imprescindível compreender como fatores diversos impactam os recursos hídricos, como por exemplo, os eventos extremos. O estudo objetivou analisar a influência dos eventos extremos na gestão dos recursos hídricos, fazendo o enquadramento no sistema de informação, levando em consideração a Política Nacional de Recursos Hídricos, com a finalidade de fortalecer bases teóricas para gestão das águas. Diversos são os eventos extremos que podem impactar os recursos hídricos, com destaque, entretanto, para eventos de precipitação. Chuvas intensas aumentam a disponibilidade hídrica, podendo causar enchentes, ocasionando problemas econômicos, sociais e de saúde, principalmente em áreas de ocupação inadequada. Enquanto eventos de pouca precipitação, com longos períodos de seca provocam escassez, aumentando conflitos por usos múltiplos da água. Após a análise da influência de eventos extremos nos recursos hídricos, constatou-se que sua avaliação é de grande importância como instrumento de gestão de recursos hídricos, visto que, levantamento de informação acerca deste aspecto é fundamental para uma eficiente gestão pública.

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Biografia do Autor

Gutieres Camatta Barbino, Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos - Universidade Federal de Rondônia

Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Rondônia. Atualmente atua como bolsista no grupo de pesquisa do Programa de Grande Escala da Biosfera Atmosfera da Amazônia - LBA/RO, na área de Geociências e Ciências Ambientais, com ênfase em micrometeorologia, onde desenvolve pesquisas utilizando produtos de sensoriamento remoto para avaliar a influência do Índice de Área Foliar no microclima, atuando principalmente nos seguintes temas: micrometeorologia uso do solo, distribuição espacial e sensoriamento remoto. Membro do Grupo de Pesquisa em Engenharia Ambiental (GPEA-UNIR) desde o ano de 2015, desenvolvendo pesquisas relacionadas à Hidrologia Ambiental, Micrometeorologia e Sensoriamento Remoto. No presente momento, cursa o Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos - ProfÁgua, na Universidade Federal de Rondônia.

Jonathan Moreno da Silva, Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos - Universidade Federal de Rondônia

Jonathan Moreno Silva, brasileiro, solteiro, natural de Resplendor-MG, nascido em 25 de fevereiro de 1991 ( Atualmente com 27 anos) Engenheiro Florestal formado Pela Fundação Universidade Federal de Rondônia- UNIR, Campus Rolim de Moura no ano de 2014, atualmente atuando na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM.

Núbia Deborah Araujo Caramello , Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá

Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (atuando no ensino médio, graduação, especialização Lato e Strito Sensu (Mestrado de Educação Profissional e Tecnolóica-ProfEPT), cursos FICs profissionalizantes) e (via cooperação técnica) do Mestrado Profissional em rede Nacional em Gestão e Regulação dos Recursos Hídricos ProfÁgua Polo Ji-Paraná/RO, na Universidade Federal de Rondônia. Lecionou por 25 anos na rede estadual de ensino básico em Rondônia. Realizou o doutorado pleno em Geografia, na Universidade Autônoma de Barcelona - UAB/Cataluña (Bolsista CAPES) reconhecido e validado pela Universidade Federal do Ceará. Mestrado e Graduação em Geografia, e em Pedagogia através da Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Especialista em Processamento das Informações Geográficas na Gestão Ambiental, em Metodologia do Ensino Profissional e Tecnológico (IFAP), e em Gestão Pública (IFAM). Integrante como pesquisadora nos grupos de pesquisa: Aigua, Territori i Sostenibilitat GRATS (UAB/Cataluña); Dinâmica e Gestão de Rios (Geomorphos/UFRJ), Resiliência Climática RIPERC. e idealizadora do Grupo de Pesquisa Diálogo Hídrico Multidisciplinar (motivando a pesquisa dentro e fora dos territórios universitários) atualmente passa a compor o grupo de pesquisa Centro de Estudos em Ecologia e Manejo na Amazônia CEEMA. Atua nas linhas de pesquisa: Diálogo Hídrico Multidisciplinar e Conservação, Biodiversidade, Sociodiversidade, ecologia humana e políticas públicas. Pesquisadora de indicadores e metodologias que viabilizem Plano de Bacia Hidrográfica e mecanismo de Gestão de Bacia Hidrográfica e de Territórios Fluviais Integrados ao interesse dos atores locais. Dedica-se como pesquisadora a metodologia de ensino de geografia ativa participava através de projetos de iniciação cientifica (para uma alfabetização geográfica significativa a partir do espaço vivido) paralelo a docência no ensino básico. No mestrado o foco de pesquisa é o mapeamento de indicadores perceptivos para mediação de gestão de Rios e recursos hídricos participativa, eficiência de instrumentos de gestão de recursos hídricos e ao diálogo fluvial na adoção da Agenda 2030 como diretriz para o desenho local da sustentabilidade. Como produto do mestrado e de suas ações vem priorizando a produção de material voltado ao ensino formal e informal e empoderamento de comunidades amazônicas.

Nara Luísa Reis de Andrade, Departamento de Engenharia Ambiental - Universidade Federal de Rondônia

Graduada em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (2007), mestre em Física Ambiental pela UFMT (2009), Doutora em Física Ambiental pela UFMT (2013). Atualmente é professora do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Rondônia, coordenadora fundadora do Mestrado Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua - IES UNIR) desde sua fundação, em 2018, até 2022. Foi professora do Mestrado em Agroecossistemas Amazônicos (2018-2023), líder do grupo de pesquisa em Engenharia Ambiental (2013 a 2020) e integrante do Grupo de Pesquisa Ciências Ambientais (UFMT) e Grupo de Pesquisa Internacional em Resiliência Climática. É conselheira do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Ji-Paraná (COMDEAM). Tem experiência nas áreas de Engenharia Sanitária e Ciências Ambientais, com ênfase em recursos hídricos/hidrologia, micrometeorologia, qualidade das águas, diagnóstico ambiental, interação biosfera-atmosfera, mudanças no uso do solo, impactos das mudanças climáticas e sustentabilidade e modelagem de ecossistemas.

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Publicado

25-01-2024

Como Citar

Barbino, G. C., Silva, J. M. da, Araujo Caramello , N. D., & Andrade, N. L. R. de. (2024). Os eventos extremos como instrumentos de informação na gestão dos recursos hídricos. Revista Brasileira De Climatologia, 34(20), 224–241. https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.16497

Edição

Seção

Artigos