Identificação e caracterização de eventos climáticos secos e úmidos no ABC Paulista no período de 2000-2020 usando o SPI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15485

Palavras-chave:

SPI, Precipitação, Eventos extremos climáticos, ABC Paulista

Resumo

Neste estudo foram identificados os eventos climáticos secos e úmidos ocorridos no ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires), uma região de grande importância hídrica, econômica e industrial no Estado de São Paulo, no período de 2000 a 2020. Para tanto, foram utilizados dados mensais de precipitação estimados pelo algoritmo IMERG aplicado às medidas da constelação de satélites da GPM, e a técnica do Índice de Precipitação Padronizada (SPI), considerando as escalas temporais de acumulação de 1, 3, 6 e 12 meses. Para todas as escalas do SPI, foram registrados 45 eventos secos (SPI-1: 25, SPI-3: 13, SPI-6: 6 e SPI-12: 1) e 50 eventos úmidos (SPI-1: 27, SPI-3:15, SPI-6: 6 e SPI-12: 2) no ABC Paulista durante o período de estudo. Utilizando o teste z para o nível de significância de 5%, as condições  úmidas predominaram na primeira década (2000-2010) no SPI-1, enquanto as condições  de seca foram dominantes na segunda década (2010-2020) do período em estudo no SPI-6 e SPI-12. Os resultados indicam que o SPI é uma ferramenta útil para a análise de condições climáticas anômalas associadas à precipitação.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marina de Oliveira, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Graduada em Bacharelado em Ciências Ambientais no Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema. Em 2019, realizou a primeira pesquisa de Iniciação Científica na área de ciências atmosféricas na Amazônia e a visualização de dados do Projeto GOAmazon com financiamento da FAPESP. Em 2020/2021, realizou a segunda Iniciação Científica e que também foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso, na área de eventos extremos no Grande ABC Paulista, com foco na interação oceano-atmosfera e a realização de um estudo de caso no abastecimento hídrico da Represa Billings. Participou por 2 anos da coordenação da Semana Científica e Cultural da Unifesp Diadema (SCCUD) na comissão de Ciências Ambientais e atualmente trabalha como freelancer na área de Educação Ambiental e é membro da comissão climática do Atlas Ambiental de Diadema organizada pela Universidade Federal de São Paulo e a Prefeitura de Diadema. Possui interesse nas áreas de poluição atmosférica, climatologia, mudanças climáticas, oceanografia, conservação da biodiversidade, gestão ambiental, ecologia, sustentabilidade, educação ambiental.

Nilton Manuel Évora do Rosário, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Graduado em Meteorologia (2001) pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), é Mestre (2006) e Doutor (2011) em Meteorologia pela mesma instituição. Desenvolveu parte das pesquisas do doutorado no Space and Atmospheric Physics Group (SPAT) do Imperial College London, Reino Unido (2009-2010) e no Centro de Ciências do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CCST/INPE, 2010-2011). Foi pesquisador do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Cabo Verde (2002-2004) e pesquisador-visitante (2002-2003) na divisão de clima do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE. Trabalhou como pesquisador associado no INPE (2011-2012) junto ao grupo responsável pela modelagem e previsão da qualidade do ar (GMAI). Atualmente é Professor Adjunto III no Curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo (Campus Diadema) na área de Ciências Atmosféricas, responsável pelas Unidades Curriculares de Climatologia e Poluição do ar. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase: nos processos atmosféricos associados ao balanço de energia dentro do sistema climático; na avaliação das perturbações climáticas regionais induzidas pelos efeitos radiativos da poluição; no sensoriamento remoto e modelagem dos efeitos radiativos da poluição.

Luciana Varanda Rizzo, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Possui graduação (2000), mestrado (2002) e doutorado (2006) em Física pela Universidade de São Paulo. Em 2007 trabalhou como pós-doc no NCAR (National Center for Atmospheric Research - EUA). Entre 2010 e 2022 foi docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrando o Departamento de Ciências Ambientais e o Laboratório de Clima e Poluição do Ar (Labclip). Atualmente é docente do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, e integra o Laboratório de Física Atmosférica (LFA). Realiza pesquisas na área de física da atmosfera, investigando a poluição do ar em áreas urbanas, como a região metropolitana de São Paulo, e em áreas naturais, como a Amazônia. Ao longo de sua carreira, tem participado de diversos experimentos internacionais na Amazônia, investigando as interações entre a biosfera e a atmosfera, e o impacto de queimadas e emissões urbanas sobre a floresta e o clima. Em São Paulo, tem investigado o problema da poluição do ar por ozônio e material particulado, e sua relação com a meteorologia.

Michelle Simões Reboita, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, MG, Brasil

Graduada em Geografia (Bacharelado, 2001) e mestre em Engenharia Oceânica (2004) pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG; doutora em Meteorologia pela Universidade de São Paulo - USP (2008). Realizou dois pós-doutorados em Meteorologia pela USP, sendo um sanduíche com a Universidade de Vigo (Espanha). Foi associada júnior do Abdus Salam International Centre for Theoretical Physics da Itália entre 2013 e 2016 e desde 2018 é associada regular. É docente do Instituto de Recursos Naturais (IRN) da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), orientadora do programa de pós-graduação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da UNIFEI, coordenadora do grupo de Pesquisa e Extensão em Políticas Socioamientais (GPEPSA-UNIFEI-CNPQ) e pesquisadora do IRN, do Grupo de Estudos Climáticos (GrEC) do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas (INCLINE) da USP. Atua em diferentes linhas de pesquisa e extensão com grupos nacionais e internacionais (por exemplo, Espanha, Itália, Suécia e Paquistão). Tem experiência na coordenação de projetos financiados pelos principais órgãos de fomento do país bem como em projetos de pesquisa e extensão tecnológica financiados pelo setor elétrico. Foi coordenadora do curso de Ciências Atmosféricas da UNIFEI de 2015 a 2017 e coordenadora adjunta de 2018 a março de 2020, e atualmente é coordenadora adjunta em exercício; foi membro da Câmara de Assessoramento de Recursos Naturais, Ciências e Tecnologias Ambientais (CRA) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) de 2016 a 2018 e já atuou em comissões da CAPES como para o prêmio CAPES de teses e também na avaliação quadrienal dos programas de pós-graduação. Desde 2017 é editora assistente da Revista Brasileira de Meteorologia e desde abril de 2022 da revista Atmósfera. Em setembro de 2020 iniciou atividade como consultora regional do World Climate Research Programme (WCRP) e desde outubro de 2021 integra o grupo de monção das américas do WCRP. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia Sinótica, Climatologia e Modelagem Climática.

Anita Rodrigues de Moraes Drumond, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Possui graduação (1998), mestrado (2001) e doutorado (2005) em Meteorologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente, realiza pos doutorado no IAG/USP investigando os eventos de extremos climáticos na Bacia do Prata e mudanças associadas no transporte de umidade atmosférica. Atuou como Professora Visitante do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo entre 2019 e 2021, colaborando como docente e orientadora do Programa de Pós Graduação em Análise Ambiental Integrada da UNIFESP. Entre 2008 e 2018 trabalhou como pesquisadora na Universidad de Vigo (Espanha) no desenvolvimento de análises Lagrangeanas do transporte de umidade atmosférica. Além disso, participou no corpo docente dos programas de Máster en Ciéncias del Clima durante 2009-2014 e de Máster Universitário en Oceanografía em 2017 e 2018. Entre as linhas de pesquisa desenvolvidas, estão: modelos de circulação geral, análises estatisticas do clima, transporte de umidade atmosférica, variabilidade climatica e extremos, interação oceano-atmosfera.

Referências

ALTAMIRANO, R. J. A. Climatologia dos eventos chuvoso e secos severos, extremos e muito extremos usando o Índice de Precipitação Normalizada (SPI) para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, Dissertação (Mestrado em Meteorologia) —Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE: São José dos Campos, 2010.

ARAÚJO, G. P.; DUNDER, B. D.; ZANIRATO, S. H. Ações do Consórcio Intermunicipal do ABC que Convergem com as Adaptações às Mudanças Climáticas Globais em Grandes Centros Urbanos: uma Análise do 1°Plano Plurianual Regional Participativo do Grande ABC. In: 1º ANNAPAS SUDESTE: Sustentabilidade e interdisciplinaridade: Avanços e desafios para o desenvolvimento. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade. 26-28 set., 2018.

BLAIN, G. C.; BRUNINI, O. Avaliação e adaptação do Índice de Severidade de Seca de Palmer (PDSI) e do Índice Padronizado de Precipitação (SPI) às condições climáticas do Estado de São Paulo. Bragantia (online), v. 64, n. 4, 2005, p. 695-705. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/brag/a/vShvq4MQggzntcxjnqRS8GN/?lang=pt>. Acesso em: 19 jul. 2021.

CARVALHO, M. Â. C. C.d. et al. Drought Monitoring Based on Remote Sensing in a Grain-Producing Region in the Cerrado–Amazon Transition, Brazil. Water, v.12, 3366 p., 2020. Disponível em: <https://www.mdpi.com/2073-4441/12/12/3366>. Acesso em: 23 jul. 2021.

COELHO, C.A.S.; et al. The 2014 southeast Brazil austral summer drought: Regional scale mechanisms and teleconnections. Clim. Dyn, v. 46, p. 3737–3752, 2016.

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ. A bacia: caracterização geral. Disponível em: <https://comiteat.sp.gov.br/a-bacia/caracterizacao-geral/>. Acesso em 23 jul. 2021.

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DO GRANDE ABC. Plano de Ação de Enfrentamento às Mudanças Climáticas do Grande ABC. 2016. Disponível em: <https://consorcioabc.sp.gov.br/imagens/noticia/Plano%20de%20Acao%20de%20Enfrentamento%20as%20Mudancas%20Climaticas%20do%20Grande%20ABC.pdf>. Acesso em 12 jul. 2021.

CUNHA, A.P.M.A. et al. Changes in the spatial–temporal patterns of droughts in the Brazilian Northeast. Atmos. Sci. Lett, v. 19, p. 1–8, 2018.

DIÁRIO DO GRANDE ABC. Temporal castiga e para o Grande ABC. 2010. Disponível em: <https://www.dgabc.com.br/Noticia/282879/temporal-castiga-e-para-o-grande-abc>. Acesso em: 16 jul. 2021.

DRUMOND, A. et al. Dry and Wet Climate Periods over Eastern South America: Identification and Characterization through the SPEI Index. Atmosphere, v.12, n.2, 2021.

FERNANDES, R. A.; VALVERDE, M.C. Análise da resiliência aos extremos climáticos de chuva: Estudo preliminar na região de Mauá no ABC Paulista – São Paulo. Revista Brasileira de Ciências Ambientais. n.44 , p. 1-17, 2017.

FERNANDES, V. R. et al. Secas e os impactos na região sul do Brasil. Revista Brasileira de Climatologia, [S.l.], v. 28, 2021. ISSN 2237-8642. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/74717/43814>. Acesso em: 21 jun. 2021.

FONTÃO, Pedro Augusto Breda; ZAVATTINI, João Afonso. Variabilidade das chuvas anuais na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e no Sistema Cantareira: classificação e frequência dos anos-padrão. Revista Brasileira de Geografia Física, [S.l.], v. 12, n. 2, p. 457-469, 2019.

GARGIULO, J. R. B. C. O reservatório Billings. In: Reservatórios que abastecem São Paulo: problemas e perspectivas. Orgs: POMPÊO, M.; MOSCHINI - CARLOS, V. São Paulo: Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, 2020.

GOZZO, L. et al. Climatology and Trend of Severe Drought Events in the State of Sao Paulo, Brazil, during the 20th Century. Atmosphere, v. 10, n. 4, 2019.

GUTIERREZ, A. P. et al. Drougth preparedness in Brazil. Weather and Climate Extremes, v. 3, p. 95-106, 2014.

GUTTMAN, N.B. Comparing the Palmer drought index and the standardized precipitation index. Journal of the American Water Resources Association, v. 34, n. 1, p. 113-121, 1998.

HAYES, M. et al. The Lincoln Declaration on Drought Indices: Universal meteorological drought index recommended. Bull. Am. Meteorol. Soc, v. 92 , p. 485–488, 2011.

HUFFMAN, G. J.; BOLVIN, D. T.; NELKIN, E. J. Day 1 IMERG Final Run Release Notes, 2015, p. 1-9. Disponível em: <https://gpm.nasa.gov/sites/default/files/document_ files/IMERG_FinalRun_Day1_release_notes.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2021.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). IBGE - Cidades. 2010. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?lang=&coduf=35&search=sao-paulo>. Acesso em: 10 jul. 2021.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Malha Municipal. 2021. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais/15774-mal has.html?=&t=o-que-e>. Acesso em: 10 jul. 2021.

IPCC. Central and South America. In Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Part B: Regional Aspects. Contribution of Working Group II to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. V.R. Barros, C.B.Field, D.J. Dokken, et al., Eds.: 1499–1566. Cambridge, UK and New York, NY: Cambridge University Press, 2014.

IPCC. Global Warming of 1.5°C: Impacts of 1.5ºC global warming on natural and human systems. c. 3, 2018.

IPCC. Managing the Risks of Extreme Events and Disasters to Advance Climate Change Adaptation: Special Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge University Press. 2012.

IPCC. Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, A. Pirani, S. L. Connors, C. Péan, S. Berger, N. Caud, Y. Chen, L. Goldfarb, M. I. Gomis, M. Huang, K. Leitzell, E. Lonnoy, J. B. R. Matthews, T. K. Maycock, T. Waterfield, O. Yelekçi, R. Yu and B. Zhou (eds.)]. Cambridge University Press. In Press. 2021.

KARAVITIS, C. A. et al. Application of the Standardized Precipitation Index (SPI) in Greece. Water , v. 3, p. 787-805, 2011.

KUMAR, N. M. et al. On the use of Standardized Precipitation Index (SPI) for drought intensity assessment. Royal Meteorological Society, 2009.

MARENGO, J. A. et al. Caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território brasileiro ao longo do Século XXI: Sumário Técnico – Ministério do Meio AMBIENTE-MMA, Secretaria de Biodiversidade e Florestas – SBF, Diretoria de Conservação Da Biodiversidade – DCBio Mudanças Climáticas Globais e Efeitos sobre a Biodiversidade-Sub projeto: Caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território brasileiro ao longo do Século XXI. Brasília, 2007.

MARENGO, J. A. et al. Changing Trends in Rainfall Extremes in the Metropolitan Area of São Paulo: Causes and Impacts. Frontiers in Climate, 2, 2020a.

MARENGO, J. A. et al. Climatic characteristics of the 2010-2016 drought in the semiarid Northeast Brazil region. Acad. Bras. Cienc, v. 90, p. 1973–1985, 2017.

MARENGO, J. A. et al. Trends in extreme rainfall and hydrogeometeorological disasters in the Metropolitan Area of São Paulo: a review. Annals of the New York Academy of Sciences, p.1–16, 2020b.

MARENGO, J. A.; VALVERDE, M.C.; OBREGON, G. Observed and projected changes in rainfall extremes in the Metropolitan Area of São Paulo. Clim. Res, v. 57, p. 61–72, 2013.

MARENGO, J. A. et al.. A onda de calor de outubro de 2020 na América do Sul central. Revista Internacional de Climatologia. 2021.

MARTINS, E.S.P.R.; MAGALHÃES, A.R.; FONTENELE, D. A seca plurianual de 2010–2017 no Nordeste e seus impactos. Parcerias Estratégicas, v. 22, 2017, p.17–40.

MARQUES, E. et al. Diagnóstico dos assentamentos precários nos municípios da Macrometrópole Paulista Primeiro Relatório. Centro de Estudos da Metrópole — CEM/ Cebrap Fundação de Desenvolvimento Administrativo – FUNDAP. 2013. Disponível em: <https://centrodametropole.fflch.usp.br/sites/centrodametropole.fflch.usp.br/files/user_files/ck editor/654-Relatorio%20II_Assentamentos_Fundap_final_logo.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2021.

MCKEE, T. B.; DOESKEN, N.J.; KLEIST, J. The relationship of drought frequency and duration to time scales. In: Proceedings of the Eighth Conference on Applied Climatology, Boston, MA, USA, 17–22 Jan, 1993; p. 179–184. Disponível em: <https://www.droughtmanagement.info/literature/AMS_Relationship_Drought_Frequency_D uration_Time_Scales_1993.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2021.

MESCHIATTI, M. C.; BLAIN, G. Constantino. Increasing the regional availability of the Standardized Precipitation Index: an operational approach. Bragantia (online) v. 75, n. 4, 2016.

MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. 9ª Edição. São Paulo. Editora Saraiva. cap. 6 e 7. 2017.

NDEHEDEHE, C. E. et al. Hydrological hotspots of climatic influence in Brazil: A two-step regularization approach, Atmospheric Research, v. 246, 2020.

NOBRE, C. A. et al. Some Characteristics and Impacts of the Drought and Water Crisis in Southeastern Brazil during 2014 and 2015. Journal of Water Resourses, v. 8, p. 252–262, 2016.

NOGUEIRA, S. M. et al. Manual de instrução para implantação, gestão e mudanças de hábitos no programa de redução em consumo de água: manual do multiplicador. São Paulo: Cobrape : BBL, Vitalux, Gerentec, ETEP, RESTOR, 2014.

OLIVEIRA, M.C.Q.D. et. al. Air pollution persistent exceedance events in the Brazilian metropolis of Sao Paulo and associated surface weather patterns. Int. J. Environ. Sci. Technol. 2021.

OLIVEIRA, M.; DRUMOND, A.R.M.; ROSÁRIO, N. M.É. Análise comparativa entre as estimativas de precipitação mensal do GPM/IMERG e as medições do DAEE para a região do Grande ABC de 2001 a 2016.. In: Anais da Semana Acadêmica de Engenharia Meteorológica. Anais...Macaé (RJ), LAMET/UENF, 2020. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2021.

OTKIN, J. A. et al. Development of a Flash Drought Intensity Index. Atmosphere. vol. 12, n. 6, 2021.

PALMER, W.C. Meteorological drought. Washington, US Weather Bureau Res, n. 45, 1965.

PDPA. Elaboração do Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings. Relatório Final. Secretaria de Estado do Meio Ambiente Estado de São Paulo. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. 2020.

PEREIRA, V. R. et al. Impacts of climate change on drought: changes to drier conditions at the beginning of the crop growing season in southern Brazil. Bragantia (online) v. 77, n. 1, p. 201-211, 2018.

PONTES FILHO, J. D. et al. Copula-Based Multivariate Frequency Analysis of the 2012–2018. Drought in Northeast Brazil. Water, v.12, 2020.

REBOITA, M. S. et al. Regimes de precipitação na América do Sul: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 25, n.2, p. 185–204, 2010.

REBOITA, M.S. et al. The South Atlantic Subtropical Anticyclone: Present and Future Climate. Front. Earth Sci. p. 7-8, 2018.

REDMOND, K. T.The depiction of drought: A commentary. Bull. Amer. Meteor. Soc., n. 83, p. 1143–1147, 2002.

RODRIGUES, J. F., MARTINI, R.R.; SERNI, P.J.A. Hidreletricidade no Brasil: o que aconteceu com o nosso modelo?.. In: ENCONTRO DE ENERGIA NO MEIO RURAL, Campinas, 2002. Proceedings online. Disponível em: <http://seeds.usp.br/pir/arquivos/congressos/AGRENER2002/pdf/0020.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2021.

SABESP- CHESS. Crise Hídrica, Estratégia e Soluções da Sabesp. 2015. Disponível em: <https://site.sabesp.com.br/site/uploads/file/crisehidrica/chess_crise_hidrica.pdf>. Acesso em: 24 jun 2021.

SANTOS, S. R. Q. et al. Determinação de Regiões Homogêneas do Índice de Precipitação Normalizada (SPI) na Amazônia Oriental Determinação de Regiões Homogêneas do Índice de Precipitação Normalizada (SPI) na Amazônia Oriental. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 32, n. 1, 2017.

SIQUEIRA, B.; NERY, J. T. Análise do Índice Padronizado de Precipitação para o Estado de São Paulo (Analysis of the Standardized Precipitation Index for the State of São Paulo). Revista Brasileira de Geografia Física, (S.l.), v. 10, n. 6, 2017, p. 1775-178. Acesso em: 25 jul. 2021.

STRAHLER, A. N. Physical Geography, John Wiley & Sons, New York, 1969.

TOLMASQUIM, M. As Origens da Crise Energética Brasileira. Revista Ambiente & Sociedade. Ano III. n. 6/7, p. 179-183, 2000.

VALVERDE, M. C.; CARDOSO, A. D. O.; BRAMBILA, R. O Padrão de chuvas na região do ABC Paulista: os extremos e seus impactos. Revista Brasileira de Climatologia, v. 22, 2018.

VALVERDE, M. C. The interdependence of climate and socioeconomic vulnerability in the ABC Paulista Region. Ambiente e Sociedade, v. 20, n.3, p. 39–60, 2017.

VALVERDE, M. C. et al. Urban climate assessment in the ABC Paulista Region of São Paulo, Brazil. Science of The Total Environment, v. 735, 2020.

VALVERDE, M. C.; SANTOS, C. L. Pluvial Flooding in Santo André City - São Paulo: observation and prediction. In: The 6th International Conference on Flood Management - ICFM6, São Paulo, 2014.

WILHITE, D. A.; GLANTZ. M. H. Understanding the drought phenomenon: The role of definitions. Water Int., v. 10, p.111–120, 1985.

WMO - WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION. Standardized Precipitation Index User Guide. Org.: SVOBODA, M.; HAYES, M.; WOOD, D. (WMO-No. 1090), Geneva, 2012.

Downloads

Publicado

06-10-2022

Como Citar

Oliveira, M. de, do Rosário, N. M. Évora, Rizzo, L. V., Reboita, M. S., & Drumond, A. R. de M. (2022). Identificação e caracterização de eventos climáticos secos e úmidos no ABC Paulista no período de 2000-2020 usando o SPI. Revista Brasileira De Climatologia, 31(18), 457–485. https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15485

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>