CLIMA E SAÚDE: VARIAÇÕES ATMOSFÉRICAS E ÓBITOS POR DOENÇAS CIRCULATÓRIAS

Autores

  • Pedro Germano Murara
  • Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim

DOI:

https://doi.org/10.5380/abclima.v6i0.25588

Palavras-chave:

Climatologia geográfica, Clima e saúde, Ritmo climático, Doenças circulatórias

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo investigar os diferentes tipos de tempoatmosférico e suas relações com os registros de óbitos por patologias doaparelho circulatório no município de Presidente Prudente/SP. As doençascirculatórias estão entre as maiores causas de morte no Brasil e desenvolvemsedevido a diversos fatores (psicológicos, genéticos, alimentícios, entre outros).Além desses fatores, o fluxo sanguíneo está também relacionado às amplitudestérmicas, que contribuem para a vasodilatação e vasoconstrição do sistemacirculatório. Para a realização desta pesquisa foram coletados os dados clínicosde mortalidade no Cartório de Registro Civil, na cidade de Presidente Prudente,referente ao ano de 2007. Durante o mesmo segmento temporal foramcoletados dados meteorológicos (temperatura, precipitação, umidade relativa doar e pressão atmosférica) na Estação Meteorológica da Faculdade de Ciências eTecnologia – UNESP, campus Presidente Prudente. Foram organizados gráficoscom o propósito de comparar os parâmetros climáticos e os registros demortalidades circulatórias na escala diária. O estudo do clima comparado com aocorrência de doenças se faz de extrema importância para determinar como osparâmetros climáticos podem influenciar na saúde e na morte das pessoas.Sabe-se que as doenças circulatórias resultam principalmente de fatores derisco (sedentarismo, obesidade, entre outros), além dos parâmetros climáticos.Os resultados apontaram para uma maior concentração de óbitos quando ossistemas atmosféricos estáveis atuavam sobre a área. Os dias com maiornúmero de óbitos por doenças circulatórias estiveram relacionados com períodosde estiagem associados às maiores amplitudes térmicas e dias com baixosvalores de umidade relativa do ar, demonstrando maior concentração dosagravos quando os sistemas atmosféricos estáveis atuavam sobre a área ouquando os mesmos sofriam um aquecimento basal.

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Publicado

26-01-2021

Como Citar

Murara, P. G., & Amorim, M. C. de C. T. (2021). CLIMA E SAÚDE: VARIAÇÕES ATMOSFÉRICAS E ÓBITOS POR DOENÇAS CIRCULATÓRIAS. Revista Brasileira De Climatologia, 6. https://doi.org/10.5380/abclima.v6i0.25588

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