A participação dos alunos indígenas nas escolas públicas da cidade de Dourados - MS: a existência de um pacto de silêncio

Autores

  • Selma Das Graças Lima UFGD

Palavras-chave:

Alunos indígenas. Preconceito. Educação Escolar Indígena.

Resumo

O presente trabalho se propõe ao exercício de etnografar sobre a presença indígena em escolas públicas da cidade de Dourados. No espaço urbano, novas relações vão se estabelecer no interior da escola. Elas apontam para tensões e dificuldades nas relações entre alunos indígenas, profissionais de educação e com os demais alunos da escola. Por outro lado, institui formas de cooperação e amizade entre alunos indígenas e não indígenas. O trabalho discute essa situação de interação, considerando as diferentes percepções dos alunos indígenas, alunos não indígenas, professores, pais e demais funcionários da escola. A autora é professora efetiva da rede estadual de ensino e leciona para alunos indígenas na cidade de Dourados, o que facilita a proximidade com o universo a ser pesquisado. Os dados apresentados resultam de entrevistas, conversas, registros dos alunos indígenas e observação do cotidiano da escola. A preocupação central é investigar os motivos que levam os alunos indígenas a buscarem as escolas da cidade, tendo em conta que, em suas aldeias, as escolas indígenas oferecem educação intercultural voltada para o atendimento das características organizacionais e das práticas culturais indígenas, em consonância com a legislação brasileira.

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Biografia do Autor

Selma Das Graças Lima, UFGD

Mestre em Antropologia Sociocultural pela UFGD. Professora da Rede Estadual de Ensino de MS.

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Publicado

2015-10-07

Como Citar

Lima, S. D. G. (2015). A participação dos alunos indígenas nas escolas públicas da cidade de Dourados - MS: a existência de um pacto de silêncio. Revista Ñanduty, 3(3), 24–31. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/3702

Edição

Seção

Artigos do Dossiê