https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/issue/feedRevista Ñanduty2024-01-09T14:18:49+00:00Dra. Aline Castilho Crespe Lutti (UFGD), Dra. Simone Becker (UFGD) e Yuri Tomaz dos Santos (mestrande PPGAnt/UFGD)revistappgant@gmail.comOpen Journal Systems<p>A revista eletrônica <em>Ñanduty</em> é o periódico semestral do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFGD, o qual possui área de concentração em Antropologia Sociocultural e três linhas de pesquisa, a saber: (1) Etnicidade, Diversidade e Fronteiras; (2) Etnologia, Educação Indígena e Interculturalidade; (3) Arqueologia, Etno-história e Patrimônio Cultural.</p> <p> </p> <p> </p> <p align="left"><strong>Qualis:</strong> B5 (<a title="Outros estratos" href="https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/about/editorialPolicies#custom-5" target="_blank" rel="noopener">Outros estratos</a>)<br /><strong>Área do conhecimento:</strong> Antropologia<br /><strong>Ano de fundação:</strong> 2012<br /><strong>e-ISSN:</strong> 2317-8590<br /><strong>Título abreviado:</strong> Ñanduty<br /><strong>E-mail:</strong> <a href="mailto:%72%65%76%69%73%74%61%70%70%67%61%6e%74@%67%6d%61%69%6c.%63%6f%6d">revistappgant@gmail.com</a><br /><strong>Unidade:</strong> PPGAnt<br /><strong>Prefixo DOI:</strong> 10.30612</p> <p align="left"><a title="Indexadores" href="https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/indexadores"><strong>Indexadores</strong></a></p>https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17882Universidades em transformação? Tensionamentos e possibilidades a partir de múltiplos saberes2024-01-08T20:44:34+00:00Antônio Augusto Oliveira Gonçalvesantonio.goncalves@uemg.brCamila Mainardicamilamainardi@ufg.brTatiana Maciel Gontijo de Carvalhotatiana.maciel@uemg.br<p>A presença indígena, quilombola, negra, de lideranças, integrantes de comunidades ancestrais, entre demais sábias e sábios de povos tradicionais nos espaços acadêmicos, têm produzido diversas provocações como tensionamentos quanto a abertura ao diálogo inter e transepistêmico nas instituições produtoras de conhecimento, as universidades. Ocorrem tensionamentos quando se desestabilizam matrizes eurocêntricas e aberturas dialógicas quando outras epistemologias se apresentam.</p> <p>Considerando a presença de múltiplos saberes nas universidades, que os saberes de povos tradicionais e os saberes acadêmicos não são comensuráveis (Carneiro da Cunha, 2009), nem estão isentos de relações de poder - práticas racistas e epistemicídas são constantemente atualizadas (Carneiro, 2005) -, mas que o ‘encontro’ destes produz transformações nas instituições e fora delas, este dossiê se propôs a compartilhar reflexões e experiências que tratam das relações entre diferentes saberes e seus modos de produção nas universidades ou a partir do encontro - em sala de aula, em cursos de formação docente e em projetos de extensão, <br>como se verá nos textos aqui reunidos - promovido por elas.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17885Saber com(o) ebó epistemológico: angústias sobre tela a partir de uma umbandista2024-01-09T10:43:14+00:00Jaqueline de Oxóssiadnaacacio.oxossi@gmail.comYuri Tomaz dos Santosyuri.tomaz90@gmail.comFabiana Marques do Carmoodarafabi@gmail.com<p>Trata-se de um texto colaborativo, produzido a seis mãos, sem muitas referências bibliográficas justamente para des-re-pensar os cânones dos saberes acadêmicos, que tece críticas contundentes ao capitalismo, consumismo e individualismo no mundo contemporâneo, expõe a preocupação com a vida, de humanos, não humanos e mais que humanos, e denuncia o distanciamento entre a academia e as comunidades ancestrais.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17886Quanto tempo o tempo tem: um diálogo entre Prigogine e Èṣù2024-01-09T11:01:02+00:00Alessandra Maria da Silva Gomesalessandra@medicina.ufmg.br<p>Este artigo tem como objetivo abordar o tempo e sua relação na transformação dos espaços, <br>considerando uma reflexão a respeito da ciência ocidental e os pilares filosóficos que compactuam com <br>hierarquias sociais fundamentadas em estruturas tradicionais de poder. Então, pensar o tempo nesta <br>proposta se apresenta como possibilidade deste construir-se por meio de outras narrativas. Para acessar <br>um novo olhar, descentraliza-se o pensamento, trazendo à tona outros imaginários e, neste caso, os das <br>Filosofias Africanas, no qual a natureza dos acontecimentos e manutenção dos espaços está, também, <br>alicerçada nas crenças de sua religiosidade.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17887Ãxyga maramamytopaãwa, xiwe: cerimônia de cura x doença espiritual entre os povos Apyãwa e Inỹ2024-01-09T11:17:47+00:00Kória Valdvane Tapirapékoriatapirape@gmail.com<p>Neste artigo tratarei de ãxyga maramamytopaãwa, termo utilizado no contexto do Povo <br>Apyãwa, o qual pode ser aproximado como "cerimônia de cura" ou "ritual de cura". No contexto dos <br>Apyãwa, o ãxyga aparamamytoparama’e (espírito) que cura o enfermo, livrando-o da sua doença. Já no <br>contexto dos Inỹ, é o xiwe que abrange um significado muito amplo, vinculado aos saberes sagrados, <br>aos etyma (territórios) e aos ãxyga (espíritos) que equilibram a vida humana. Essa cerimônia, também <br>conhecida como ãxyga maramamytopaãwa ou xiwe, é essencial para a saúde física, mental e espiritual <br>dos membros da comunidade</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17888Perspectivas em formação: Saberes da floresta (2020), de Márcia Wayna Kambeba, na formação docente e as literaturas indígenas na sala de aula2024-01-09T11:23:46+00:00Fernanda Vieira de Sant'Annafernandavieira@ikamiaba.com.brCarolina Demétrio de Oliveira Costacaroldmetrio@gmail.com<p>As literaturas Indígenas, de África e Afrodiaspóricas são essenciais para uma formação docente pautada nas relações étnico-raciais e consistente com a abordagem de temas contemporâneos que afetam a sociedade em diferentes escalas, auxiliando na criação de pontes para o aprendizado de indígenas e não-indígenas, alimentando o diálogo sobre as diversas formas de pensar o mundo. Esta <br>pesquisa qualitativa de abordagem bibliográfica se propõe a dialogar sobre a contribuição das literaturas indígenas na formação docente em Letras para o atendimento consistente da Lei 11.645/2008, tendo como obra principal Saberes da Floresta (2020), de Márcia Wayna Kambeba.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17889Ensino de História e Educação Ambiental: propostas didáticas para adiar o fim do mundo2024-01-09T11:42:04+00:00Luciana Leite da Silvaluciana_leite@ufcat.edu.brAline do Carmo Costa Barbosaalinedocarmob@gmail.com<p>O presente artigo tem a proposta de refletir sobre as relações entre Ensino de História e Educação Ambiental. A partir de um breve levantamento de estudos já existentes sobre essa temática em livros didáticos, apresentamos alguns limites e possibilidades de trazermos para o campo da história outras experiências de viver e estar no mundo. Nesse movimento dialógico, aspectos do pensamento formulado por autores como Davi Kopenawa e Ailton Krenak são apresentados como geradores tanto de problematizações, como também de possíveis caminhos que fogem da lógica mercantilista moderno-ocidental</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17890Raça e língua: o antirracismo na formação de professores de inglês2024-01-09T11:53:26+00:00Tiago José de Santana Silvatiagojose.academico@gmail.comJoyce Rodrigues da Silva Magalhãesjoyce.magalhaes@uneal.edu.br<p>Neste trabalho, objetivamos<br>implementar uma prática antirracista na formação de professores de inglês da UNEAL – Campus I e <br>refletir sobre a relação entre racimo e linguagem e suas implicações na sala de aula. Buscamos contribuir <br>significativamente para uma formação mais crítica, antirracista e decolonial. Fundamentamos as <br>discussões nos trabalhos de Almeida (2019), Fanon (2008) e Munanga (2003), que discorrem sobre o <br>racismo na sociedade; hooks (2017) e Troyna e Carrington (2012), que projetam suas perspectivas <br>antirracistas na educação; Kilomba (2019), que pontua como a língua está intimamente ligada às <br>questões raciais; e Rajagopalan (2010) e Moita Lopes (2006), que refletem sobre a origem e os <br>desdobramentos da Linguística Aplicada e outros.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17891As feituras das bonecas Abayomi como uma educação transgressora2024-01-09T12:08:21+00:00Marta Quintilianocarpemubuntu@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo refletir sobre uma oficina de bonecas Abayomi ministrada por <br>mim para os alunos indígenas da disciplina multimeios do curso de Licenciatura Intercultural da <br>Universidade Federal de Goiás. As bonecas Abayomi são ativadoras de memórias afroafetivas que se <br>tornam uma ferramenta pedagógica para uma educação engajada e transgressora nas escolas públicas e <br>universidades federais. Pensando no papel desempenhado pelos estudantes indígenas que também atuam <br>como professores nas suas comunidades.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17893Extensão universitária: experiências da PUC/GOIÁS e SME de Goiânia na formação continuada para a implementação da Lei Federal n° 11.645/20082024-01-09T12:32:13+00:00Fátima Regina Almeida de Freitasfatimareginaalmeida@gmail.comHumberto Moreira Barros Filhoneogouk@gmail.comInez Maria Milhome Vianaiviana079@gmail.comWarlúcia Pereira Guimarãeswarluciapguimaraes2@gmail.com<p>Realizamos aqui um relato de experiência do curso de Extensão Literatura Infantil e Educação para as Relações Étnico-raciais: <br>Caminhos Teóricos, Experiências e Vivências, ofertado a/os profissionais da Rede Municipal de Educação de Goiânia, em parceria com a PUC/GOIÁS, foi desenvolvido no ano de 2022, a partir de uma descrição detalhada de sua organização, realização, assim como da metodologia e avaliação, assim como refletimos sobre sua continuidade. Essas ações vêm possibilitando a ampliação e verticalização de formações voltadas para as questões dos Direitos Humanos, em suas frentes relacionadas à diversidade como a racial, de gênero, enfrentamentoà violência e a vulnerabilidade de crianças e adolescentes.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17894A Oficina Escrevivências como práxis da pedagogia libertadora2024-01-09T12:48:52+00:00Rosânia Oliveira do Nascimentorosaniaoliveira01@gmail.comHellen Rodrigues Batistahellenrodriguesbatista@gmail.com<p>Neste artigo, apresentamos os fundamentos teórico-políticos e as experiências pedagógicas da Oficina Escrevivências a qual estivemos à frente enquanto fundadoras e oficineiras. Em 2017, a Oficina Escrevivências surgiu como prática de desobediência antirracista afirmando a literatura negro-brasileira como práxis da pedagogia libertadora (hooks, 2019)</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17895Dedo de prosa: filosofia e cultura nas tradições Nagô e Guarani – relato de experiência e reflexões2024-01-09T13:02:44+00:00Tatiana Maciel Gontijo de Carvalhotatiana.maciel@uemg.brAna Carolina Moreira Barceloscarolinabarcelos@gmail.comThiago Henrique Oliveira Jardimth24345@gmail.com<p>Relata-se a experiência da execução de um projeto extensionista, vinculado a edital de fomento, em uma Universidade pública, onde criou-se um espaço virtual para o ensino e a troca de saberes sobre aspectos filosóficos e culturais das tradições Nagô e Guarani no Brasil. Registra-se algumas reflexões decorrentes dessa experiência, no âmbito da pertinência do uso de uma metodologia sociopoética, decolonial, para o ensino das culturas africanas e ameríndias e do diálogo entre a filosofia e a cultura em tradições afroindígenas.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17896Do Curral Del Rey à Belo Horizonte: resgate imagético da experiência negra na cidade2024-01-09T13:15:31+00:00Daniel Henrique de Menezes Diasdanielmenezes.arq@gmail.com<p>O presente artigo foi produzido no contexto de escrita da dissertação de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da Universidade Federal de Minas Gerais. A proposta do artigo é discutir a experiência negra no Curral Del Rey, assentamento que existia no território e que foi destruído, para que posteriormente fosse construída a cidade de Belo Horizonte. Na concretização do ideal de construção de uma nova capital, diversas práticas territoriais já consolidadas no território do Curral Del Rey deixaram de existir ou foram transferidas para outros territórios, assim como, a sua população majoritariamente negra que foi obrigada a migrar.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17897Seguindo as forquilhas da amesca: awãkã’p e retomadas nos escritos pataxó 2024-01-09T13:32:20+00:00Antônio Augusto Oliveira Gonçalvesantonioaugusto.sociais@hotmail.comAna Carolina Moreira Barcelosanacarolina.moreira712@gmail.comAna Liz Fernandes dos Santos Davidnalizfsantos@gmail.comMariana Freitas da Silvamarianafreitasmusicaeterapias@gmail.comAgatha Nelise de Castro Jesusagathanelise@gmail.com<p>Este texto é resultado de uma pesquisa sobre as formas de resistências e saberes construídos pelas/os autoras/es pataxó. Nesse artigo, em específico, vamos abordar a retomada através das awãkã’p (narrativas), mormente, com foco na história da Amesca, mãe de gêmeos que morre para garantir a vida dos seus descendentes. Dos seus restos mortais, brota o pé de amesca (Protium heptaphyllum), árvore em cujas forquilhas crescem uma resina utilizada até hoje pelos Pataxó para chamar a presença dos<br>antepassados no território e pedir sua proteção, sobretudo, em momentos de retomada e demarcação de território.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17899Entre avanços e ausências: um olhar sobre o legado colonial da antropologia2024-01-09T13:52:36+00:00Fillipe AlvesFillipe_alves@id.uff.br<p>O presente artigo questiona a monocultura do conhecimento produzida na antropologia ao lançar luz sobre a necessidade de<br>maior compromisso com as políticas de ações afirmativas e acolhimento de pesquisadores negros e indígenas em seus quadros formativos visando um novo modo de produção de saber</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñandutyhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/17900Produção de autoria indígena em programas de pós-graduação na área de antropologia: levantamento de dissertações e teses (2010 a 2022)2024-01-09T14:18:49+00:00Camila Mainardicamilamainardi@ufg.brMarina Barbosa e Silvamariquinha_cs@yahoo.com.br<p>Frente a ausência de informações mais gerais sobre a produção acadêmica de autoria indígena e do desafio de acessá-la para além das redes em que cada um/a está inserido/a, este ensaio tem como objetivo apresentar um mapeamento exploratório da produção indígena na área de Antropologia caracterizando-a a partir de informações sobre o pertencimento étnico, identidade de gênero-sexo e <br>formação inicial das/os autoras/es, mas também a relacionando com os programas de pós-graduação.</p>2023-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ñanduty