1968, revolução politica e revolução dos costumes: Herbert Daniel, estudante, guerrilheiro e exilado

Autores

  • Johnnatan Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.30612/mvt.v5i09.8776

Resumo

Em quase cinco décadas, os movimentos de contestação social ocorridos em 1968 continuam sendo periodicamente revisitados. No contexto brasileiro, podemos observar que reconstruções memorialísticas das transformações comportamentais tem ajudado a conciliar esferas sociais que se acomodaram à ditadura civil-militar instaurada em 1964, com a memória dos grupos de jovens estudantes, artistas, intelectuais e trabalhadores que de alguma forma enfrentaram as brutalidades do regime. Uso do passado que silencia a importância das lutas de oposição política e revolucionária em contrapartida à exaltação das mudanças comportamentais. Assim para analisar as margens de negociação existentes entre as esquerdas que compuseram a “geração 68 brasileira” no que diz respeito a como lidavam com as relações de gênero e as sexualidades, será explorada a trajetória do militante estudantil, guerrilheiro e exilado político Herbert Daniel e como sua homossexualidade foi vivida no decorrer deste processo.

 

Palavras chaves: Geração 68, Ditadura Civil-Militar, Relações de Gênero.

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Biografia do Autor

Johnnatan Monteiro

Formação e atividades: Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Historia da Universidade Federal Fluminense, professor da rede estadual do Rio de Janeiro. Foi aluno do curso de graduação em História na mesma universidade. Também cursou até o 6º período de Licenciatura em Geografia na Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio do Janeiro, além de ser técnico em Propaganda e Publicidade pela Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch.

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Publicado

2018-12-07

Como Citar

Monteiro, J. (2018). 1968, revolução politica e revolução dos costumes: Herbert Daniel, estudante, guerrilheiro e exilado. MovimentAção, 5(09), 78–101. https://doi.org/10.30612/mvt.v5i09.8776