TY - JOUR AU - Abreu, Igor Souza de AU - Santos, Marlene Souza dos PY - 2021/08/02 Y2 - 2024/03/29 TI - Asfixia mecânica versus centralidade do trabalho: a pandemia que desmascara a retórica capitalista JF - MovimentAção JA - Mvt VL - 8 IS - 14 SE - Dossiê: As fronteiras do trabalho em tempos de crise DO - 10.30612/mvt.v8i14.14462 UR - https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/article/view/14462 SP - 176-188 AB - <p>Os debates provocados pelo cenário pandêmico que se instaurou no país e no mundo, tem demonstrado muitos dos conflitos de interesses sobrepostos entre a dualidade saúde pública versus economia. A nível mundial, diferentes estratégias foram sendo adotadas por governos de modo a conter a letalidade do vírus e concomitantemente manter as atividades econômicas ativas. No Brasil, ao contrário de outras nações que privilegiaram desde o início as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao isolamento e distanciamento social, privilegiou-se o funcionamento da economia, o que acarretou o agravamento da crise sanitária no país, que até a presente data já possui taxa de letalidade superior a 300 mil mortos. A cartilha pelo qual tem se orientado o governo Bolsonaro, não trouxe consequências apenas para área da saúde, como também o agravamento das já precárias condições de vida e trabalho da classe trabalhadora brasileira.  Tendo como norte que o trabalho desempenha papel central na vida dos trabalhadores e na manutenção do capital, objetiva-se no presente artigo discutir como a pandemia do coronavírus tem enfraquecido ainda mais as condições de trabalho dos profissionais do país ao passo que a precarização sucedida tem sido vantajosa para a máxima capitalista de expropriação de valor do trabalho.</p><p> </p> ER -