Mulheres à frente no Cerrado e Pantanal: o entrelaçar de força na prática da resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/mvt.v6i10.10594

Palavras-chave:

Mulheres. Meio Ambiente. Auto-organização. Resistência.

Resumo

Pela perspectiva feminista que considera a auto-organização das mulheres um instrumento de luta histórica na resistência das desigualdades, este artigo tem por finalidade apresentar o entrelaçar das forças que movimentam mulheres de comunidades tradicionais e populações locais do Cerrado e Pantanal Sul-mato-grossense revelando aspectos que circundam suas vidas no que diz respeito a forma de organização social, territorial, política e econômica. Em um drástico cenário de falta de acesso a direito humanos básicos, exploração e degradação dos recursos naturais, há uma realidade orgânica nos territórios que define estratégias para criação de bem-estar e soberania, frente as condições de pobreza, expropriação e violação de direitos. Esta realidade é composta por ações praticadas por mulheres no auto- reconhecimento de suas identidades e papel político nas comunidades, que ver-se-á a seguir.

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Biografia do Autor

Nathalia Eberhardt Ziolkowski, ECOA - Ecologia e Ação

Socióloga de formação plea UFMS, mestra em História pela UFGD.

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Publicado

2019-12-19

Como Citar

Ziolkowski, N. E. (2019). Mulheres à frente no Cerrado e Pantanal: o entrelaçar de força na prática da resistência. MovimentAção, 6(10), 96–111. https://doi.org/10.30612/mvt.v6i10.10594