"Minha história não é minha história. Ela é a história de uma geração" - A trajetória de uma militante dos movimentos sociais

Autores

  • Vivian da Veiga Silva UFMS

DOI:

https://doi.org/10.30612/rehr.v12i23.7976

Palavras-chave:

História das mulheres. Movimentos sociais. Militância.

Resumo

Apesar da abertura do campo historiográfico para novas temáticas e novas abordagens, construir uma história das mulheres ainda é um desafio e emerge como um campo marcado por silêncios e lacunas. Nesse sentido, podemos compreender a história oral como uma estratégia para acessar a memória de agentes históricos silenciados e negligenciados. O presente artigo tem como objetivo resgatar elementos referentes à importantes movimentos sociais ocorridos no Brasil a partir da década de 1960, utilizando como fio condutor os relatos de militância de Ana Maria Gomes, socióloga, docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, integrante do denominado Grupo de Osasco e de movimentos de resistência à ditadura militar e reconhecida pela sua expressiva atuação no movimento de mulheres.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vivian da Veiga Silva, UFMS

Socióloga, professora assistente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Campus do Pantanal (Corumbá/MS/Brasil), doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade da Grande Dourados (Dourados/MS/Brasil), pesquisadora do Grupo de Estudos em Gênero, História e Interculturalidade-UFGD e do Núcleo de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (NEG/UFMS).

Referências

BAUMAN, Zygmunt; MAURO, Ezio. Babel – Entre a incerteza e a esperança. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

BRUM, Rosemary Fritsch. História oral e as mulheres. In: COLING, Ana Maria; TEDESCHI, Losandro Antonio. Dicionário Crítico de Gênero. Dourados: Ed. UFGD, 2015, p. 340-347.

BURKE, Peter. Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro. In: BURKE, Peter (org.). A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 1992, p. 7-37.

CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

CASTORIADIS, Cornelius. Uma sociedade à deriva. São Paulo: Ideias & Letras, 2006.

KOFES, Suely; PISCITELLI, Adriana. Memórias de “histórias femininas, memórias e experiências”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 8/9, 1997. 343-354.

PERROT, Michele. Escrever uma história das mulheres. Cadernos Pagu, Campinas, n. 9, 1995. p. 9-28.

RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar – A utopia da cidade disciplinar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira. Osasco 1968: a greve no feminino e no masculino. 2012. 592 p. Tese da área de História Social – Universidade de São Paulo, São Paulo.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, n. 16, julho-dezembro de 1990, p. 5-22.

TEDESCHI, Losandro Antonio. Alguns apontamentos sobre história oral, gênero e história das mulheres. Dourados: Ed. UFGD, 2014.

TEDESCHI, Losandro Antonio. Por uma história menor – uma análise deleuziana sobre a história das mulheres. Revista Estudos Feministas. Florianópolis, 26(1), janeiro-abril/2018.

WOLF, Cristina Scheibe. Machismo e feminismo nas trajetórias de militantes da esquerda armada no Cone Sul dos anos 1970: um olhar do exílio. In: PEDRO, Joana et al. Relações de poder e subjetividades. Ponta Grossa: Editora Todapalavra, 2011, p. 31-48.

WOLF, Cristina Scheibe. Pedaços de alma: emoções e gênero nos discursos da resistência. Revista Estudos Feministas. Florianópolis, 23, março/2015, p. 975-989.

Downloads

Publicado

01-10-2018

Como Citar

Silva, V. da V. (2018). "Minha história não é minha história. Ela é a história de uma geração" - A trajetória de uma militante dos movimentos sociais. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 12(23), 187–209. https://doi.org/10.30612/rehr.v12i23.7976