O rock e a cultura evangélica juvenil: música & identidades

Autores

  • Laís Cândida Ferreira

Palavras-chave:

Rock. Cultura evangélica. Identidades juvenis.

Resumo

O presente artigo analisa as formas de inserção do rock no cenário protestante brasileiro, bem como sua influência para a formação de identidades juvenis. Para tal propósito foram tomadas como fontes de estudo as canções de duas bandas: Oficina G3, atuante no mercado nacional evangélico desde 1990, e Desertor, representante do cenário underground evangélico desde 1995. A análise das canções em seu conjunto, compreendendo questões estruturais e contextuais, mostrou que essas bandas estão dialogando de forma intensa com o mercado secular, tanto em questões estéticas ligadas à sua performance quanto técnicas, referentes à sua musicalidade. Por outro lado, as ideias que procuram ser transmitidas permanecem ligadas à tradição pietista, mesmo no caso da Desertor que tem letras ligadas à temática punk. Observa-se que o campo protestante tem reorganizado seu diálogo com o cenário secular na tentativa de que seus adeptos, particularmente os jovens que estão mais propensos às mudanças, encontrem um campo fértil para a afirmação de uma identidade que respeite suas questões culturais, o que acaba contribuindo para a continuidade das ideias centrais do discurso.

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Como Citar

Ferreira, L. C. (2014). O rock e a cultura evangélica juvenil: música & identidades. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 7(14). Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/historiaemreflexao/article/view/2942