ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;">A revista <em>Entre-Lugar</em> é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados.</p> <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;">Informamos que apenas os artigos do vol. 8, n. 15 (2017) e posteriores possuem DOI (Digital Object Identifier).</p> Editora da Universidade Federal da Grande Dourados pt-BR ENTRE-LUGAR 2176-9559 <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br /><br /></p><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol> Os processos de multipolaridade territorial e religiosa na comunidade quilombola Maria Theodora (ACTHEO) no município de Corumbá (MS) https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/15373 <p>O trabalho tem a perspectiva de analisar os processos de multipolaridade territorial e religiosa na comunidade quilombola Maria Theodora Gonçalves (ACTHEO) no município de Corumbá–MS. Através da análise dos eventos estabelecidos na produção espacial da comunidade quilombola, procura-se compreender o processo de deslocamentos das famílias quilombolas e os fluxos da cerimônias religiosas entre as Tendas Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora da Conceição e o Vale dos Orixás. Neste sentido, procuramos compreender a realidade vivenciada dos núcleos familiares quilombolas da ACTHEO. Optou-se em fazer uma pesquisa a partir de dados primários e secundários através das seguintes intervenções: revisão bibliográfica, levantamento de dados junto à Fundação Cultural Palmares (FCP), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Instituto da Mulher Negra do Pantanal (IMNEGRA), Coordenadoria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial de Corumbá (CPPPIR), além da realização do período de convivência na comunidade, entrevistas com lideranças quilombolas e fiéis que frequentam os espaços religiosos da comunidade quilombola. A proposta é compreender a dinâmica de resistência territoriais, sociais e religiosas da comunidade quilombola, tendo como cenário central a multipolaridade territorial e religiosa entre o território tradicionalmente ocupado e o Vale dos Orixás.</p> João Batista Alves de Souza Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 15 37 10.30612/rel.v14i27.15373 A gastronomia enquanto atrativo cultural em Campo Grande (MS): um estudo de caso da Avenida Bom Pastor https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16625 <p>A gastronomia é reconhecidamente um importante fator a ser considerado na atividade turística, uma vez que, enquanto condição vital, a alimentação é necessária durante o desenvolvimento das práticas turísticas dos viajantes. Porém, além desta necessidade, a gastronomia também pode se consolidar como um atrativo turístico de fato. Neste contexto, a presente pesquisa tem como princípio investigar o potencial turístico da Avenida Bom Pastor, em Campo Grande-MS. Por meio de discussão teórica, construção de inventário de oferta e aplicação de questionários com os empreendedores da avenida, foi possível identificar que a avenida se enquadra como um potencial atrativo turístico em Campo Grande-MS. Porém, observa-se que, apesar dos aspectos positivos e comodidade oferecidas pela variedade de empreendimentos na avenida, alguns aspectos como segurança, divulgação e estacionamento devem ser melhorados para uma experiência mais satisfatória dos turistas e visitantes.</p> Bruno de Souza Lima Anadir Saraiva Marta Regina da Silva Melo Daniela Sottili Garcia Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 38 62 10.30612/rel.v14i27.16625 Análise da temperatura de superfície na área do Parque Nacional das Emas e sua zona de amortecimento https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16826 <p>Esta pesquisa objetivou analisar a variação da temperatura de superfície (TS) na área do Parque Nacional das Emas (PNE) e sua zona de amortecimento (ZA), unidade de conservação do Cerrado que se encontra envolta por atividades agropecuárias que descaracterizam sua funcionalidade. Para isso, foram utilizadas imagens da plataforma Landsat8 de janeiro de 2019 a dezembro de 2020 e o Sistema de Informação Geográfica ArcGIS 10.1®, onde a TS foi calculada seguindo os procedimentos descritos no algoritmo SEBAL (BASTIAANSEN, 1995; ALLEN et al. 2002). A expansão agrícola na ZA resulta em diferentes faixas de TS, sendo que as áreas não vegetadas apresentaram temperaturas médias de 32,2ºC, seguidos das áreas de pastagem (31,7ºC), grãos (30,8ºC), entre outras áreas de lavoura (30,6ºC). Já áreas com fitofisionomias do Cerrado apresentaram TS mais amenas: 27,5ºC em formações florestais, 28,8ºC em savanas e 30,8ºC em campos. Isso demonstra que o baixo percentual de áreas conservadas e a pouca conectividade entre os fragmentos eleva as temperaturas médias na ZA e potencializa impactos sobre a biodiversidade como o aumento dos efeitos de borda, o isolamento da unidade de conservação e o risco de incêndios nos períodos de estiagem.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Unidade de Conservação. Temperatura de Superfície. Uso da Terra e Cobertura Vegetal. Sensoriamento Remoto<strong>.</strong></p> Germano Silva Albuquerque Alécio Perini Martins Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 63 86 10.30612/rel.v14i27.16826 Diagnóstico da distribuição espacial da intensidade das ilhas de calor superficiais e da vegetação em Presidente Prudente – SP/Brasil https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/17412 <p>O presente trabalho tem por objetivo diagnosticar e analisar a distribuição espacial da intensidade das ilhas de calor superficiais em Presidente Prudente - SP, considerando as características dos diferentes tipos de usos e coberturas das superfícies e dos sistemas atmosféricos atuantes nos 30 dias que antecederam a tomada das imagens de satélite. O tratamento das imagens de satélite resultou na produção de dois mapas termais e de NDVI (Índice de Vegetação por Diferencial Normalizada), sendo um representativo do período seco (15/07/2017) e o outro do período chuvoso (23/01/2018). Os resultados mostraram que as ilhas de calor superficiais foram identificadas no período chuvoso. No período seco houve certa homogeneização das diferenças das temperaturas dos alvos entre o rural e o urbano. A redução de água no sistema diminui a atividade fotossintética. As gramíneas secam e o solo exposto propicia o aumento das temperaturas dos alvos, deixando-os parecidos com as temperaturas das áreas construídas. No período chuvoso, com o maior desenvolvimento vegetativo as temperaturas dos alvos no rural diminuem evidenciando as maiores intensidades das ilhas de calor urbanas.</p> Luana Novais de Andrade Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 87 109 10.30612/rel.v14i27.17412 A implementação do novo currículo de Teresina no componente de Geografia e seus impactos na prática docente https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/15113 <p>O presente trabalho baseia-se nas novas percepções sobre o Ensino de Geografia e suas expectativas de aprendizagem dentro das Diretrizes Curriculares do Município de Teresina. Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral analisar os impactos da implementação do novo Currículo de Teresina na área da Geografia escolar desse município. Para tanto, foi preciso verificar como os gestores escolares estão orientando os professores sobre o novo Currículo de Teresina, no componente da Geografia. A metodologia aplicada constituiu-se em levantamento bibliográfico, análise documental a respeito da construção curricular e aplicação de questionários com a finalidade de entender as interferências do novo currículo sobre as ações do professor de Geografia. Os resultados mostram que os professores têm o conhecimento da existência do Currículo de Teresina e da possibilidade de uso para alinhar suas ações em sala de aula. Por fim, espera-se que esta pesquisa contribua para um novo olhar sobre esse tema.</p> Danielly Borges de Sousa Sara Raquel Cardoso Teixeira de Sousa Thais Costa Medeiros Carlos de Oliveira Bispo Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 110 130 10.30612/rel.v14i27.15113 A dinâmica de uso da terra em Terras Indígenas e Unidades de Conservação na fronteira de Antônio João-MS e Paraguai https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16382 <p>A faixa de fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com Paraguai é marcada, por um lado, por uma dinâmica fluída e porosa no que concerne às relações comerciais entre as localidades e, de outro, pela rigidez e dureza, demonstrada, por exemplo, na apropriação para o uso da terra. A ocupação desta fronteira não é exclusivamente territorial, é sucessivamente temporal, depende dos atores sociais públicos e privados, que a constroem, elaboram e dão condições para existência das dinâmicas que nela se estabelecem. Neste contexto, é possível observar que a expansão espacial econômica, sobretudo para atividade agrícola e de pecuária, atrai capital para a mudança de uso da terra, intensificando a pressão sobre áreas mais vulneráveis, como é o caso das Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs).</p> Patricia Silva Ferreira Charlei Aparecido da Silva Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 132 145 10.30612/rel.v14i27.16382 Kinikinau: dinâmica territorial nos processos e vivências https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16264 <p>Os Kinikinau, descendentes dos Guaná, se constituem em um dos grupos étnicos presentes no estado de Mato Grosso do Sul. Dentro do processo de luta para o retorno ao seu território tradicional figura o grupo Kinikinau, que até meados dos anos 1990 era considerado extinto pelo Estado Nacional, e que está em processo constante de reorganização social e busca por seus direitos como povo originário. Analisamos, assim, a dinâmica do território no qual encontram-se inseridos os Kinikinau, compreendendo processos de interação do grupo com os demais povos; o impacto que a Guerra da Tríplice Aliança causou sobre o grupo, expulsando-os de seus territórios e deixando-os como vagantes e desterritorializados; assim como a manutenção da identidade étnica como processo de resistência. Abordamos a importância do território para as populações, principalmente para as etnias indígenas, que imbricam neste uma importância e significado totalmente diferenciados.</p> João Evaldo Ghizoni Dieterich Jones Dari Goettert Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 146 168 10.30612/rel.v14i27.16264 “Nós Guarani Kaiowá rezamos para a terra e as sementes”: a memória ancestral pela vida frente à ofensiva do agronegócio https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16327 <p>A intensificação do avanço do neoextrativismo e dos megaprojetos tem gerado um amplo processo de Estado de Exceção contínuo, sobretudo, para os povos originários. Um dos dispositivos utilizados para alavancar esses projetos é a dimensão institucional e as normativas promovidas pelo corporativismo da elite política do congresso nacional. Este artigo analisa as práticas necropolíticas do Estado brasileiro no contexto de pandemia da Covid-19, refletindo por um lado como o Estado priorizou as projetos ecocidas e genocidas vinculados ao neoextrativismo e banalizou a crise de saúde, e, por outro lado, analisamos a importância da resistência ancestral indígena em defesa da vida. Para isso, utilizamos a revisão bibliográfica narrativa, a análise de documentos-chaves dos movimentos indígenas e entrevistas construídas entre 2020 e 2022. Os caminhos pavimentados pelos povos, evidenciam importantes semeaduras e alteranativas para defendermos a sociobiodiversidade e o território como eixos imprescindiveis para enfrentarmos a crise sistêmica propagada pelas fronteiras do capital</p> Gislaine Monfort Germano Alziro Juliana Grasieli Bueno Mota Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 169 190 10.30612/rel.v14i27.16327 Etnogeografia Terena: terra e território https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16320 <p>Este trabalho é resultado da pesquisa de campo de geografia Terena na Terra Indígena Taunay/Ipegue, localizada no município de Aquidauana/MS. Nesse caso, procuramos descrever a etnogeografia dos Terena da Terra Indígena, incluindo a questão de fronteiras na qual as divisas são delineadas por meio da natureza que está presente no território, tais como: árvores e córregos, que são referências de divisas entre as sete aldeias que compõem a reserva indígena. Para isso, o objetivo do presente artigo é propor o conceito de terra <em>Poké’e </em>e <em>Poké’exa – </em>território na concepção do povo Terena do Território Taunay/Ipegue. Para atingir os objetivos propostos, buscamos fazer consultas de obras de autores indígenas e não indígenas que tratam da questão da terra e do território, incluindo os valores espiritual, mítico, simbólico e cultural. Tivemos a colaboração de vários anciãos das sete aldeias que compõem o território, que ajudaram como orientadores de expedição, informantes, na língua terena, dos lugares importantes para a pesquisa. Finalmente, o conceito de terra <em>Poké’e </em>e <em>Poké’exa – </em>território atingiu êxito devido aos informantes serem falantes da língua terena, e isso foi importante para a pesquisa dos sufixos, dos prefixos e dos radicais das palavras usadas na língua Terena, para finalmente elucidar o significado de terra <em>Poké’e </em>e <em>Poké’exa – </em>território.</p> Paulo Baltazar Marcos Mondardo Celma Francelino Fialho Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 191 207 10.30612/rel.v14i27.16320 A Geografia que se ensina nas escolas indígenas de Mato Grosso do Sul: desafios e práticas de resistência https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16341 <p>Neste artigo apresentamos algumas práticas dos professores de Geografia atuantes em escolas indígenas dos municípios de Dourados, Amambai e Caarapó no estado de Mato Grosso do Sul, no intuito de apontar possibilidades para efetivação da educação intercultural. A pesquisa da qual derivou este texto realizou-se a partir de contatos, visitas e entrevistas semiestruturadas com professores de Geografia atuantes nas escolas indígenas dos municípios pesquisados, o que nos possibilitou identificarmos como a interculturalidade se faz presente no cotidiano destas escolas. Guardadas suas particularidades, as práticas dos entrevistados demonstram aberturas e rasuras no ensino de Geografia instituído nos currículos das escolas indígenas. Tais práticas contribuem para a construção da interculturalidade, permitindo diálogos e trocas entre os conhecimentos geográficos institucionalizados e os saberes espaciais próprios dos povos indígenas. </p> Solange Rodrigues da Silva Flaviana Gasparotti Nunes Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 208 228 10.30612/rel.v14i27.16341 A escola e o território como sentido dos Territórios Etnoeducacionais – TEE: aspectos de conformismo e resistência no TEE Cone Sul (MS) https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16276 <p>O texto apresenta como foi a criação dos etnoterritórios brasileiros dando ênfase ao etnoterritório Cone Sul/MS, onde vivem etnias Guarani e Kaiowá. Tem como objetivo descrever como essa política educacional atende às demandas dos povos originários em consonância com a Constituição Cidadã de 1988, bem como os movimentos contínuos de luta e resistência pela manutenção de uma educação escolar indígena diferenciada, intercultural e bilíngue. Constatamos que diante da realidade distinta das escolas nas diversas aldeias no etnoterritório Cone Sul, diante da conquista e dos avanços dessa política educacional, a luta pela conquista da total autonomia ainda encontra-se em construção.</p> Elâine da Silva Ladeia Silvana de Abreu Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 229 260 10.30612/rel.v14i27.16276 Diferentes olhares em Geografia https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16635 Edson Soares Fialho Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 273 277 10.30612/rel.v14i27.16635 O papel do Estado na reconfiguração territorial da dinâmica econômica no Centro-Oeste brasileiro https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16797 <p style="margin: 0cm; text-align: justify; line-height: 150%;">O presente trabalho tem como objetivo compreender o papel do Estado como organismo indutor de Políticas Públicas que reestruturaram as relações territoriais nas últimas décadas e suas consequências gerais na organização produtiva do centro-oeste brasileiro. O texto conta com três partes. A primeira apresenta o tema, em seguida discutimos o papel do Estado diante das transformações econômicas ocorridas no Centro-Oeste, por fim, temos a conclusão com considerações obtidas durante a investigação sobre os impactos relacionados a reestruturação produtiva da região.</p> Umberto de Andrade Filho Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 262 271 10.30612/rel.v14i27.16797 Do tempo do viver-fazer ao tempo de Godot https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/17409 <p>A Revista Entre-Lugar apresenta a todos/as o primeiro número de 2023, sua vigésima sétima edição. A publicação é resultado do empenho dos autores, dos pareceristas e do apoio técnico recebido da Editora da UFGD, a qual tem dedicado esforços para manter a qualidade e o funcionamento do portal de periódicos. Esse registro do papel desempenhado de forma institucional e coletiva se faz importante e deve ser constante em todas as edições. Iniciamos este editorial pensando em Godot, no tempo de Godot, personagem criada por Samuel Beckett e presente na peça de teatro homônima publicada no ano de 1952. Aqui e neste momento ousamos dizer que a espera por Godot é uma constante, ainda se faz presente nos desafios postos em uma sociedade na qual a construção de princípios equânimes nunca se totaliza, não são concluídos. &nbsp;A ideia do tempo-Godot é que não há o tempo da espera e sim o aqui e agora; é o tempo que deve incorporar ideais e necessidades do presente, sem esquecer o pretérito. &nbsp;Pensamos que o tempo-Godot está na busca de princípios ainda em construção; cuja desconstrução de conquistas e ideais insiste em serem desfeitas de tempos e tempos; na insistência e na perseverança necessária para lidar com retrocessos e na ambiguidade de uma sociedade que insiste em não se reconhecer no seu tempo histórico-social. É como se os arranjos sociais, na tessitura da vida não possam incorporar a ideia da mudança, de justiça socioambiental, de igualdades nos mais diversos aspectos e mesmo naquilo que incorpora a mobilidade social. Neste sentido que devemos pensar em Estragon, nos parece que sua fala é o fazer, a insistência do pensar e do fazer</p> Charlei Aparecido da Silva Patrícia Silva Ferreira Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR 2023-08-16 2023-08-16 14 27 08 13 10.30612/rel.v14i27.17409