https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/issue/feed ENTRE-LUGAR 2023-08-18T17:22:22+00:00 Charlei Aparecido da Silva charleisilva@ufgd.edu.br Open Journal Systems <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;">A revista <em>Entre-Lugar</em> é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados.</p> <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;">Informamos que apenas os artigos do vol. 8, n. 15 (2017) e posteriores possuem DOI (Digital Object Identifier).</p> https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/15373 Os processos de multipolaridade territorial e religiosa na comunidade quilombola Maria Theodora (ACTHEO) no município de Corumbá (MS) 2022-10-10T19:57:30+00:00 João Batista Alves de Souza joao.batista@ifms.edu.br <p>O trabalho tem a perspectiva de analisar os processos de multipolaridade territorial e religiosa na comunidade quilombola Maria Theodora Gonçalves (ACTHEO) no município de Corumbá–MS. Através da análise dos eventos estabelecidos na produção espacial da comunidade quilombola, procura-se compreender o processo de deslocamentos das famílias quilombolas e os fluxos da cerimônias religiosas entre as Tendas Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora da Conceição e o Vale dos Orixás. Neste sentido, procuramos compreender a realidade vivenciada dos núcleos familiares quilombolas da ACTHEO. Optou-se em fazer uma pesquisa a partir de dados primários e secundários através das seguintes intervenções: revisão bibliográfica, levantamento de dados junto à Fundação Cultural Palmares (FCP), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Instituto da Mulher Negra do Pantanal (IMNEGRA), Coordenadoria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial de Corumbá (CPPPIR), além da realização do período de convivência na comunidade, entrevistas com lideranças quilombolas e fiéis que frequentam os espaços religiosos da comunidade quilombola. A proposta é compreender a dinâmica de resistência territoriais, sociais e religiosas da comunidade quilombola, tendo como cenário central a multipolaridade territorial e religiosa entre o território tradicionalmente ocupado e o Vale dos Orixás.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16625 A gastronomia enquanto atrativo cultural em Campo Grande (MS): um estudo de caso da Avenida Bom Pastor 2023-04-15T19:21:29+00:00 Bruno de Souza Lima bruno_mxSL@hotmail.com Anadir Saraiva anadirsaraiva@gmail.com Marta Regina da Silva Melo marta.melo@uems.br Daniela Sottili Garcia sottili@uems.br <p>A gastronomia é reconhecidamente um importante fator a ser considerado na atividade turística, uma vez que, enquanto condição vital, a alimentação é necessária durante o desenvolvimento das práticas turísticas dos viajantes. Porém, além desta necessidade, a gastronomia também pode se consolidar como um atrativo turístico de fato. Neste contexto, a presente pesquisa tem como princípio investigar o potencial turístico da Avenida Bom Pastor, em Campo Grande-MS. Por meio de discussão teórica, construção de inventário de oferta e aplicação de questionários com os empreendedores da avenida, foi possível identificar que a avenida se enquadra como um potencial atrativo turístico em Campo Grande-MS. Porém, observa-se que, apesar dos aspectos positivos e comodidade oferecidas pela variedade de empreendimentos na avenida, alguns aspectos como segurança, divulgação e estacionamento devem ser melhorados para uma experiência mais satisfatória dos turistas e visitantes.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16826 Análise da temperatura de superfície na área do Parque Nacional das Emas e sua zona de amortecimento 2023-04-15T16:02:28+00:00 Germano Silva Albuquerque germano.geografo@gmail.com Alécio Perini Martins alecioperini@ufj.edu.br <p>Esta pesquisa objetivou analisar a variação da temperatura de superfície (TS) na área do Parque Nacional das Emas (PNE) e sua zona de amortecimento (ZA), unidade de conservação do Cerrado que se encontra envolta por atividades agropecuárias que descaracterizam sua funcionalidade. Para isso, foram utilizadas imagens da plataforma Landsat8 de janeiro de 2019 a dezembro de 2020 e o Sistema de Informação Geográfica ArcGIS 10.1®, onde a TS foi calculada seguindo os procedimentos descritos no algoritmo SEBAL (BASTIAANSEN, 1995; ALLEN et al. 2002). A expansão agrícola na ZA resulta em diferentes faixas de TS, sendo que as áreas não vegetadas apresentaram temperaturas médias de 32,2ºC, seguidos das áreas de pastagem (31,7ºC), grãos (30,8ºC), entre outras áreas de lavoura (30,6ºC). Já áreas com fitofisionomias do Cerrado apresentaram TS mais amenas: 27,5ºC em formações florestais, 28,8ºC em savanas e 30,8ºC em campos. Isso demonstra que o baixo percentual de áreas conservadas e a pouca conectividade entre os fragmentos eleva as temperaturas médias na ZA e potencializa impactos sobre a biodiversidade como o aumento dos efeitos de borda, o isolamento da unidade de conservação e o risco de incêndios nos períodos de estiagem.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Unidade de Conservação. Temperatura de Superfície. Uso da Terra e Cobertura Vegetal. Sensoriamento Remoto<strong>.</strong></p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/17412 Diagnóstico da distribuição espacial da intensidade das ilhas de calor superficiais e da vegetação em Presidente Prudente – SP/Brasil 2023-08-15T20:01:42+00:00 Luana Novais de Andrade luana.novais@unesp.br Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim margarete.amorim@unesp.br <p>O presente trabalho tem por objetivo diagnosticar e analisar a distribuição espacial da intensidade das ilhas de calor superficiais em Presidente Prudente - SP, considerando as características dos diferentes tipos de usos e coberturas das superfícies e dos sistemas atmosféricos atuantes nos 30 dias que antecederam a tomada das imagens de satélite. O tratamento das imagens de satélite resultou na produção de dois mapas termais e de NDVI (Índice de Vegetação por Diferencial Normalizada), sendo um representativo do período seco (15/07/2017) e o outro do período chuvoso (23/01/2018). Os resultados mostraram que as ilhas de calor superficiais foram identificadas no período chuvoso. No período seco houve certa homogeneização das diferenças das temperaturas dos alvos entre o rural e o urbano. A redução de água no sistema diminui a atividade fotossintética. As gramíneas secam e o solo exposto propicia o aumento das temperaturas dos alvos, deixando-os parecidos com as temperaturas das áreas construídas. No período chuvoso, com o maior desenvolvimento vegetativo as temperaturas dos alvos no rural diminuem evidenciando as maiores intensidades das ilhas de calor urbanas.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/15113 A implementação do novo currículo de Teresina no componente de Geografia e seus impactos na prática docente 2023-02-02T15:15:58+00:00 Danielly Borges de Sousa danielly2021.2@gmail.com Sara Raquel Cardoso Teixeira de Sousa sousasrct@gmail.com Thais Costa Medeiros thaysbio2013@gmail.com Carlos de Oliveira Bispo carlos.bispo@ufpe.br <p>O presente trabalho baseia-se nas novas percepções sobre o Ensino de Geografia e suas expectativas de aprendizagem dentro das Diretrizes Curriculares do Município de Teresina. Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral analisar os impactos da implementação do novo Currículo de Teresina na área da Geografia escolar desse município. Para tanto, foi preciso verificar como os gestores escolares estão orientando os professores sobre o novo Currículo de Teresina, no componente da Geografia. A metodologia aplicada constituiu-se em levantamento bibliográfico, análise documental a respeito da construção curricular e aplicação de questionários com a finalidade de entender as interferências do novo currículo sobre as ações do professor de Geografia. Os resultados mostram que os professores têm o conhecimento da existência do Currículo de Teresina e da possibilidade de uso para alinhar suas ações em sala de aula. Por fim, espera-se que esta pesquisa contribua para um novo olhar sobre esse tema.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16382 A dinâmica de uso da terra em Terras Indígenas e Unidades de Conservação na fronteira de Antônio João-MS e Paraguai 2022-11-09T13:55:11+00:00 Patricia Silva Ferreira patiferrera@gmail.com Charlei Aparecido da Silva charleisilva@ufgd.edu.br <p>A faixa de fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com Paraguai é marcada, por um lado, por uma dinâmica fluída e porosa no que concerne às relações comerciais entre as localidades e, de outro, pela rigidez e dureza, demonstrada, por exemplo, na apropriação para o uso da terra. A ocupação desta fronteira não é exclusivamente territorial, é sucessivamente temporal, depende dos atores sociais públicos e privados, que a constroem, elaboram e dão condições para existência das dinâmicas que nela se estabelecem. Neste contexto, é possível observar que a expansão espacial econômica, sobretudo para atividade agrícola e de pecuária, atrai capital para a mudança de uso da terra, intensificando a pressão sobre áreas mais vulneráveis, como é o caso das Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs).</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16264 Kinikinau: dinâmica territorial nos processos e vivências 2022-09-27T00:13:48+00:00 João Evaldo Ghizoni Dieterich joaoevaldo2009@hotmail.com Jones Dari Goettert jonesdari@ufgd.edu.br <p>Os Kinikinau, descendentes dos Guaná, se constituem em um dos grupos étnicos presentes no estado de Mato Grosso do Sul. Dentro do processo de luta para o retorno ao seu território tradicional figura o grupo Kinikinau, que até meados dos anos 1990 era considerado extinto pelo Estado Nacional, e que está em processo constante de reorganização social e busca por seus direitos como povo originário. Analisamos, assim, a dinâmica do território no qual encontram-se inseridos os Kinikinau, compreendendo processos de interação do grupo com os demais povos; o impacto que a Guerra da Tríplice Aliança causou sobre o grupo, expulsando-os de seus territórios e deixando-os como vagantes e desterritorializados; assim como a manutenção da identidade étnica como processo de resistência. Abordamos a importância do território para as populações, principalmente para as etnias indígenas, que imbricam neste uma importância e significado totalmente diferenciados.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16327 “Nós Guarani Kaiowá rezamos para a terra e as sementes”: a memória ancestral pela vida frente à ofensiva do agronegócio 2022-11-09T15:37:30+00:00 Gislaine Monfort gislainecmonfort@gmail.com Germano Alziro germanolimaalziro@gmail.com Juliana Grasieli Bueno Mota julianamota@ufgd.edu.br <p>A intensificação do avanço do neoextrativismo e dos megaprojetos tem gerado um amplo processo de Estado de Exceção contínuo, sobretudo, para os povos originários. Um dos dispositivos utilizados para alavancar esses projetos é a dimensão institucional e as normativas promovidas pelo corporativismo da elite política do congresso nacional. Este artigo analisa as práticas necropolíticas do Estado brasileiro no contexto de pandemia da Covid-19, refletindo por um lado como o Estado priorizou as projetos ecocidas e genocidas vinculados ao neoextrativismo e banalizou a crise de saúde, e, por outro lado, analisamos a importância da resistência ancestral indígena em defesa da vida. Para isso, utilizamos a revisão bibliográfica narrativa, a análise de documentos-chaves dos movimentos indígenas e entrevistas construídas entre 2020 e 2022. Os caminhos pavimentados pelos povos, evidenciam importantes semeaduras e alteranativas para defendermos a sociobiodiversidade e o território como eixos imprescindiveis para enfrentarmos a crise sistêmica propagada pelas fronteiras do capital</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16320 Etnogeografia Terena: terra e território 2022-11-09T15:30:12+00:00 Paulo Baltazar paulo.baltazar@ufms.br Marcos Mondardo marcosmondardo@yahoo.com.br Celma Francelino Fialho celma.fialho@ufms.br <p>Este trabalho é resultado da pesquisa de campo de geografia Terena na Terra Indígena Taunay/Ipegue, localizada no município de Aquidauana/MS. Nesse caso, procuramos descrever a etnogeografia dos Terena da Terra Indígena, incluindo a questão de fronteiras na qual as divisas são delineadas por meio da natureza que está presente no território, tais como: árvores e córregos, que são referências de divisas entre as sete aldeias que compõem a reserva indígena. Para isso, o objetivo do presente artigo é propor o conceito de terra <em>Poké’e </em>e <em>Poké’exa – </em>território na concepção do povo Terena do Território Taunay/Ipegue. Para atingir os objetivos propostos, buscamos fazer consultas de obras de autores indígenas e não indígenas que tratam da questão da terra e do território, incluindo os valores espiritual, mítico, simbólico e cultural. Tivemos a colaboração de vários anciãos das sete aldeias que compõem o território, que ajudaram como orientadores de expedição, informantes, na língua terena, dos lugares importantes para a pesquisa. Finalmente, o conceito de terra <em>Poké’e </em>e <em>Poké’exa – </em>território atingiu êxito devido aos informantes serem falantes da língua terena, e isso foi importante para a pesquisa dos sufixos, dos prefixos e dos radicais das palavras usadas na língua Terena, para finalmente elucidar o significado de terra <em>Poké’e </em>e <em>Poké’exa – </em>território.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16341 A Geografia que se ensina nas escolas indígenas de Mato Grosso do Sul: desafios e práticas de resistência 2022-12-01T14:29:44+00:00 Solange Rodrigues da Silva solangerodrigues@unifap.br Flaviana Gasparotti Nunes flaviananunes@ufgd.edu.br <p>Neste artigo apresentamos algumas práticas dos professores de Geografia atuantes em escolas indígenas dos municípios de Dourados, Amambai e Caarapó no estado de Mato Grosso do Sul, no intuito de apontar possibilidades para efetivação da educação intercultural. A pesquisa da qual derivou este texto realizou-se a partir de contatos, visitas e entrevistas semiestruturadas com professores de Geografia atuantes nas escolas indígenas dos municípios pesquisados, o que nos possibilitou identificarmos como a interculturalidade se faz presente no cotidiano destas escolas. Guardadas suas particularidades, as práticas dos entrevistados demonstram aberturas e rasuras no ensino de Geografia instituído nos currículos das escolas indígenas. Tais práticas contribuem para a construção da interculturalidade, permitindo diálogos e trocas entre os conhecimentos geográficos institucionalizados e os saberes espaciais próprios dos povos indígenas. </p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16276 A escola e o território como sentido dos Territórios Etnoeducacionais – TEE: aspectos de conformismo e resistência no TEE Cone Sul (MS) 2022-11-25T19:28:14+00:00 Elâine da Silva Ladeia elaineladeia@ufgd.edu.br Silvana de Abreu sabreu@ufgd.edu.br <p>O texto apresenta como foi a criação dos etnoterritórios brasileiros dando ênfase ao etnoterritório Cone Sul/MS, onde vivem etnias Guarani e Kaiowá. Tem como objetivo descrever como essa política educacional atende às demandas dos povos originários em consonância com a Constituição Cidadã de 1988, bem como os movimentos contínuos de luta e resistência pela manutenção de uma educação escolar indígena diferenciada, intercultural e bilíngue. Constatamos que diante da realidade distinta das escolas nas diversas aldeias no etnoterritório Cone Sul, diante da conquista e dos avanços dessa política educacional, a luta pela conquista da total autonomia ainda encontra-se em construção.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16635 Diferentes olhares em Geografia 2023-01-10T00:16:44+00:00 Edson Soares Fialho fialho@ufv.br 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/16797 O papel do Estado na reconfiguração territorial da dinâmica econômica no Centro-Oeste brasileiro 2023-02-13T13:51:04+00:00 Umberto de Andrade Filho umbertoandrade008@gmail.com <p style="margin: 0cm; text-align: justify; line-height: 150%;">O presente trabalho tem como objetivo compreender o papel do Estado como organismo indutor de Políticas Públicas que reestruturaram as relações territoriais nas últimas décadas e suas consequências gerais na organização produtiva do centro-oeste brasileiro. O texto conta com três partes. A primeira apresenta o tema, em seguida discutimos o papel do Estado diante das transformações econômicas ocorridas no Centro-Oeste, por fim, temos a conclusão com considerações obtidas durante a investigação sobre os impactos relacionados a reestruturação produtiva da região.</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/17409 Do tempo do viver-fazer ao tempo de Godot 2023-08-14T19:36:45+00:00 Charlei Aparecido da Silva charleisilva@ufgd.edu.br Patrícia Silva Ferreira patty_s.f@hotmail.com <p>A Revista Entre-Lugar apresenta a todos/as o primeiro número de 2023, sua vigésima sétima edição. A publicação é resultado do empenho dos autores, dos pareceristas e do apoio técnico recebido da Editora da UFGD, a qual tem dedicado esforços para manter a qualidade e o funcionamento do portal de periódicos. Esse registro do papel desempenhado de forma institucional e coletiva se faz importante e deve ser constante em todas as edições. Iniciamos este editorial pensando em Godot, no tempo de Godot, personagem criada por Samuel Beckett e presente na peça de teatro homônima publicada no ano de 1952. Aqui e neste momento ousamos dizer que a espera por Godot é uma constante, ainda se faz presente nos desafios postos em uma sociedade na qual a construção de princípios equânimes nunca se totaliza, não são concluídos. &nbsp;A ideia do tempo-Godot é que não há o tempo da espera e sim o aqui e agora; é o tempo que deve incorporar ideais e necessidades do presente, sem esquecer o pretérito. &nbsp;Pensamos que o tempo-Godot está na busca de princípios ainda em construção; cuja desconstrução de conquistas e ideais insiste em serem desfeitas de tempos e tempos; na insistência e na perseverança necessária para lidar com retrocessos e na ambiguidade de uma sociedade que insiste em não se reconhecer no seu tempo histórico-social. É como se os arranjos sociais, na tessitura da vida não possam incorporar a ideia da mudança, de justiça socioambiental, de igualdades nos mais diversos aspectos e mesmo naquilo que incorpora a mobilidade social. Neste sentido que devemos pensar em Estragon, nos parece que sua fala é o fazer, a insistência do pensar e do fazer</p> 2023-08-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 ENTRE-LUGAR