Apontamentos sobre conservadorismo e neoconservadorismo na educação venezuelana

Autores

  • Samuel Hilcías Carvajal Ruiz Universidad Nacional Simón Rodríguez

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v10i30.11905

Palavras-chave:

Conservadorismo, Neoconservadorismo, Liberalismo, Educação, Processo histórico

Resumo

Abordar a influência de uma certa corrente de pensamento em um campo como a educação é uma tarefa complexa. Esse esforço se torna mais complexo quando o foco é ampliado e a intersecção de ideias, abordagens e práticas forjam para dar sentido a uma práxis que ocupa um período histórico importante e vasto. Ainda mais se esse objetivo estiver condicionado pelas limitações de um ensaio sobre uma realidade específica, neste caso como o venezuelano. Esse aviso não é um assunto menor, se alguém se aprofundar na impressão conservadora das concepções pedagógicas que prevaleceram na formação do ethos educacional venezuelano no curso de sua história. Agora, essa referência breve e rápida incorpora na análise sua "antítese", liberalismo político e econômico. Não apenas pela suposta dialética que eles mantêm em princípio, mas porque a configuração histórica dessa práxis política no país se baseia no trânsito situacional de grupos de poder de uma ou outra perspectiva ideológica. Portanto, dadas as advertências do caso, este artigo se propôs a refletir fortemente sobre alguns aspectos significativos que revelam a disputa histórica na educação nacional, para impressionar o sentido que favoreceu os interesses dos setores em conflito. Portanto, permitiu prefigurar aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais que governaram todos os momentos, vislumbrando características do neoconservadorismo em voga hoje.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Samuel Hilcías Carvajal Ruiz, Universidad Nacional Simón Rodríguez

Doutorado em Educação; Professor da 

Universidad Nacional Simón Rodríguez

Caracas, Venezuela

Referências

Acuña, Juan. Estigmas y sacramentos durante el período colonial. Tiempo y Espacio. v. 22, n. 57. Caracas, junio 2012, pp. 9 – 30.

Aizpurúa, R. El siglo XVIII en la “Venezuela colonial”: la sociedad colonial y su crisis. Caracas: Universidad Central de Venezuela. Material mimeografiado (S/f).

Bergucci, Emmanuel. Contribuciones del conservadurismo tradicionalista estadounidense a la conformación de las ideas (neo) liberales. Omnia. Año 16, n. 1, 2010, pp. 180 - 203

Carvajal Ruiz, Samuel H. y Villasmil Socorro, Paulina E. La educación venezolana en el contexto de desarrollo de las tensiones entre lo público y lo privado. En Vidal Peroni, V., Valim de Lima, P. y Kader, C. Redefinición de las fronteiras entre o público e o privado. Sao Leopoldo (Brasil): Oikos Editora, 2018.

Duplá, Francisco Javier. 75 años de la educación venezolana. Revista Sic, abril 2014, p. 115 – 126.

Dussel, Enrique. 1492. El encubrimiento del otro: Hacia el origen del mito de la modernidad. La Paz: Plural Editores. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación – UMSA. 1994.

García Torres, Rafael. Fermín Toro: Teoría racional de la sociedad y republicanismo cívico. Utopía y Praxis Latinoamericana. 2007, v.12, n.36, pp. 77-89

Liévano Aguirre, Indalecio. Bolívar (1783 – 1830): El visionario de la Gran Colombia y el Panamericanismo. New York: Ediciones LAVP, 2017.

Luque, Guillermo. Educación, pueblo y ciudadanía. La educación venezolana en la primera mitad del siglo XX – 1899 – 1950. Caracas: Fundación Editorial “El perro y la rana”, 2010.

Magallanes, Manuel Vicente. Historia Política de Venezuela. Caracas: Ediciones Centauro. 1988.

Marco, José María. Conservadores, liberales y neoconservadores. Fundamentos morales de una sociedad libre. Cuadernos de pensamiento político FAES. Nº 8, año octubre – diciembre de 2005, pp. 129 – 140.

Muniesa, Bernat. Libertad, liberalismo, democracia. Barcelona: El viejo topo. 2008.

Rangel, Antonio. Luces y sombras. Iglesia, poder y Estado en Venezuela. Caracas: Instituto de Altos Estudios del Pensamiento del Comandante Supremo Hugo Chávez Frías. 2016.

Picón Salas, Mariano. La aventura venezolana. Suma Venezuela. Caracas: Editorial Fundación “El perro y la rana”, 2012.

Romero, José Luis. El pensamiento conservador Latinoamericano en el siglo XIX. Prólogo. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1986. Pp. IX - XXXVIII.

Rangel, Domingo Alberto. Capital y desarrollo: La Venezuela Agraria. Tomo I. Caracas: Universidad Central de Venezuela – FACES. 1974.

Salcedo Bastardo, José Luis. Historia fundamental de Venezuela. Caracas: Universidad Central de Venezuela – Ediciones de la Biblioteca, 1996.

Von Beyme, Klaus. El Conservadurismo. Revista de Estudios Políticos (Nueva Época), n.43, enero – febrero, 1985.

Fuentes web consultadas:

https://www.nytimes.com/es/2018/02/07/espanol/opinion/opinion-waisbord-nuevo-conservadurismo-cultural-religion-estado-laico.html

http://www.fundacionspeiro.org/verbo/1965/V-32-P-101-111.pdf

Publicado

2020-12-04

Como Citar

RUIZ, S. H. C. Apontamentos sobre conservadorismo e neoconservadorismo na educação venezuelana. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 10, n. 30, p. 42–60, 2020. DOI: 10.30612/eduf.v10i30.11905. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/11905. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Neoconservadorismo e Educação: reflexões sobre justiça social, inclusão e democracia”

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)