Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN:2237-258X
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DIÁLOGO SOBRE O APRENDER: ENVELHECIMENTO E EDUCAÇÃO NÃO
FORMAL
DIÁLOGO SOBRE EL APRENDIZAJE: ENVEJECIMIENTO Y EDUCACIÓN NO
FORMAL
DIALOGUE ABOUT LEARNING: AGING AND NON-FORMAL EDUCATION
Dante OGASSAVARA
e-mail: ogassavara.d@gmail.com
Thais da SILVA-FERREIRA
e-mail: thais.sil.fe@hotmail.com
Cintia Gonçalves de Mesquita BRITES
e-mail: cintiamesquita2716@gmail.com
Jeniffer FERREIRA-COSTA
e-mail: cjf.jeniffer@gmail.com
José Maria MONTIEL
e-mail: montieljm@hotmail.com
Como referenciar este artigo:
OGASSAVA, D; SILVA-FERREIRA, T.; BRITES, C. G. M.;
FERREIRA-COSTA, J.; MONTIEL, J. M. Diálogo sobre o
aprender: Envelhecimento e educação não formais. Revista
Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023003, 2023. e-
ISSN: 2237-258X. DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16524
| Submetido em: 22/08/2022
| Revisões requeridas em: 18/10/2022
| Aprovado em: 30/12/2022
| Publicado em: 16/03/2023
Editor:
Profa. Dra. Alessandra Cristina Furtado
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Diálogo sobre o aprender: Envelhecimento e educação não formais
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RESUMO: A aprendizagem é um processo que ocorre de maneira indissociável das vivências
humanas e permeia diversos contextos, ambientes e características. Pautado na convergência
entre o envelhecimento populacional e a vivência da aprendizagem durante toda a vida, este
estudo objetivou compilar conhecimentos referentes à vivência do processo de envelhecimento,
destacando os possíveis efeitos da aprendizagem não formal ao longo da vida sobre o indivíduo.
Para tal, realizou-se uma investigação narrativa da literatura científica disponível nos bancos
de dados Scielo e PubMed. Foi possível reconhecer que organizações institucionais que se
atentam para os benefícios da aprendizagem na velhice, estes, versando sobre os benefícios
sociais e individuais, relacionando-se com a criação de redes de apoio, aumento da
independência e sentimentos positivos como a autoestima. Conclui-se que a aprendizagem no
processo de envelhecimento é uma importante fonte de impacto positivo de maneira
multidimensional, favorecendo a qualidade de vida e o bem-estar na velhice.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem. Educação. Envelhecimento.
RESUMEN: El aprendizaje es inseparable de las experiencias humanas e impregna distintos
contextos, entornos y características. Partiendo de la convergencia entre el envejecimiento de
la población y la experiencia del aprendizaje, este estudio pretendía recopilar conocimientos
sobre la experiencia del proceso de envejecimiento, destacando los posibles efectos del
aprendizaje no formal a lo largo de la vida en el individuo. Se realizó una investigación
narrativa de la literatura científica disponible en las bases de datos Scielo y PubMed. Fue
posible reconocer que existen organizaciones institucionales que se dedican a los beneficios
del aprendizaje en la vejez, éstas, versando sobre los beneficios sociales e individuales,
relacionándose con la creación de redes de apoyo, el aumento de la independencia y
sentimientos positivos como la autoestima. Se concluye que el aprendizaje en el proceso de
envejecimiento es una importante fuente de impacto positivo de forma multidimensional,
favoreciendo la calidad de vida y el bienestar en la vejez.
PALABRAS CLAVE: Aprendizaje. Educación. Envejecimiento.
ABSTRACT: Learning is a process that occurs inseparably from human experiences and
permeates several contexts, environments and characteristics. Based on the convergence
between population aging and the experience of learning throughout life, this study aimed to
compile knowledge regarding the experience of the aging process, highlighting the possible
effects of non-formal learning throughout life on the individual. To this end, a narrative
investigation of the scientific literature available in the Scielo and PubMed databases was
conducted. It was possible to recognize that there are institutional organizations that pay
attention to the benefits of learning in old age, these, versing on the social and individual
benefits, relating to the creation of support networks, increased independence and positive
feelings such as self-esteem. It is concluded that learning in the aging process is an important
source of positive impact in a multidimensional way, favoring quality of life and well-being in
old age.
KEYWORDS: Learning. Education. Aging.
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Introdução
O cenário mundial atual está passando por uma mudança demográfica em ritmo
acelerado, marcada pela elevação da expectativa de vida e aumento de indivíduos com idade
mais avançada em relação à população geral (CENTRO INTERNACIONAL DE
LONGEVIDADE BRASIL ILC-BR, 2015). Nos termos dispostos pela Lei 10.741 de 1
de outubro de 2003, no Estatuto da Pessoa Idosa, são reconhecidas como pessoas idosas àqueles
indivíduos com idade superior a 60 anos ou mais (BRASIL, 2003) e, assim como no resto do
mundo, os subgrupos etários abrangidos por esta delimitação vêm crescendo rapidamente no
Brasil. Nesse contexto, destaca-se que no ano de 2018, a população idosa já representava cerca
de 13% da nação brasileira total, sendo estimado que nas próximas três décadas esta
representatividade chegue a dobrar de proporção (INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE, 2019).
O processo de envelhecimento se associa com as alterações estruturais e fisiológicas,
sendo assim, suscita preocupações relativas à integridade dos indivíduos idosos (RESENDE-
NETO et al., 2016). No entanto, estas tendências não são determinantes para que o processo
natural de envelhecimento implique no declínio da funcionalidade e da autonomia
(ANDRIOLO et al., 2016) e, para além da dimensão física e psicológica do indivíduo, cita-se
também que o envelhecer é influenciado por fatores socioculturais dado o ambiente onde os
sujeitos estão inseridos (FALLER; TESTON; MARCON, 2018).
O meio social, referindo-se a sociedade e ao grupo familiar, é atrelado a construção dos
significados atribuídos ao processo de envelhecer e os indivíduos a vivenciá-lo (FALLER;
TESTON; MARCON, 2018). Uma das tendências convergentes ao envelhecimento é a redução
do volume das redes sociais observada entre indivíduos de idade mais avançada, o que
conjuntura um maior risco da pessoa idosa se encontrar em um quadro vulnerável ao ter menos
fontes de suporte social (RABELO; NERI, 2014).
Com o intuito de promover a qualidade de vida da população idosa e subsidiar a
independência funcional deste grupo etário, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002)
propôs o modelo de envelhecimento ativo. Este ideal de estilo de vida consiste em princípios a
serem seguidos para a saúde ser preservada e que se tenha uma vida mais plena. O
envelhecimento ativo se sustenta na manutenção da saúde, segurança e participação social como
elementos centrais da sua proposta, sendo a aprendizagem ao longo da vida um vetor que coloca
em movimento os três pilares anteriormente citados. Salientam-se tais práticas como fatores
protetivos da integridade das pessoas idosas, de modo a promover a construção de redes de
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apoio e manutenção de aspectos psicológicos dos indivíduos, a citar a elevação da autoestima
pela superação de estigmas sociais relativos à posição ocupada enquanto sujeitos idosos
(DERHUN et al., 2022).
A educação e a participação social ofertadas na forma de programas educativos,
favorecem a diminuição do risco eminente do estabelecimento de quadros de vulnerabilidade
durante a velhice, a partir da promoção de uma melhor qualidade de vida ao instrumentalizar
os frequentadores a realizar práticas de autocuidado adequadamente (MARTINS et al., 2019).
Para além de contextos formais, o processo de aprendizagem ocorre cotidianamente,
caracterizado pela integração de novas informações à estrutura cognitiva previamente existente,
vinculando-se a ela pela relevância em que é atribuída pelo aprendiz e podendo ser evocada por
mais de uma associação (MOREIRA, 2011).
Ao considerar a heterogeneidade de formas que o processo de aprendizagem pode aderir
e as tendências convergentes ao processo de envelhecimento, são levantados questionamentos
acerca das relações estabelecidas entre os elementos presentes durante o desenrolar da velhice,
sobretudo no que tange a aprendizagem por uma perspectiva de curso de vida. Nestes moldes,
a elaboração do presente estudo partiu do seguinte problema de pesquisa: como a aprendizagem
ao longo da vida se relaciona com a vivência da velhice? Para tanto e em uma tentativa de se
aproximar de uma solução para o problema de pesquisa estabelecido, teve-se o objetivo de
compilar conhecimentos referentes à vivência do processo de envelhecimento, destacando os
possíveis efeitos da aprendizagem ao longo da vida sobre o indivíduo.
Metodologia
O delineamento do presente estudo se trata de uma pesquisa transversal e descritiva,
caracterizada em razão do tempo dedicado para a avaliação dos conteúdos e de seu objetivo,
respectivamente. Os dados foram coletados em um momento pontual, visando descrever a
presença ou ausência de elementos em um contexto, sem a pretensão de estabelecer relações de
causalidade entre eles (CAMPOS, 2019).
No tocante aos procedimentos técnicos empregados, o delineamento de pesquisa se
configura como uma pesquisa bibliográfica ao ter investigado materiais disponíveis para julgar
as contribuições teóricas existentes, tendo em vista se aproximar de uma explicação para o
problema de pesquisa (KÖCHE, 2011). De modo a definir mais detalhadamente o delineamento
adotado para a investigação, consistiu em uma revisão de literatura narrativa, assim foram
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utilizados artigos publicados em periódicos científicos e livros para respaldar a construção da
obra com um escopo amplo, apresentando caráter qualitativo (ROTHER, 2007).
Metodologias de pesquisa qualitativas permitem que sejam alcançados maiores graus de
validade externa, uma vez que buscam ser abrangentes, coerentes com a realidade e suscitar
novas ideias, apresentando-se como uma exposição de ideias verossimilhantes, ou seja, estas
características aproximam os objetos de estudo e suas relações à realidade, considerando a
natureza multidimensional desta (CAMPBELL; MACHADO, 2013).
A captação das obras abordadas no presente estudo foi realizada em plataformas de
busca e bancos de dados, como Scielo e PubMed. As buscas recorreram ao uso dos descritores
booleanos “aprendizagem”, “aprendizagem não formal” e “envelhecimento”, separadamente e
combinados de formas variadas. A investigação não foi delimitada a um período a fim de
abranger obras clássicas. Inicialmente os materiais encontrados foram selecionados pelos seus
títulos e resumo e, posteriormente, foram incluídos para a construção da atual revisão artigos
que versaram sobre a aprendizagem e o processo de envelhecimento, expondo informações
referentes à relação interfacetária que é estabelecida entre ambos.
Resultados e Discussão
Por meio do método empregado foram selecionados 14 materiais produzidos em torno
da temática, incluindo livros, artigos e projetos de lei, apresentados no formato de análise e
discussão dos achados. Durante a investigação foi percebido que investigações voltadas à
aprendizagem em idosos ainda é uma área recente e frutífera para avanços e investigações,
notou-se um parco cenário enquanto a formatos interventivos pedagógicos que abordem o
processo de educação formal, sendo ainda mais escassas investigações sobre o processo não
formal. Os principais temas interligados com o presente tema imbricam a promoção da
funcionalidade e autonomia, reforça-se que a literatura carece de mais trabalhos, não havendo
diretrizes específicas para o trabalho educativo com a população idosa.
A aprendizagem é ofertada por meio da educação formal recorrentemente nas primeiras
décadas de vida, assim como é presente em fases posteriores do desenvolvimento (ILC-BR,
2015). Em momentos iniciais as atividades escolares são voltadas para a socialização dos
indivíduos ao meio social em que estão inseridos, sendo este, um elemento formativo na
constituição do indivíduo (MARCOLINO; MELLO, 2015).
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Enquanto função cognitiva superior, a aprendizagem é um processo que ocorre
diariamente e em diferentes contextos, contudo, para ser adquirida uma compreensão profunda
sobre o fenômeno é exigido que se considere as dimensões afetivas e sociais relacionadas ao
aprender (JIN; KIM; BAUMGARTNET, 2019). Schugurensky (2000) propõe que a
aprendizagem seja diferenciada em três tipos, em razão da conjuntura em que esta ocorre,
podendo ser a aprendizagem formal, não-formal e informal. O conceito de aprendizagem formal
se refere à aquisição de conhecimento pelo sistema de educação formal, sendo altamente
institucionalizado e hierárquico. Ao tomar como referência está primeira modalidade, a
aprendizagem não-formal remete aos processos de aprendizagem que ocorre para além do
currículo previsto na educação formal, exemplificada por cursos de extensão e de prática
esportiva. Por fim, a aprendizagem informal se configura como uma categoria residual,
referindo-se abrangentemente às experiências cotidianas de aquisição e refinamento de
habilidades ou conhecimentos, não sendo parte de propostas de instituições de ensino.
A educação formal não é a única fonte de conhecimento para um indivíduo, mas estudos
mostram que ela é benéfica, pois a conclusão dos estudos básicos é muito importante para
diminuir as diferenças sociais e económicas (TCHAMYOU, 2020) Ademais, a formação
acadêmica mais extensa estabelece associações com características favoráveis para o aprendiz,
sendo oportuno destacar a tendência de que seja apresentada uma maior aptidão para prestar
cuidados a si mesmo (COURA et al., 2013).
A participação em atividades vinculadas às instituições de ensino pode subsidiar a
concretização de diversas modalidades de aprendizagens, formais, não-formais e até informais.
O ambiente universitário é um exemplo oportuno para contextualizar as possibilidades
conjunturais, projetando a atenção para os elementos acerca da aprendizagem. Assim, é válido
reafirmar a existência de programas educativos voltados às pessoas idosas em Universidades
Abertas à Terceira Idade UNATI (ELTZ et al., 2014).
As atividades ofertadas em UNATI variam razoavelmente no que diz respeito aos
conteúdos abordados em suas propostas, posto que, não fazem parte de algum currículo
estabelecido pela educação formal, embora sejam altamente institucionalizadas (ELTZ et al.,
2014). Com o intuito de conceber o enquadramento de tal questão, o Estatuto da Pessoa Idosa,
instituído pela Lei 10.741 de 1 outubro de 2003 (BRASIL, 2003), atribui ao poder público
que apoiou a criação e organização de programas educativos em UNATI. Contudo, o Estado
brasileiro não dispôs normativas ou regulamentações direcionadas à tais propostas para
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assegurar a sua qualidade, como pode-se perceber no Plano Nacional de Educação referente ao
período de 2014 a 2024, disposto na Lei n° 13.005 de 25 de junho de 2014 (BRASIL, 2014).
Dada a organização das atividades de extensão ofertadas por UNATI, a aprendizagem
concretizada nesses meios é classificada como aprendizagem não-formal, porém, pode-se
afirmar que uma concomitância entre as aprendizagens não-formal e informal
(SCHUGURENSKY, 2000). As atividades propostas frequentemente versam sobre cultura,
lazer e questões relacionadas com a manutenção da saúde, recorrendo a estratégias educacionais
expositivas e metodologias ativas, porém a organização dos programas não prevê a
aprendizagem informal proporcionada nas trocas de conhecimentos mediante a socialização
entre participantes (ELTZ et al., 2014).
O contato interpessoal é um elemento central para a população idosa, tanto que, ao serem
investigadas as motivações e aspectos relacionados ao desejo de participar de atividades de
UNATI, foram relatados discursos referentes a vontade de lidar com a ociosidade vivenciada
em decorrência da aposentadoria, de sentir autorrealização por ter a possibilidade de frequentar
instituições de ensino e de trocar experiências, havendo a possibilidade para que fossem
formadas redes sociais entre os participantes dos programas (DERHUN et al., 2019).
Os aspectos motivacionais acerca do processo de aprendizagem o elementos
relevantes para que se compreenda o fenômeno. Ao nível individual, a busca por conhecimento
e refinamento de habilidade é instigado por razões estabelecidas pelo próprio aprendiz,
sobretudo quando a aprendizagem é autodirigida. Quando se trata da população idosa, o risco
de estabelecimento de quadros de vulneráveis é crescente e se configura como um problema a
ser enfrentado. A aprendizagem planeja fornecer os conhecimentos necessários para solucionar
problemas que surgem nesta fase do desenvolvimento, sendo uma ferramenta para promoção
de mudanças sistêmicas. Ou seja, este grupo etário busca por aprendizado com o propósito de
amenizar possíveis dificuldades cotidianas e instigar o desenvolvimento da capacidade de
adaptação (MORRIS, 2019).
De modo a convergir com a construção da autonomia e independência, são atualmente
discutidas novas modalidades de letramento, sendo mais abrangente do que a mera
alfabetização ao se referirem à familiaridade com práticas sociais de leitura e escrita (SOARES,
2002). Diante destas variações contextuais, o letramento digital vem sendo objeto de interesse
no campo da Gerontologia e se torna uma habilidade necessária para transitar nos meios sociais
contemporâneos, permitindo o gozo dos direitos ao se ter acesso às informações disponíveis na
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internet como, por exemplo, o acesso a cursos online, sites educacionais e fóruns de discussão
online (MORRIS, 2019).
Ao visitar obras da literatura científica que versam o uso de aparelho móvel pela
população idosa, como celulares e seus aplicativos, observa-se que a busca pela familiarização
com aparelhos móveis é motivada pelo desejo de adquirirem conhecimento sobre questões de
saúde e independência para manejarem recursos financeiros por meio de aplicativos de banco
(JIN et al., 2019). Nestes moldes, a aprendizagem durante a velhice é voltada recorrentemente
para a promoção da independência funcional das pessoas idosas e ao considerar os crescentes
riscos a que este grupo etário está sujeito (RESENDE-NETO et al., 2016). O caráter pragmático
da aprendizagem é explicitado, tendo complicações de saúde como desafios a serem
enfrentados e a aprendizagem como um meio de alcançar resoluções para os respectivos
problemas (MORRIS, 2019).
Circundando a aprendizagem meio ao processo de envelhecimento, destaca-se a
influência de aspectos individuais das pessoas idosas sobre o enfrentamento das adversidades
durante a velhice, sendo que, características sociodemográficas e traços de personalidade
conjuntura à construção da adaptabilidade do indivíduo (MCDANIEL et al., 2022). Portanto, a
aprendizagem sendo um processo contínuo, logo, ocorre ao longo da vida, pode ser entendida
como a soma de todos os aprendizados acumulados, superando a concepção da aprendizagem
concebida unicamente pelo sistema de educação e em contextos formais. Como foi observado
nos achados, a educação formal não representa a totalidade dos conhecimentos adquiridos no
decorrer de diferentes períodos, sendo as atividades ofertadas pelas UNATI como
incentivadoras no reconhecimento da construção do conhecimento não-formal.
Considerações finais
Enquanto considerações finais, é oportuno reafirmar que a presente investigação teve o
objetivo de compilar conhecimentos referentes às vivências do processo de envelhecimento,
destacando os possíveis efeitos da aprendizagem ao longo da vida sobre o indivíduo. Partindo
de tal proposta, foram abordadas obras publicadas que versaram sobre questões relacionados à
aprendizagem no contexto do processo do envelhecimento, expondo um modelo teórico sobre
as modalidades de aprendizagem em razão da conjuntura em que esta é concretizada e as
especificidades encontradas no trabalho com a população idosa.
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A atual pesquisa apresentou alguns efeitos benéficos da aprendizagem sobre a vida dos
aprendizes, incluindo especificidades observadas quando se especifica as pessoas idosas.
Programas educacionais direcionados à população idosa são ofertados em Universidades
Abertas à Terceira Idade, permitindo a aprendizagem não-formal. Dentre os programas
propostos, frequentemente se tem o objetivo de capacitar os participantes idosos a realizarem
atividades que beneficiem sua saúde, como práticas de autocuidado e a independência com
informações diretamente e referentes a conhecimentos que permitam uma melhor articulação
com os recursos disponíveis.
A participação em atividades universitárias durante a velhice é uma prática voluntária,
que os indivíduos não são mais obrigados a participarem de atividades nas instituições de
ensino como é imposto durante as primeiras décadas de vida. A busca pela aprendizagem no
contexto do envelhecimento é determinada por questões motivacionais da pessoa idosa, vale
destacar a resiliência como um fator individual para a construção da capacidade em lidar com
as adversidades da vida, respaldando o uso da reserva cognitiva de maneira funcional.
A aprendizagem ao longo da vida é um conceito abrangente que ultrapassa a educação
formal e a aquisição de conhecimentos por vias institucionais. O processo do aprender se
concretiza ao nível individual, porém é elaborado em colaboração de outros indivíduos que não
ocupam necessariamente o papel de mentores, assim, a aprendizagem não-formal se sobrepõe
parcialmente, dada as trocas de conhecimento mediante o contato interpessoal entre aprendizes.
Os processos educacionais possuem potencial de favorecer a todos, independentemente dos
anos escolares, assim a participação social se faz oportuna para ser viabilizada a aprendizagem
por meio da socialização e que sejam construídas redes de apoio, além de beneficiar o bem-
estar dos indivíduos.
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DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16524 13
Sobre os autores
Dante OGASSAVARA
Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo SP Brasil. Psicólogo, Mestrando em
Ciências do Envelhecimento pela Universidade São Judas Tadeu.
Thais da SILVA-FERREIRA
Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo SP Brasil. Graduanda em Psicologia,
Programa de Iniciação Científica ProCiência pela Universidade São Judas.
Cintia Gonçalves de Mesquita BRITES
Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo SP Brasil. Psicóloga, Mestranda em
Ciências do Envelhecimento pela Universidade São Judas Tadeu, São Paulo.
Jeniffer FERREIRA-COSTA
Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo SP Brasil. Graduanda em Psicologia,
Programa de Iniciação Científica ProCiência pela Universidade São Judas Tadeu.
José Maria MONTIEL
Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo SP Brasil. Psicólogo, Mestre e Doutor
em Psicologia. Docente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do
Envelhecimento da Universidade São Judas Tadeu/Instituto Ânima.
Diálogo sobre o aprender: Envelhecimento e educação não formais
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Não há.
Financiamento: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Brasil (CAPES) e do Instituto Ânima.
Conflitos de interesse: Não há.
Aprovação ética: Não há.
Disponibilidade de dados e material: Não.
Contribuições dos autores: Dante Ogassavara - Concepção do artigo e desenvolvimento
de hipóteses; Desenho metodológico do estudo; Organização e execução do projeto de
pesquisa; Levantamento da literatura; Redação do manuscrito; Revisão do manuscrito;
Thais da Silva-Ferreira - Concepção do artigo e desenvolvimento de hipóteses; Desenho
metodológico do estudo; Organização e execução do projeto de pesquisa; Levantamento da
literatura; Redação do manuscrito; Revisão do manuscrito; Cintia Gonçalves de Mesquita
Brites - Concepção do artigo e desenvolvimento de hipóteses; Desenho metodológico do
estudo; Organização e execução do projeto de pesquisa; Redação do manuscrito; Análise
de dados e Redação dos resultados; Revisão do manuscrito; Jeniffer Ferreira-Costa -
Levantamento da literatura; Redação do manuscrito; Coleta de dados; Análise de dados e
Redação dos resultados; Revisão do manuscrito; José Maria Montiel - Concepção do
artigo e desenvolvimento de hipóteses; Desenho metodológico do estudo; Organização e
execução do projeto de pesquisa; Redação do manuscrito; Análise de dados e Redação dos
resultados; Revisão do manuscrito.
Processamento e edição: Editora Ibero-Americana de Educação.
Correção, formatação, normalização e tradução.
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN:2237-258X
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DIALOGUE ABOUT LEARNING: AGING AND NON-FORMAL EDUCATION
DIÁLOGO SOBRE O APRENDER: ENVELHECIMENTO E EDUCAÇÃO NÃO
FORMAL
DIÁLOGO SOBRE EL APRENDIZAJE: ENVEJECIMIENTO Y EDUCACIÓN NO
FORMAL
Dante OGASSAVARA
e-mail: ogassavara.d@gmail.com
Thais da SILVA-FERREIRA
e-mail: thais.sil.fe@hotmail.com
Cintia Gonçalves de Mesquita BRITES
e-mail: cintiamesquita2716@gmail.com
Jeniffer FERREIRA-COSTA
e-mail: cjf.jeniffer@gmail.com
José Maria MONTIEL
e-mail: montieljm@hotmail.com
How to refer to this article:
OGASSAVA, D; SILVA-FERREIRA, T.; BRITES, C. G. M.;
FERREIRA-COSTA, J.; MONTIEL, J. M. Dialogue about
learning: Aging and non-formal education. Revista Educação e
Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2237-
258X. DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16524
| Submitted: 22/08/2022
| Revision required: 18/10/2022
| Approved: 30/12/2022
| Published: 16/03/2023
Editor:
Profa. Dra. Alessandra Cristina Furtado
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Dialogue about learning: Aging and non-formal education
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN:2237-258X
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ABSTRACT: A aprendizagem é um processo que ocorre de maneira indissociável das
vivências humanas e permeia diversos contextos, ambientes e características. Pautado na
convergência entre o envelhecimento populacional e a vivência da aprendizagem durante toda
a vida, este estudo objetivou compilar conhecimentos referentes à vivência do processo de
envelhecimento, destacando os possíveis efeitos da aprendizagem não formal ao longo da vida
sobre o indivíduo. Para tal, realizou-se uma investigação narrativa da literatura científica
disponível nos bancos de dados Scielo e PubMed. Foi possível reconhecer que há organizações
institucionais que se atentam para os benefícios da aprendizagem na velhice, estes, versando
sobre os benefícios sociais e individuais, relacionando-se com a criação de redes de apoio,
aumento da independência e sentimentos positivos como a autoestima. Conclui-se que a
aprendizagem no processo de envelhecimento é uma importante fonte de impacto positivo de
maneira multidimensional, favorecendo a qualidade de vida e o bem-estar na velhice.
KEYWORDS: Learning. Education. Aging
RESUMO: Learning is a process that occurs inseparably from human experiences and
permeates several contexts, environments and characteristics. Based on the convergence
between population aging and the experience of learning throughout life, this study aimed to
compile knowledge regarding the experience of the aging process, highlighting the possible
effects of non-formal learning throughout life on the individual. To this end, a narrative
investigation of the scientific literature available in the Scielo and PubMed databases was
conducted. It was possible to recognize that there are institutional organizations that pay
attention to the benefits of learning in old age, these, versing on the social and individual
benefits, relating to the creation of support networks, increased independence and positive
feelings such as self-esteem. It is concluded that learning in the aging process is an important
source of positive impact in a multidimensional way, favoring quality of life and well-being in
old age.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem. Educação. Envelhecimento.
RESUMEN: El aprendizaje es inseparable de las experiencias humanas e impregna distintos
contextos, entornos y características. Partiendo de la convergencia entre el envejecimiento de
la población y la experiencia del aprendizaje, este estudio pretendía recopilar conocimientos
sobre la experiencia del proceso de envejecimiento, destacando los posibles efectos del
aprendizaje no formal a lo largo de la vida en el individuo. Se realizó una investigación
narrativa de la literatura científica disponible en las bases de datos Scielo y PubMed. Fue
posible reconocer que existen organizaciones institucionales que se dedican a los beneficios
del aprendizaje en la vejez, éstas, versando sobre los beneficios sociales e individuales,
relacionándose con la creación de redes de apoyo, el aumento de la independencia y
sentimientos positivos como la autoestima. Se concluye que el aprendizaje en el proceso de
envejecimiento es una importante fuente de impacto positivo de forma multidimensional,
favoreciendo la calidad de vida y el bienestar en la vejez.
PALABRAS CLAVE: Aprendizaje. Educación. Envejecimiento.
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Introduction
The current world scenario is undergoing a demographic change at a rapid pace, marked
by increased life expectancy and an increase in individuals with older age than the general
population (INTERNATIONAL LONGEVITY CENTER BRAZIL - ILC-BR, 2015). Under
the terms provided by Law No. 10.741 of October 1, 2003, in the Statute of the Elderly, those
individuals aged 60 years or more are recognized as elderly (BRASIL, 2003) and, as in the rest
of the world, the age subgroups covered by this delimitation have been overgrowing in Brazil.
In this context, it is highlighted that in the year 2018, the elderly population already represented
about 13% of the total Brazilian nation, and it is estimated that in the next three decades, this
representativity will reach double in proportion (BRAZILIAN INSTITUTE OF GEOGRAPHY
AND STATISTICS - IBGE, 2019).
The aging process is associated with structural and physiological changes, thus raising
concerns regarding the integrity of elderly individuals (RESENDE-NETO et al., 2016).
However, these trends are not determinants for the natural aging process to imply a decline in
functionality and autonomy(ANDRIOLO et al., 2016) and, in addition to the physical and
psychological dimension of the individual, it is also cited that sociocultural factors influence
aging given the environment where the subjects are inserted (FALLER; TESTON; MARCON,
2018).
The social environment, referring to society and the family group, is linked to
constructing the meanings attributed to the aging process and the individuals experiencing it
(FALLER; TESTON; MARCON, 2018). One of the trends convergent to aging is the reduction
in the volume of social networks observed among older individuals, which brings together a
greater risk of the elderly finding themselves in a vulnerable situation by having fewer sources
of social support (RABELO; NERI, 2014).
To promote the quality of life of the elderly population and to subsidize the functional
independence of this age group, the World Health Organization (WHO, 2002) proposed the
active aging model. This idea of lifestyle consists of principles to be followed to preserve health
and lead a fuller life. Active aging is based on health maintenance, safety, and social
participation as central elements of its proposal, and lifelong learning is a vector that sets in
motion the three pillars mentioned above. Such practices are highlighted as protective factors
of the integrity of the elderly to promote the construction of support networks and maintenance
of psychological aspects of individuals, including the elevation of self-esteem by overcoming
social stigmas related to the position occupied as elderly subjects (DERHUN et al., 2022).
Dialogue about learning: Aging and non-formal education
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The education and social participation offered in the form of educational programs favor
the reduction of the imminent risk of the establishment of vulnerability during old age, from
the promotion of a better quality of life by empowering the attendants to perform self-care
practices properly (MARTINS et al., 2019). Beyond formal contexts, the learning process
occurs daily, characterized by integrating new information into the previously existing
cognitive structure, being linked to it by the relevance in which it is attributed by the learner
and may be evoked by more than one association (MOREIRA 2011).
When considering the heterogeneity of forms that the learning process can adhere to and
the convergent trends to the aging process, questions are raised about the relationships
established between the elements present during old age, especially regarding learning from a
life course perspective. Thus, the present study was based on the following research problem:
how does lifelong learning relate to the experience of old age? Therefore, in an attempt to get
closer to a solution for the established research problem, the objective was to compile
knowledge regarding the aging process experience, highlighting the possible effects of lifelong
learning on the individual.
Methodology
The present study's design is cross-sectional and descriptive research, characterized due
to the time dedicated to evaluating the contents and its objective, respectively. Data were
collected at a specific moment, aiming to describe the presence or absence of elements in a
context without the intention of establishing causal relationships between them (CAMPOS,
2019).
Regarding the technical procedures employed, the research design is configured as
bibliographic research by investigating available materials to judge the existing theoretical
contributions to approach an explanation for the research problem (KÖCHE, 2011). The outline
adopted for the research consisted of a narrative literature review, thus, used articles published
in scientific journals and books to support the construction of the work with a broad scope,
presenting a qualitative character (ROTHER, 2007).
Qualitative research methodologies allow greater degrees of external validity to be
achieved since they seek to be comprehensive, consistent with reality and to raise new ideas,
presenting themselves as an exposition of verisimilitude ideas, i.e., these characteristics bring
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the objects of study and their relations closer to reality, considering its multidimensional nature
(CAMPBELL; MACHADO, 2013).
The capture of the works addressed in this study was carried out in search platforms and
databases, such as Scielo and PubMed. The searches resorted to the use of the Boolean
descriptors "learning," "non-formal learning," and "aging," separately and in various
combinations. However, the research was not delimited to a period to cover classic works.
Initially, the materials found were selected by their titles and abstracts. Later, articles that dealt
with learning and the aging process were included in the current review, exposing information
regarding the interfaced relationship between both.
Results and Discussion
Through the method used, 14 materials produced around the theme were selected,
including books, articles, and bills, presented in the format of analysis and discussion of the
findings and during the investigation, perceived that research on learning among the elderly is
still a recent and fruitful area for advancement. Studies showed a sparse scenario regarding
pedagogical interventional formats that approach the formal education process and, even more,
scarce investigations about the non-formal process. The main topics interconnected with the
present theme imbricate the promotion of functionality and autonomy, reinforcing that the
literature lacks more works and that there are no specific guidelines for educational work with
the elderly population.
Learning is offered through formal education recurrently in the first decades of life and
the later stages of development (ILC-BR, 2015). In the early stages, school activities are
focused on the socialization of individuals to the social environment in which they are inserted,
which is a formative element in the constitution of the individual (MARCOLINO; MELLO,
2015).
As a higher cognitive function, learning is a process that occurs daily and in different
contexts, however, to be acquired, a deep understanding of the phenomenon is required to
consider the affective and social dimensions related to learning (JIN; KIM; BAUMGARTNET,
2019). Schugurensky (2000) proposes that learning be differentiated into three types due to the
context in which it occurs, and it can be formal, non-formal, and informal learning. Formal
learning refers to acquiring knowledge through the traditional education system, which is highly
institutionalized and hierarchical. By taking this first modality as a reference, non-formal
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learning refers to the learning processes that occur beyond the curriculum provided in formal
education, exemplified by extension courses and sports practice. Finally, informal learning is
configured as a residual category, referring comprehensively to the everyday experiences of
acquiring and refining skills or knowledge, not being part of the proposals of educational
institutions.
Formal education is not the only source of knowledge for an individual, but studies show
that it is beneficial because the completion of basic studies is significant in reducing social and
economic differences (TCHAMYOU, 2020). Moreover, a more extensive academic education
establishes associations with favorable characteristics for the learner, and it is worth
highlighting the tendency to have a greater aptitude to provide self-care (COURA et al., 2013).
Participation in activities linked to educational institutions can support achieving
various forms of formal, non-formal, and even informal learning. The university environment
is an opportune example to contextualize the situational possibilities, projecting attention to the
elements of education. Thus, it is valid to reaffirm the existence of educational programs aimed
at older people in Universities Open to the Third Age - UNATI (ELTZ et al., 2014).
The activities offered by UNATI are very reasonable regarding the content addressed in
their proposals since they are not part of any curriculum established by formal education,
although they are highly institutionalized (ELTZ et al., 2014). To conceive the framework of
such an issue, the Statute of the Elderly Person, established by Law No. 10.741 of October 1,
2003 (BRASIL, 2003), assigns to the public power that supported the creation and organization
of educational programs in UNATI. However, the Brazilian State has not provided norms or
regulations directed to such proposals to ensure their quality, as seen in the National Education
Plan for 2014 to 2024, provided in Law No. 13.005 of June 25, 2014 (BRASIL, 2014).
Given the organization of the extension activities offered by UNATI, the learning
materialized in these means is classified as non-formal learning, however, it can be stated that
there is a concomitance between non-formal and informal education (SCHUGURENSKY,
2000). The proposed activities often deal with culture, leisure, and issues related to health
maintenance, using expository educational strategies and active methodologies, but the
organization of the programs does not provide for informal learning provided in the exchange
of knowledge through socialization among participants (ELTZ et al., 2014).
Interpersonal contact is a central element for the elderly population, so much so that,
when investigating the motivations and aspects related to the desire to participate in UNATI
activities, speeches report referring to the desire to deal with the idleness experienced due to
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retirement, to feel self-fulfillment by having the possibility of attending educational institutions
and exchanging experiences, with the possibility of forming social networks among program
participants (DERHUN et al., 2019).
The learning process's motivational aspects are relevant elements to understanding the
phenomenon. At the individual level, the quest for knowledge and skill refinement is instigated
by reasons set themselves, especially when learning is self-directed by the learner. When it
comes to the elderly population, the risk of establishing vulnerable frames is increasing, and is
a problem to be addressed. Learning plans to provide the necessary knowledge to solve
problems at this stage of development, being a tool to promote systemic changes. In other
words, this age group seeks to learn to alleviate possible daily difficulties and instigate the
development of adaptive capacity (MORRIS, 2019).
To converge with the construction of autonomy and independence, new modalities of
literacy are currently discussed, which are more comprehensive than mere literacy when
referring to familiarity with social practices of reading and writing (SOARES, 2002). Given
these contextual variations, digital literacy has been an object of interest in the field of
Gerontology and has become a necessary skill to move in contemporary social environments,
allowing the enjoyment of rights by having access to information available on the internet, such
as access to online courses, educational websites, and online discussion forums (MORRIS,
2019).
When visiting works of scientific literature that deal with the use of mobile devices by
the elderly population, such as cell phones and their applications, it is observed that the search
for familiarization with mobile devices is motivated by the desire to acquire knowledge about
health issues and independence to manage financial resources through banking applications
(JIN et al., 2019). Along these lines, learning during old age is recurrently focused on promoting
the functional independence of older people when considering the increasing risks to which this
age group is subjected (RESENDE-NETO et al., 2016). The pragmatic nature of learning is
made explicit, with health complications as challenges to be addressed and learning as a means
of achieving resolutions to the respective problems (MORRIS, 2019).
Surrounding learning means to the aging process, the influence of individual aspects of
older people on coping with adversities during old age is highlighted, being that
sociodemographic characteristics and personality traits conjure to the construction of the
adaptability of the individual (MCDANIEL et al., 2022). Therefore, as learning is a continuous
process throughout life, it can be understood as the sum of all accumulated learning,
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overcoming the concept of learning conceived solely by the education system and in formal
contexts. As was observed in the findings, traditional education does not represent the totality
of knowledge acquired during different periods, with the activities offered by UNATI as
incentives to recognize the construction of non-formal learning.
Final considerations
As final considerations, it is appropriate to reaffirm that the present investigation aimed
at compiling knowledge regarding the experiences of the aging process, highlighting the
possible effects of lifelong learning on the individual. Based on such a proposal, published
works that deal with learning issues in the aging process were approached, exposing a
theoretical model about the learning modalities due to the conjuncture in which it is concretized
and the specificities found when working with the elderly population.
The current research presented some beneficial effects of learning on the lives of
learners, including specificities observed when specifying the elderly. For example, educational
programs aimed at the elderly population are offered at Universities Open to the Third Age,
allowing non-formal learning. Among the programs proposed, the objective is often to enable
the elderly participants to perform activities that benefit their health, such as self-care practices
and independence with information directly and referring to knowledge that allows a better
articulation with the available resources.
Participation in university activities during old age is a voluntary practice since
individuals are no longer obliged to participate in activities in educational institutions as it is
imposed during the first decades of life. The older adult's motivational issues determine the
search for learning in the context of aging. It is worth highlighting resilience as an individual
factor for building the ability to deal with life's adversities, supporting the use of cognitive
reserve functionally.
Lifelong learning is a comprehensive concept beyond formal education and acquiring
knowledge through institutional means. The learning process takes place at the individual level
but is elaborated in collaboration with other individuals who do not necessarily play the role of
mentors, thus, non-formal learning partially overlaps, given the exchange of knowledge through
interpersonal contact between learners. Educational processes have the potential to favor
everyone, regardless of school years, so social participation is opportune to enable learning
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through socialization and to build support networks, in addition to benefiting the well-being of
individuals.
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Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16524 12
About the Authors
Dante OGASSAVARA
São Judas Tadeu University (USJT), São Paulo São Paulo (SP) Brasil. Psychologist Masters
student in Science of Aging from São Judas Tadeu University.
Thais da SILVA-FERREIRA
São Judas Tadeu University (USJT), São Paulo São Paulo (SP) Brasil. Undergraduate
student in Psychology, Scientific Initiation Program - ProCiência from São Judas Tadeu
University.
Cintia Gonçalves de Mesquita BRITES
São Judas Tadeu University (USJT), São Paulo São Paulo (SP) Brasil. Psychologist, Masters
student in Science of Aging from São Judas Tadeu University.
Jeniffer FERREIRA-COSTA
São Judas Tadeu University (USJT), São Paulo São Paulo (SP) Brasil. Undergraduate
student in Psychology, Scientific Initiation Program - ProCiência from São Judas Tadeu
University.
José Maria MONTIEL
São Judas Tadeu University (USJT), São Paulo São Paulo (SP) Brasil. Psychologist, Master
and Doctor in Psychology. Professor of the Stricto Sensu Post-graduate Program in Science of
Aging at São Judas Tadeu University/Instituto Ânima.
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16524 13
CRediT Author Statement
Acknowledgments: There isn't.
Funding: The present work was carried out with the support of the Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brazil (CAPES) and the Ânima Institute.
Conflicts of interest: There isn't.
Ethical approval: There isn't.
Data and material availability: There isn't.
Author contributions: Dante Ogassavara - Conception of the article and hypothesis
development; Methodological design of the study; Organization and execution of the
research project; Literature survey; Writing of the manuscript; Review of the manuscript;
Thais da Silva-Ferreira - Conception of the article and hypothesis development;
Methodological design of the study; Organization and execution of the research project;
Literature survey; Writing of the manuscript; Review of the manuscript; Cintia Gonçalves
de Mesquita Brites - Conception of the article and hypothesis development;
Methodological design of the study; Organization and execution of the research project;
Writing of the manuscript; Data analysis and Writing of the results; Review of the
manuscript; Jeniffer Ferreira-Costa - Literature survey; Writing of the manuscript; Data
collection; Data analysis and Writing of the results; Review of the manuscript; José Maria
Montiel - Conception of the article and development of hypotheses; Methodological design
of the study; Organization and execution of the research project; Writing of the manuscript;
Data analysis and Writing of the results; Review of the manuscript.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.