https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/issue/feed Revista da ANPEGE 2024-02-02T17:23:45+00:00 Claudio Ubiratan Gonçalves revanpege@gmail.com Open Journal Systems <p>A <em>Revista da ANPEGE</em>, de periodicidade quadrimestral, publica trabalhos sobre temas ligados à geografia e tem como princípios a divulgação científica e o livre acesso aos resultados de pesquisas científicas. A revista é multilíngue, publicando trabalhos em português, espanhol, inglês e francês, e proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de tornar gratuito o acesso a pesquisas a fim de gerar o amplo intercâmbio de conhecimento.</p> <p> </p> <p> </p> <p align="left"><strong>Ano de fundação:</strong> 2003<br /><strong>e-ISSN:</strong> 1679-768X<br /><strong>Título abreviado:</strong> REVANPEGE <br /><strong>E-mail:</strong> <a href="mailto:mmartillo@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">revanpege@gmail.com</a><br /><strong>Unidade:</strong> ANPEGE<br /><strong>Prefixo DOI:</strong> 10.5418/ra</p> https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17869 Segurança alimentar e nutricional e agricultura urbana 2024-01-07T01:37:59+00:00 Albér Carlos Alves Santos alber15369@gmail.com Deyvison Lopes de Siqueira deyvisonsiqueira@yahoo.com.br Bruno Jesus do Nascimento brunojesusgeo80@gmail.com Gustavo Henrique Cepolini Ferreira gustavo.cepolini@unimontes.br <p>A segurança alimentar e nutricional é um desafio complexo enfrentado por pessoas em situação de vulnerabilidade social no Brasil. Em 2022, de acordo com dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil, registrou-se que 33,1 milhões de pessoas não tinham garantido o que comer diariamente. Assim, analisa-se a agricultura urbana como uma alternativa para melhorar a disponibilidade e o acesso a alimentos saudáveis. Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre o tema, com o objetivo de investigar o papel da agricultura urbana na melhoria da segurança alimentar e nutricional das populações vulneráveis. Apresenta, ainda, a importância das hortas urbanas em relação à segurança alimentar e nutricional, especialmente para a população que vive em situação de vulnerabilidade social. Nesse contexto, os mapas e demais dados em diálogo com os conceitos e, sobremaneira, o fortalecimento das políticas públicas, poderão fomentar hortas urbanas como espaços de cultivo de alimentos em áreas urbanas e periurbanas, consolidando redes em diferentes cidades para extinção da fome como uma síntese da perversa e contradição concentração da renda e das mazelas históricas no Brasil.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/16297 Desindustrialização no Brasil em perspectiva transescalar 2023-04-05T20:03:06+00:00 Leônidas de Santana Marques leonidas.marques@delmiro.ufal.br <p>A questão da desindustrialização não é um debate simples, principalmente quando consideramos a ampla gama de autores que tem debatido o tema nas últimas décadas em diferentes áreas das Ciências Humanas e Sociais. Nossa contribuição para esse debate vai no sentido de compreender o processo considerando a necessidade de relacionarmos o problema concreto com dinâmicas que vão para além de uma ou outra escala espacial específica. Assim, o objetivo do texto é analisar o processo recente de desenvolvimento da indústria brasileira, considerando o debate sobre desindustrialização e reprimarização de nossa economia em perspectiva transescalar. Com isso, defendemos a necessidade de considerar a reestruturação produtiva do desenvolvimento capitalista tendo como suporte uma leitura que leve em conta o Brasil enquanto particularidade do capitalismo global.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/16342 O lugar da antropogeomorfologia no planejamento urbano de Teresina/Piauí 2023-02-13T21:53:10+00:00 Hikaro Kayo de Brito Nunes hikarobrito@gmail.com Frederico de Holanda Bastos fred.holanda@uece.br <p>Com a criação, consolidação e efetivação de normativas para o planejamento urbano, a exemplo dos planos diretores, é de fundamental importância reinterpretá-los em diferentes aspectos, como aqueles voltados para intervenções humanas sobre as características físico-naturais. Levando em conta a importância dos estudos sobre o Antropoceno, este estudo objetiva analisar, a partir dos Planos Urbanos de Teresina, como o poder público influencia na geração de feições antropogênicas na cidade, considerando o recorte temporal 1969-2019. Metodologicamente houve a análise em sete planos diretores (alguns concluídos e efetivados, outros não), identificação e classificação das feições antropogênicas e mapeamento utilizando-se o QGIS 3.16 e <em>Google Earth Pro</em>. Foi observado que, das 26 intervenções apontadas, predomina a classe <em>made ground </em>(voltada para aterramentos de lagoas, riachos e terrenos alagadiços) com 11 menções, seguida dos <em>worked grounds </em>(7), <em>landscaped ground</em> (5) e <em>infilled ground</em> (3), diversificando-se à medida que a cidade ocupa novas formas de relevo.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17870 Geomorfologia da Mesorregião Norte de Minas Gerais – Brasil 2024-01-07T01:51:41+00:00 Luis Ricardo Fernandes da Costa luis.costa@unimontes.br João Paulo Sena Souza jpsenasouza@gmail.com Hernando Baggio Filho hbaggio@ufvjm.edu.br José Adilson Dias Cavalcanti jose.adilson@cprm.gov.br Manoel Reinaldo Leite manoel.leite@unimontes.br <p>A mesorregião Norte de Minas Gerais, situada entre o cráton do São Francisco e o Orógeno Araçuaí, é palco de diversos processos morfogenéticos que deram origem às mais diversas formas de relevo. Através de técnicas de mapeamento geomorfológico e de controle de campo o artigo teve por objetivo elaborar uma classificação geomorfológica para essa porção do território mineiro. É possível constatar que o Cráton do São Francisco e o Orógeno Araçuaí contribuíram para a manutenção dos relevos em dois domínios distintos. O primeiro, com relevos tabulares e litologias predominantemente carbonáticas do Grupo Bambuí e da Bacia Sanfranciscana, e o segundo com relevos controlados por estruturas dobradas em litologias siliciclásticas do Grupo Macaúbas e do Supergrupo Espinhaço. Durante o Cenozoico, os cursos d´água escavaram os grandes vales na região, além de controlar a sedimentação aluvial por processos agradacionais.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/11052 Análise do risco e vulnerabilidade dos eventos extremos de precipitação ocorridos nos dias 29 e 30 de novembro de 2017 em Capinópolis/MG (Brasil) 2022-03-16T21:21:46+00:00 Húrbio Rodrigues de Oliveira Costa hurbio.costa@unesp.br Leda Correia Pedro Miyazaki lecpgeo@gmail.com O objetivo deste texto foi analisar os eventos extremos de precipitação ocorridos nos dias 29 e 30 de novembro de 2017, na cidade de Capinópolis/MG. Para tanto, foram utilizados como procedimentos: revisão bibliográfica sobre risco e vulnerabilidade e eventos extremos de precipitação; Investigação nas mídias digitais sobre os impactos socioambientais desses eventos extremos, Coleta e sistematização de dados de precipitação do INMET. Os resultados obtidos demonstraram que o processo de produção do espaço urbano, a forma como o relevo e as políticas de urbanização e reurbanização dos fundos de vales associados as precipitações superiores a 160 mm em duas horas potencializaram a geração de riscos e vulnerabilidades aos eventos extremos de precipitação. Isso resultou em uma série de impactos socioambientais manifestados por meio de processos de enchentes, inundações e alagamentos, que provocaram perdas e danos de bens materiais da população ocupante dos fundos de vale no córrego Olaria. 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/16492 Ações políticas e territoriais dos trabalhadores sem-terra no Assentamento Padre Josimo I e II na luta pela terra em Nova Rosalândia-TO 2022-11-07T00:04:17+00:00 Roberto Souza Santos robertosantos@uft.edu.br Elizeu Ribeiro Lira liraelizeu@mail.uft.edu.br Lucinéia Medrado de Souza lucineiamedrado@gmail.com <p>O presente artigo busca abordar e analisar o papel do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) na organização política dos trabalhos para a condução dos acampamentos e ocupações nas imediações da rodovia 153, em Nova Rosalândia (TO), que resultou na formação do Assentamento Padre Josimo I e II. Os aspectos metodológicos utilizados compreendem revisão bibliográfica sobre o tema em pauta; trabalho de campo com aplicação de questionários às famílias assentadas e, por fim, a análise dos dados coletados. Pela análise,<br />depreendeu-se que, no Brasil, os trabalhadores e camponeses lutam pelo acesso à terra, como forma de ter um instrumento para manter a sua existência. As políticas de reforma agrária instituídas pelo Estado não atendem às demandas sociais e políticas da população sem-terra, de modo que o MST organiza e politiza a luta pela posse da terra, representando a resistência camponesa. O afastamento do MST após a conquista da terra é aqui entendido como um movimento natural e dialético, entretanto provoca o afastamento da luta pela reforma agrária<br />em si, o que não é desejável. A continuidade da atuação de quem já se estabeleceu incentiva os que ainda lutam pela conquista da terra. Para tal, as orientações do MST se fazem cruciais.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17786 Caminhos por uma cultura colonizada 2023-12-08T01:29:44+00:00 Camila Reis Tomaz camilareistomaz@gmail.com Kim Tiba Ferreira kimtiba14@gmail.com Daniel Pires Mendes daniel_mnds34@hotmail.com Nilton Abranches Junior niltonabranches07@yahoo.com.br <p>O presente estudo relata reflexões iniciais de pesquisa de doutoramento em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A tese, alicerçada em perspectivas militantes por resgates epistêmicos tem por autoria pesquisadora afroindígena que observa o município rural de Maricá-RJ. Maricá, palavra de origem tupi-guarani, declarada em 2017 Cidade da Capoeira pela Prefeitura junto a um conjunto de ações em prol da cultura afro-brasileira, tem origem estrutural afroindígena. Porém, segundo o portal oficial, sua História é essencialmente colonial. Este trabalho se debruça sobre roteiro turístico oficial da cidade e suas abordagens da cultura local. Observou-se no roteiro, os locais escolhidos como representativos e, por isso, listados para visitação no portal. Assim como são identificados os marcadores histórico-culturais desses espaços quanto à sua origem e significados. A cidade, apesar de sua História pós-período colonial e dos esforços da Secretaria de Cultura em manter a relação entre habitantes e ambiente natural de forma harmônica a partir de uma cultura agroecológica, por exemplo, este ano realizou o primeiro Censo Cultural do município; Contudo,&nbsp; não tem em seu roteiro oficial de Turismo qualquer menção às etnias indígenas, povos africanos e personalidades afro brasileiras que aqui viveram e protagonizaram a construção de muitos dos espaços escolhidos como pontos turísticos e cujos valores pautam a manutenção dos espaços naturais e hábitos de plantio, colheita e alimentação da cidade. Considera-se imprescindível articulação entre Secretarias de Cultura, Direitos Humanos e Turismo e, com esta, reestruturação do texto que apresenta a cidade no portal oficial.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17871 “Sempre abrindo terra, desmatando, entrando no Cerrado e plantando mais e mais arroz” 2024-01-07T02:15:09+00:00 Marcia Inês Florin Costa ciaflorim@hotmail.com Giovana Galvão Tavares ciaflorim@hotmail.com Sandro Dutra e Silva sandrodutr@hotmail.com <p>A história ambiental do arroz de sequeiro na região norte de Goiás, nas décadas de 1960 a 1980, apresenta importantes processos de ocupação rural no Cerrado. Com a ocupação agrícola, os agricultores enfrentaram desafios como acidez e baixa fertilidade dos solos, sazonalidade climática, com períodos extremos de chuva e estiagem, além da adaptação de cultivares. A migração na região foi estimulada pela expansão da malha rodoviária. No estudo em questão utilizou-se da análise de diferentes documentações, além de entrevistas com agricultores, agrônomos e técnicos agrícolas. A partir de 1960, alguns fatores impulsionaram a agricultura no Cerrado, a exemplo do baixo preço das terras e do incentivo governamental para a mecanização agrícola. A cultura de arroz de sequeiro intensificou-se por ações da Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Goiás. O apoio financeiro vinha dos programas Proterra e Proagro, que encerraram em 1986, gerando declínio deste cultivo e destruição do modelo de agricultura familiar na região. A falência dos agricultores, sobretudo pelo endividamento, levou ao abandono das terras, deixando um passivo ambiental, em razão de degradação do solo, desmatamento e introdução de gramíneas exóticas, como a braquiária.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17901 A territorialização do agronegócio e a inserção desigual do Cerrado goiano às redes globais extrativas 2024-01-09T15:09:47+00:00 Eduardo Ferraz Franco eferrazfranco@hotmail.com Ricardo Assis Gonçalves ricardo.goncalves@ueg.br <p>A pesquisa realizada neste artigo interpreta a geografia e a história dos conceitos de agribusiness, revolução verde e modernização conservadora como ideias e estratégias políticas e ideológicas gestadas a partir dos centros de decisões econômicas do norte global. Demonstra, assim, como elas fundamentaram as bases da territorialização do agronegócio em territórios do sul global, como o Cerrado goiano, transformados em fronteira do capital extrativo e exportador de commodities. O desenvolvimento da pesquisa contou com pesquisa bibliográfica e levantamento de dados e informações disponibilizados em fontes como o ComexStat e Instituto Mauro Borges (IMB). Considera-se que as experiências de orientação de pesquisas, trabalhos de campo e atuação em projetos no Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), contribuíram com os resultados sistematizados no decorrer do texto. Os resultados demonstram que a inserção desigual do Cerrado goiano às redes extrativas globais tem relação com a exportação de produtos primários como a soja. Isso<br />ilustra, ainda, que o modelo da economia agroexportadora representado pelo agronegócio não modifica a participação histórica de Goiás na divisão internacional do trabalho. Mantém-se a condição dependente<br />da economia exportadora de produtos primários e semielaborados que caracteriza territórios situados nas periferias extrativas do sul global.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17874 “Muda o mundo, mudam as geografias” 2024-01-08T14:18:46+00:00 Marina Regitz Montenegro marinamontenegro@usp.br Cezar Freitas Barros cezar.freitas.barros@gmail.com <p>.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17875 Terra desbravada, territórios em disputa 2024-01-08T14:25:52+00:00 Ana Cristina da Silva ana.iesa.ufg@gmail.com <p>.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17876 Entrevista com Maria Encarnação Beltrão Sposito 2024-01-08T14:31:02+00:00 Kelly Bessa kellybessa@uft.edu.br <p>.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17884 APRESENTAÇÃO 2024-01-08T21:24:04+00:00 Jeffer Chaparro Mendivelso jchaparro@unal.edu.co Rosane Balsan rosanebalsan@uft.edu.br Thiago Sebastiano de Melo sebastianodemelo@gmail.com <p>.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/16343 Viagens para fora e para dentro 2022-09-21T02:44:18+00:00 Eguimar Felício Chaveiro eguimar@hotmail.com Valeria Cristina Pereira da Silva vpcsilva@hotmail.com Adão Francisco de Oliveira adaofrancisco@gmail.com <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Que possibilidades de interlocução podem existir entre turismo e literatura? Essa pergunta mobiliza o presente trabalho, cujo objetivo é elaborar uma interpretação da </span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><em>viagem</em></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> como ponto de aglutinação entre essas duas atividades humanas. Uma premissa teórica se coloca como suporte das reflexões: tanto o turismo quanto a literatura promovem viagens. O turismo promove o deslocamento espacial dos sujeitos para que, em viagem, estes desenvolvam mudanças de percepção, pausa na vida cotidiana, afastamento da rotina, conhecimento de novas paisagens e territórios, descanso. A literatura, em qualquer de seus gêneros, usufrui do poder metafórico para constituir deslocamento imaginativo de imagens e de situações humanas. Uma literatura para viagem ou uma viagem pela literatura; o turismo literário ou uma </span><span style="font-family: Times New Roman, serif;">literatura de turismo experimentam imensas possibilidades de reflexão sobre o mundo. Esta pesquisa contou com trabalho de campo, organização de simpósios e várias atividades delineadas por redes de pesquisa.</span></p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/16525 Turismo de base comunitária em meio a pandemia Covid-19 no Brasil 2022-11-17T21:32:34+00:00 Edilaine Albertino de Moraes edilaineturmoraes@hotmail.com Teresa Cristina de Miranda Mendonça tecaturismo@yahoo.com.br Paulo Henrique Ribeiro Estevão ph.ribeiroestevao@gmail.com <p>Este artigo apresenta uma reflexão sobre os enfrentamentos, as conexões e as estratégias adotadas por grupos envolvidos na construção do turismo de base comunitária (TBC), no Brasil, em meio à pandemia da Covid-19. Para tal, baseou-se na abordagem teórico-metodológica Teoria Ator-Rede, considerando diferentes procedimentos e<br />ferramentas, que permitiram a investigação, entre 2020 e 2021, sobre dados e saberes acadêmicos, técnicos e populares, a partir de nove projetos de turismo de base comunitária, em diferentes regiões do país. O TBC se revelou como aposta promissora nessa transição, porém surgiram inúmeras preocupações, desafios e possibilidades para reorientação dessa prática, de modo a articular e tecer experiências múltiplas em bases sustentáveis. Dessa forma, a realidade imposta pela pandemia fez com que os grupos envolvidos no TBC engendrassem barreiras não apenas contra o coronavírus, mas também contra o retorno de elementos<br />derivados da atual dinâmica de produção capitalista que ameaçam a sua sobrevivência.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/16619 Turismo acessível para os surdos 2022-12-13T17:28:42+00:00 Rosane Balsan rosanebalsan@mail.uft.edu.br <p>Este artigo tem como objeto de estudo o Projeto Roteiro Geo-Turístico da cidade Porto Nacional no estado de Tocantins junto ao curso de Geografia e Letras: Libras da Universidade Federal do Tocantins – Campus de Porto Nacional. No sentido de ter no projeto as acessibilidades atitudinal e metodológica, será descrito como foi elaborado o folder com o sistema de escrita de sinais (SignWriting). A metodologia para esta pesquisa foi a perspectiva qualitativa, que consiste em um estudo por meio de percepções sobre as imagens registradas de pessoas e lugares para criar os sinais em Libras nos pontos do Roteiro Geo-túristico, visto que têm interpretações mais subjetivas. Procura-se, com isso, direcionar para que os textos oficiais em português sejam descritos visualmente e na escrita de sinais, na apresentação estatística descritiva sobre vários pontos históricos da cidade portuense. Por isso confeccionamos o folder, para um projeto em uma cidade reconhecida como patrimônio cultural brasileiro.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17877 Turismo 2024-01-08T14:44:54+00:00 Ernesto Jorge Macaringue jorgitomapilele@gmail.com <p>Neste texto faz-se o debate de algumas questões que têm a ver com a penetração do capital internacional em comunidades rurais moçambicanas. De modo geral, problematiza-se a penetração do capital em Moçambique. Essa inserção capitalista é caracterizada pela ocupação dos ambientes costeiros, das florestas de domínio e uso comunitário, ameaçando as heranças culturais dos povos. Neste texto, o objetivo é dedicado a interpretar o que alguns chamam de “integração” do capital aplicado turístico, no âmbito dos discursos de promoção de crescimento socioeconômico, desenvolvimento sustentável do turismo num país que se diz abundante em recursos naturais. O levantamento das questões apresentadas foi possível através da análise dos discursos acadêmicos, profissionais do turismo, relatórios das instituições públicas, dos relatos de camponeses coletados durante jornadas de trabalho de campo nas regiões turísticas costeiras de Chidenguele e Município de Inhambane.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17878 O turismo na praia do Tofo 2024-01-08T16:12:43+00:00 Francisco Fransualdo de Azevedo ffazevedo@gmail.com Alberto José Mate albertojmathe@gmail.com <p>Praia do Tofo na cidade de Inhambane constitui uma das riquezas turísticas de Moçambique e possui um elevado investimento estrangeiro que altera a produção social do espaço. Nesse sentido, constituía objetivo desta pesquisa identificar como ocorre a articulação do turismo com os circuitos espaciais de produção locais. A análise dos<br />resultados da pesquisa evidencia que o turismo na Praia do Tofo estabelece uma série de inter-relações com atividades produtivas locais que se enquadram nos circuitos espaciais de produção do pescado, artesanato,<br />vestuário, material local de construção como tijolo queimado e palha. Do ponto de vista da produção, muitos desses circuitos não apresentam especialização técnica, os seus agentes possuem pouco domínio de ferramentas tecnológicas modernas, as relações entre os agentes são informais, o que enfraquece o seu empoderamento, favorece a exploração do trabalho humano e limita as suas liberdades substantivas.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17879 Turismo, educación y conservación en el Parque Nacional Natural Chingaza 2024-01-08T16:23:34+00:00 Jeffer Chaparro Mendivelso jchaparro@unal.edu.co Laura Carolina Ortiz Dávila lcortizd@unal.edu.co <p>En este artículo se abordan las dinámicas territoriales que se dan alrededor de los procesos de ecoturismo, educación ambiental y conservación de los ecosistemas, en el Parque Nacional Natural Chingaza (PNN Chingaza), cerca de Bogotá, D.C. Los hallazgos se derivan de una experiencia de investigación acción-participación (IAP), que vinculó a una muestra representativa de actores dedicados al ecoturismo, la educación ambiental y la conservación en el área protegida y su zona de influencia o amortiguación. Se presentan los conflictos y tensiones sociales y ambientales del territorio, derivados de la conformación del área protegida y el cambio en el uso del suelo, así como algunas propuestas para mejorar la comunicación y articulación de actores, acciones y objetivos, con miras al desarrollo sostenible del territorio. También se realiza un análisis del rol de los factores sensoriales y experienciales, como facilitadores de aprendizajes significativos, necesarios para la adquisición actitudes y comportamientos pro-ambientales.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17883 Lazer e criminalização da existência 2024-01-08T21:07:53+00:00 Alan Faber do Nascimento alanfaber@uol.com.br Thiago Sebastiano de Melo thiagomelo13@yahoo.com.br <p>O objetivo do texto é trazer elementos da história do país que contribuam para sinalizar que a barbárie e a frugalidade com que são tratadas as vidas negras atualmente encontram sua gênese no apagamento histórico do tratamento dispensado às dimensões lúdico-religiosas, que sempre encerraram as possibilidades existenciais desta população, do seu corpo aos espaços públicos e privados. Para tanto, realizamos uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, visando alinhavar o entendimento do turismo como fenômeno social multiescalar e multidimensional, que comporta a dimensão do lazer e sua relação dialógica em diferentes escalas, com aspectos históricos da violência no universo lúdico-religioso que constitui a arqueologia do racismo estrutural revelado nas experiências de lazer.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/17941 De outubro a outubro, segue o movimento 2024-01-22T13:45:01+00:00 Ricardo Assis Gonçalves ricardo.goncalves@ueg.br Adão Francisco de Oliveira adaofrancisco@gmail.com Ana Carolina de Oliveira Marques anacarolina@ccen.ufpb.br Cezar Freitas Barros cezar.freitas.barros@gmail.com <p>.</p> 2024-02-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista da ANPEGE