Reprimarização e expansão territorial das commodities agrícolas no Brasil

dinâmicas, fatores, escalas e implicações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5418/ra2022.v18i36.16381

Palavras-chave:

Brasil; commodities; monocultura; degradação ambiental; degradação do trabalho.

Resumo

Este artigo destina-se à análise da expansão territorial das principais commodities agrícolas no Brasil, a partir do início deste século, destacando suas dinâmicas e fatores explicativos, em diferentes escalas, bem como algumas dentre as suas principais implicações ambientais e para o trabalho. A metodologia utilizada consistiu na revisão bibliográfica sobre o tema, em diferentes meios, levantamento e análise de dados secundários disponíveis em bancos abertos e elaboração de mapas temáticos. Os resultados obtidos permitem estabelecer os nexos entre o recente avanço e territorialização das commodities e o movimento global da acumulação capitalista, em tempos de crise estrutural do capital, insuflando dinâmicas excludentes e calcadas na intensificação da pilhagem e pressão sobre os bens comuns da natureza, os recursos territoriais e o trabalho.

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Biografia do Autor

Guilherme Marini Perpetua, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Doutor em Geografia pela UNESP. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia - Mestrado Profissional da UNESP. Membro do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGeT) e do Centro de Estudos do Trabalho, Ambiente e Saúde (CETAS).

Antonio Thomaz Junior, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Doutor em Geografia. Professor Titular do Departamento de Geografia da FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente-SP.

Brian Garvey, University of Strathclyde

Doctor in Geography. Senior Lecture of Department of Work, Employment and Organisation, University of Strathclyde (Glasgow - UK). 

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Publicado

2022-10-23

Como Citar

Perpetua, G. M., Thomaz Junior, A., & Garvey, B. (2022). Reprimarização e expansão territorial das commodities agrícolas no Brasil: dinâmicas, fatores, escalas e implicações. Revista Da ANPEGE. https://doi.org/10.5418/ra2022.v18i36.16381

Edição

Seção

A geografia que propõe ao Brasil: conjuntura e políticas públicas