Onda de toxidade pelo uso de agrotóxicos: Reflexos do neocolonialismo em Dourados, Bonito e Bodoquena/MS
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2021.v17i32.11173Palavras-chave:
Agrotóxico, Mato Grosso do Sul, neocolonialimo.Resumo
A colonização marcada pela exploração sem limites de recursos naturais e humanos tem desdobramentos neocoloniais significativos no Brasil. Ainda é possível presenciar explorações dotadas de características predatórias como na era colonial. A presente pesquisa debruçou-se sobre os efeitos nefastos do uso intensivo de agrotóxicos no modelo hegemônico de uso da terra em três municípios do Mato Grosso do Sul e sua relação com uma herança de exploração e domínio sobre a natureza e os povos. Dourados é considerado um importante polo de agronegócio no país e, Bonito e Bodoquena, como as últimas fronteiras agrícolas de Mato Grosso do Sul. Daí advém um alto consumo de agrotóxicos decorrente da predominância de monoculturas. Verificam-se diversos impactos ao meio ambiente e à saúde humana no contexto regional, somados a um aumento incessante na liberação de mais agentes químicos, em nível federal, criando uma onda de toxicidade para salvaguardar a economia neoliberal.
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