Amostragem da relação hipsométrica de Cerrado sensu stricto utilizando subparcelas
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v12i45.8241Palavras-chave:
Análise de regressão, Inventário florestal, Mata nativa.Resumo
A relação hipsométrica (RH) é de fundamental uso em inventários florestais porque reduz o tempo na coleta de dados e também o seu custo. Apesar de ser muito estudada em plantios florestais, a relação hipsométrica ainda carece de estudos em florestas nativas brasileiras, principalmente, em como amostrá-la. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes sistemas de amostragem de dados de RH de mata nativa. Nesse caso, foram utilizados cinco parcelas de 1000 m² (20x50m) cada uma em um fragmento de Cerrado sensu stricto. Para definir o melhor ajuste da RH, foram avaliados quatro modelos hipsométricos com dados obtidos em cinco sistemas de amostragem com área relativa a área total da parcela de 1000 m2 . Nessa avaliação, além da análise de distribuição dos resíduos, foram adotados os critérios estatísticos de erro padrão residual, coeficiente de determinação, desvio médio absoluto, desvio padrão das diferenças, soma dos quadrados dos resíduos relativos, resíduo percentual, raiz quadrada do erro médio, desvio padrão das diferenças absolutas, desvio médio e correlação linear múltipla. Concluiu-se que a relação funcional hipsométrica: Ln(h)=f[Ln(N/d);Ln(dq/d);1/d;ln(G)] foi a melhor opção para se caracterizar a RH na área inventariada de Cerrado sensu stricto, em que os dados para o seu ajuste, devem ser obtidos de uma subparcela que represente 40 % da área total da parcela.
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Referências
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