Avaliação e seleção de linhagens de mamoneira ao alumínio tóxico em solução nutritiva
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v12i44.8000Palavras-chave:
Ricinus communis L., Recrescimento da raiz, Divergência genéticaResumo
O alumínio tóxico em altas concentrações no solo interfere no crescimento e desenvolvimento da mamoneira (Ricinus communis L.), afetando principalmente seu sistema radicular e dessa forma, diminuindo a produtividade da cultura. Nesse sentido, uma população de 117 linhagens de mamona foram submetidas à dose de 30 mg L-1 de Al+3 em solução nutritiva, sob condição hidropônica com o objetivo de avaliar e selecionar linhagens tolerantes ao alumínio tóxico. O experimento foi realizado no Laboratório de Seleção Precoce do Núcleo de Melhoramento Genético e Biotecnologia (NBIO) pertencente ao Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas – BA. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de seis plântulas por parcela. A dose utilizada, 30 mg L-1,interferiu no desenvolvimento das linhagens, agrupando-as diferentemente em cada caráter avaliado. Pela análise conjunta dos dados, existe variabilidade genética para tolerância ao alumínio tóxico, distribuindo as linhagens em cinco grupos distintos, permitindo a seleção das linhagens por apresentarem as melhores características quanto à tolerância ao alumínio tóxico.
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