Desempenho do milheto pérola na safrinha em espaçamentos e densidades de semeadura

Autores

  • Antonio Carlos Torres da Costa Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • João Fernando Domukoski Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Martios Ecco Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • José Barbosa Duarte Júnior Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Palavras-chave:

Pennisetum glaucum, população de plantas, produção de biomassa

Resumo

O milheto além de ser utilizado na alimentação animal, também é considerado como excelente alternativa para a produção de palhada para a cobertura de solos no sistema plantio direto, porém pouco se sabe sobre qual a melhor densidade populacional para cultivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico do milheto na safrinha em espaçamentos nas entrelinhas e densidades de semeadura.  O experimento foi conduzido no período de março a julho de 2010, em sistema plantio direto.  O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 4, sendo que o fator A refere-se a densidade de semeadura (25 e 50 kg ha-1 de sementes) e o fator B refere-se ao espaçamento entrelinhas (0,2, 0,4, 0,6 e 0,8 m).  Foram avaliadas no estádio de grão pastoso: altura de plantas, número de folhas do colmo principal, número de perfilhos viáveis por planta, comprimento de panículas, produção de massa verde e produção de massa seca. A utilização de 50 kg ha-1 de sementes proporciona maior produção de biomassa, porém promove menor perfilhamento e menor número de folhas. A maior produção de biomassa é obtida nos menores espaçamentos. Utilizando-se a maior densidade de semeadura e o menor espaçamento entrelinhas podem-se obter aumentos significativos na produção de biomassa, tanto para a produção de palhada para o sistema plantio direto, como para a produção de forragem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antonio Carlos Torres da Costa, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professor Adjunto do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) desde 10/2006. Possui curso-técnico-profissionalizante pela Escola Técnica Agrícola Estadual de 2º Grau Eng Herval Belluscci Adamantina-SP (1992), graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (02/2001), Mestrado em Fitotecnia (02/2003) e Doutorado em Fitotecnia (02/2006) pela mesma universidade. Tem experiência na área de Agronomia, com enfase em Fitotecnia (Manejo de Culturas).

João Fernando Domukoski, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Martios Ecco, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Possui graduação em Agronomia e Mestrado em Agronomia na área de Produção Vegetal pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Atualmente é estudante do curso de Doutorado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas, atuando principalmente nos seguintes temas: dependência espacial, física do solo, nutriente, diagnose foliar e resistência a penetração. Atualmente trabalha com manejo sustentável com as culturas da cana-de-açúcar e mandioca

José Barbosa Duarte Júnior, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2000), Mestrado (2002) e Doutorado (2006) em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Atualmente é Professor Adjunto C da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistema de Plantio Direto, Integração Lavoura-Pecuária e Manejo de Grandes Culturas (soja, milho, girassol, canola, cana-de-açúcar e outras).

Downloads

Publicado

2014-10-07

Como Citar

Costa, A. C. T. da, Domukoski, J. F., Ecco, M., & Duarte Júnior, J. B. (2014). Desempenho do milheto pérola na safrinha em espaçamentos e densidades de semeadura. Agrarian, 8(27), 47–56. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/3112

Edição

Seção

Artigo - Fitotecnia

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)