TY - JOUR AU - Hubes, Terezinha Costa AU - Ortega, Leliane Regina PY - 2022/09/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Participação docente na formação continuada colaborativa: o trabalho com os gêneros discursivos nos anos iniciais JF - Raído JA - rai VL - 16 IS - 40 SE - Formação de professoras de Português na Licenciatura em Pedagogia: olhares da LA DO - 10.30612/raido.v16i40.16391 UR - https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/16391 SP - 351-383 AB - <p>Este texto encontra-se organizado em torno do tema Formação Continuada Colaborativa (FCC) de professores, focando, mais especificamente, no trabalho com os gêneros discursivos no ensino de Língua Portuguesa (LP), dentro do qual objetivamos refletir sobre o processo de Formação Continuada Colaborativa desenvolvido com professores do 3º, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental – anos iniciais. Amparamo-nos, teórico-metodologicamente, na Teoria Histórico Cultural ao ponderar sobre o processo de aprendizagem do ser humano; na Concepção Dialógica da Linguagem, ao defender o ensino de LP pautado em gêneros do discurso; e em Magalhães (2004, 2011), Liberali (2004), Pimenta (2005), Costa-Hübes (2008), dentre outros, para tratar da formação docente, mais especificamente, da FCC. Demonstra[1]mos, por meio de um relato reflexivo, os resultados de uma experiência vivenciada durante a pesquisa de doutorado inscrita na Linguística Aplicada e desenvolvida no período de 2017 a 2020, no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Sustentados pela abordagem qualitativa interpretativista, orientando-se pelos princípios da pesquisa-ação crítico-colaborativa, os dados gerados comprovaram que esse processo corroborou transformações individuais e sociais, por meio de interações interdiscursivas, que refratou e refletiu um posicionamento responsável, valorado no discurso em situação de ensino e aprendizagem de LP, ou seja, na formação de sujeitos que tenham palavras próprias e produzam contrapalavras. Isso demonstra que o investimento na formação docente pode, sim, (re)significar as ações na sala de aula, uma vez que possibilita repensar a prática, aliando-a a princípios teóricos.</p> ER -