Aglomerados periféricos: a expressão da tradicional pobreza e da segregação nas cidades brasileiras

Autores

  • Maria da Penha Smarzaro Siqueira Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v21i38.11481

Palavras-chave:

Desenvolvimento desigual. Pobreza Urbana. Segregação/Exclusão.

Resumo

O artigo discute a problemática da pobreza urbana, com foco na questão socioespacial, em abordagem que traça uma interface entre aspectos articulados a questão do desenvolvimento desigual no ideário da modernização capitalista, que se intensificou nas cidades brasileiras a partir da segunda metade do século XX. O eixo de análise centra-se em um estudo local referenciando a questão da desigualdade aliada à urbanização desigual, que acirraram a segregação/exclusão de uma ampla camada da população, alojada em aglomerações periféricas, precárias e irregulares num amplo quadro de pobreza e complexidade sociespacial no cenário urbano. Em interpretação histórico-sociológica, buscamos reconstruir a trajetória do objeto de estudo em abordagem qualitativa, apoiada em dados quantitativos e uma pesquisa empírica que cruzam as variáveis na contextualização do tema em questão. Nosso estudo situa a Região Metropolitana da Grande Vitória (ES), destacando o município de Vila Velha e o “Aglomerado de Terra Vermelha” como referência de análise sócio-histórica.

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Biografia do Autor

Maria da Penha Smarzaro Siqueira, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Doutora em História Econômica pela USP. Pós-Doutora em Sociologia Urbana (UNL), Portugal, na área de pesquisa de História Econômica, Sociologia e História Urbana. Professora aposentada da Universidade Federal do Espírito Santo, departamento de História.

Publicado

2019-12-18

Como Citar

Siqueira, M. da P. S. (2019). Aglomerados periféricos: a expressão da tradicional pobreza e da segregação nas cidades brasileiras. Fronteiras, 21(38), 198–222. https://doi.org/10.30612/frh.v21i38.11481