Extralegalidade e autotransformação no porto: a presença portuguesa na Buenos Aires colonial (século XVII)
Palavras-chave:
História hispano-americana. Sociedade colonial. Comércio.Resumo
Desde fins do século XIX os estudos sobre a presença lusitana na Buenos Aires seiscentista durante o período da união das coroas ibéricas voltaram-se especialmente para as relações comerciais. Cristalizou-se, assim, um papel complementar e externo da atuação lusitana no porto. Trabalho a importância do estudo da “autotransformação” social e da “extralegalidade” comercial exercida por lusitanos e espanhóis; práticas legitimadas pelas diretrizes reais capazes de tecer redes de cumplicidade imperiais para uma cidade colonial.Downloads
Referências
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
CANABRAVA, Alice P. O comércio português no Rio da Prata (1580-1640). Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1984.
ELLIOTT, J. H. A Espanha e a América nos Séculos XVI e XVII. In: BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina: a América Latina Colonial 1. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 1997. v. 1.
GARCÍA BERNAL, Manuela. Las élites capitulares indianas y sus mecanismos de poder en el siglo XVII. In: Anuario de Estudios Americanos, Sevilla, v. 57, n. 1, p. 89-110, 2000.
KONETZKE, Richard. Legislación sobre inmigración de extranjeros durante la época colonial. In: Revista Internacional de Sociología, año 3, n. 11/12, p. 271-299, 1945.
LAFUENTE MACHAIN, Ricardo de. Los portugueses en Buenos Aires (siglo XVII). Madrid: Ologáza, 1931.
LEBRERO, Rodolfo González. La pequeña aldea. Sociedad y economía en Buenos Aires (1580-1640). Buenos Aires: Biblos, 2002.
LEVI, Giovanni. Reciprocidad Mediterránea. In: Tiempos Modernos – Revista Electrónica de Historia Moderna, n. 7, 2002. 29p. Disponível em: http://www.tiemposmodernos.org.
MARTINEZ, Teodoro Hampe. Los funcionarios de la monarquía española en América. Notas para una caracterización política, económica y social. In: Revista Interamericana de Bibliografía, v. 3, n. XLII, p. 431-451, 1992.
MOLINA, Raúl A. Una historia inédita de los primeros ochenta años de Buenos Aires. El “defensorio” de D. Alonso de Solórzano y Velazco, oidor de la Real Audiencia. In: Revista de Historia de América, Mexico, n. 52, p. 429-497, 1961.
MOLINA, Raúl A. António de León Pinelo y su vida en América. Su testamento y su obra. In: Boletín de la Academia Nacional de Historia, Buenos Aires, volúmenes XXIV-XXV, 1950-1951.
MOLINA, Raúl A. Juan de Vergara, señor de vidas y haciendas en el Buenos Aires del siglo XVII. In: Boletín de la Academia Nacional de Historia, Buenos Aires, volúmenes XXIVXXV, 1950-1951.
MOLINA, Raúl A. Hernandarias. El hijo de la tierra (1560-1631). Buenos Aires: [s.n.], 1948.
MOUTOUKIAS, Zacarias. Contrabando y control colonial en el siglo XVII. Buenos Aires, el Atlántico y el espacio peruano. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1988a.
MOUTOUKIAS, Zacarias. Burocracia, contrabando y autotransformación de las elites. Buenos Aires en el Siglo XVII. In: Anuario del IEHS, Tandil, n. 3, p. 213-248, 1988b.
PIGNA, Felipe. Las primeras décadas infames: fraude, corrupción y negociados en la Argentina colonial. In: Los mitos de la historia argentina. Buenos Aires: Grupo Editorial Norma, 2004.
SAGUIER, Eduardo R. The social impact of a middleman minority in a divided host society. In: Hispanic American Historical Review, Dirham: Duke University Press, v. 65, n. 3, p. 467-491, 1985.
SOCOLOW, Susan M. Los mercaderes del Buenos Aires Virreinal. Familia y comercio. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 1991.
TRUJILLO, Oscar J. “La mano poderosa”: los gobernadores de Buenos Aires y los Juicios de Residencia a mediados del siglo XVII. In: Anales X Jornadas Interescuelas – Departamentos de Historia, 2005. Actas de las X Jornadas Interescuelas. Rosario: Universidad Nacional de Rosario (Argentina), 2005, p. 1-17.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autoras e autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online, como em repositórios institucionais ou em páginas pessoais, a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).