Baianos e malandros: a sacralização do humano no panteão umbandista do século XX

Autores

  • Mario Teixeira de Sá Junior Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Palavras-chave:

Religião. Umbanda. Macumba. Baianos. Malandros. Exus.

Resumo

Este artigo procura examinar a relação entre os novos personagens surgidos no panteão umbandista (baianos e malandros) com as transformações pelas quais passou a sociedade brasileira ao longo das décadas de 1930 a 1960 e, em especial, percebendo as especificidades
dessas transformações nas cidades de Dourados (MS) e Rio de Janeiro (RJ). A partir dessas análises proponho colocar esses novos personagens como inseridos em uma das lógicas da umbanda, ou seja, o de ressignificação de personagens marginalizados pela estrutura social, política e econômica, dando a eles um lugar sacralizado dentro das práticas umbandistas. Indo além, pretendo demonstrar como esses novos personagens dividem o espaço com um outro, o exu, onde essa medida visa abrir o campo dos artigos religiosos da Umbanda aos seus consumidores, além de fragmentar as críticas aos exus enfraquecendo
os ataques a esse arquétipo.

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Publicado

2021-01-25

Como Citar

Sá Junior, M. T. de. (2021). Baianos e malandros: a sacralização do humano no panteão umbandista do século XX. Fronteiras, 8(15), 9–29. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/13488