A vida de um torcedor símbolo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/rehr.v12i24.8654

Palavras-chave:

Futebol. Trajetória de vida. Torcedor Símbolo.

Resumo

Torcedor do Grêmio Atlético Farroupilha, time de futebol da cidade de Pelotas/RS, Guilherme Silva Dias, de 77 anos de idade, mais conhecido como “Trem”, se destaca como torcedor símbolo. Assim, este trabalho propõe uma análise de sua vida, através de vídeos, materiais jornalísticos e da fonte oral. Trem acompanha o Farroupilha desde criança, quando escutava os jogos pelo rádio acompanhado de seu pai. Posteriormente, foi jogador profissional, atuando no Clube. De maneira abnegada, atualmente, Trem se faz presente na maioria dos jogos do time, dentro e fora de casa, demonstrando uma intensa relação clubística. Esta sua trajetória de fidelidade e amor ao clube faz com que seja reconhecido como o torcedor símbolo, tanto por dirigentes, torcedores e instituições.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dalila Müller, Universidade Federal de Pelotas

Doutora em História – UNISINOS. Professora associada do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Pelotas - Curso de Bacharelado em Turismo e Programa de Pós-Graduação em História. Pelotas/ RS/Brasil. E-mail: dalilam2011@gmail.com

Juan Sampaio Neitzke, Universidade Federal de Pelotas

Mestrando em História no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pelotas - UFPel - juan_neitzke@hotmail.com

Referências

AMARAL, Mário Gayer. A história do futebol em Pelotas (1901-1941). 2003. Monografia (Licenciatura em História) – Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2003.

ARTIÈRES, Philippe. Arquivar-se: a propósito de certas práticas de autoarquivamento. In: TRAVANCAS, Isabel; ROUCHOU, Joëlle; HEYMANN, Luciana (Orgs.). Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013. p, 45-54.

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Tradução de Maria Betânia Amoroso. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

GOMES, Romeu. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In.: MINAYO, Maria Cecília de S. (Org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

HANSEN, Viviane. Torcida organizada Os Fanáticos: relacionamentos e sociabilidade. 2007. 101f. Dissertação (Mestrado em Educação Física). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007.

HOLLANDA, Bernardo B. Buarque de; MEDEIROS, Jimmy; BISSO, Luigi Quevedo. As formas elementares da vida torcedora: um relato etnográfico das práticas e representações das torcidas organizadas na Arena Maracanã. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n. 13, p. 547-562, 2017.

HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. A voz da torcida: Biografia, História Oral e Memória nos relatos de antigas lideranças torcedoras. Aurora, n. 9, p. 27-47, 2010. Disponível em www.pucsp.br/revistaaurora. Acesso em 10/12/2018.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1980.

JAHNECKA, Luciano. O jeito xavante de torcer: formação de memórias em uma torcida de futebol. 2010. 73f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências) – Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

MATTOS, Hilton. Heróis do Cimento: o torcedor e suas emoções. Rio de Janeiro: Revan, 2007.

MEIHY, José Carlos Sebe B.; HOLANDA, Fabíola. História oral: como fazer, como pensar. 2.ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2011.

RIBEIRO, Suzana Lopes Salgado. Visões e Perspectivas: Documento em História Oral. Oralidades: Revista de História Oral, São Paulo: Núcleo de Estudos em História Oral, ano 1, n. 1, p. 35-44, jan./jun. 2007.

SCHMIDT, Benito Bisso. Luz e papel, realidade e imaginação: as biografias na história, no jornalismo, na literatura e no cinema. In: SCHMIDT, Benito Bisso (Org.). O biográfico. Perspectivas interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: Editora UDUNISC, 2000.

THOMPSON, Edward P.. A formação da classe operária. Tradução Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

TEIXEIRA, Rosana da Câmara. Torcidas Jovens Cariocas: símbolos e ritualização. Esporte e Sociedade, Niteroi, n. Mar.-Jun. 2006. Disponível em: http://www.lazer.eefd.ufrj.br/espsoc/. Acesso em 10/12/2018.

TOLEDO, Luiz Henrique de. Torcer: a metafísica do homem comum. Revista de História, São Paulo, n. 163, p. 175-189, jul./dez. 2010.

Downloads

Publicado

20-12-2018

Como Citar

Müller, D., & Neitzke, J. S. (2018). A vida de um torcedor símbolo. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 12(24), 146–164. https://doi.org/10.30612/rehr.v12i24.8654