A fotografia-quadro em imagens de conflitos bélicos: a permissividade à Arte Contemporânea e à expressão do produtor, nas coberturas fotográficas noticiosas de guerras

Autores

  • Fernanda Rechenberg
  • Bruno Cavalcante Pereira

Palavras-chave:

Ponto de vista. Encenação. Subjetivismo. Fotojornalismo de guerra. Arte contemporânea.

Resumo

As coberturas fotojornalísticas de guerras foram ao longo da história beneficiadas pela crença de atribuir aos conflitos a verdade documental daquilo que era representado. A imagem índice e a metáfora do “espelho do real” fomentaram um mercado de imagens de violência que sustentavam sua credibilidade, junto ao público, na transmissão da realidade ocorrida em zonas de conflitos. Isso provocou uma abundância de fotografias pouco reflexivas e colaborativas no discurso ideológico de grandes potências mundiais. Este trabalho propõe questionar a veracidade da fotografia-documento e lançar luz sobre a permissividade à arte contemporânea como possibilidade de linguagem fotográfica, a qual contribui a novas interpretações em imagens noticiosas de guerras. Se antes a encenação, a pose e a manipulação foram afastadas dos registros imagéticos por atribuírem falseamento ao referente, agora esses elementos são (re)apropriados pelos fotojornalistas alçando o ponto de vista do produtor ao lugar de protagonismo das representações visuais de confrontos bélicos.

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Como Citar

Rechenberg, F., & Pereira, B. C. (2015). A fotografia-quadro em imagens de conflitos bélicos: a permissividade à Arte Contemporânea e à expressão do produtor, nas coberturas fotográficas noticiosas de guerras. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 9(17). Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/historiaemreflexao/article/view/4248