VARNHAGEN, JOÃO LISBOA Y LA ESCRITURA HISTÓRICA ENTRE VIAJES Y NOTAS
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v21i40.19039Palabras clave:
Varnhagen. Lisboa. Viagens. Escrita da história.Resumen
El artículo abordó aspectos de la operación historiográfica de Francisco Adolfo de Varnhagen y João Francisco Lisboa, como el papel de los viajes en la escritura de la historia en el Brasil del siglo XIX. A partir de la correspondencia y el trabajo historiográfico de los dos autores, es posible observar que el acto de viajar se entrelazaba con la posibilidad misma de escribir la historia, pues permitía conocer espacios, archivos, tomar notas in loco y, con ello, la resolución de vacíos en el conocimiento amplio del territorio nacional y su gente, y la historia del pais. En la producción de Varnhagen, la importancia de los viajes era evidente. Actuando como diplomático, su labor como historiador se vio facilitada por el acceso a archivos y bibliotecas de varios países, hecho atestiguado en comentarios a cartas y en su obra principal, la História geral do Brasil (1854-1857). En João Lisboa aparece principalmente en los últimos años de su vida, cuando asumió el cargo de investigadora oficial del Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) en Portugal, pudiendo visitar otros países europeos en busca de documentos relacionados con la historia. de Brasil. Así, “ver” aquí también funcionó como condición para “saber”.
Descargas
Citas
ABREU, Capistrano de. Necrológio do Visconde de Porto Seguro. In: ABREU, Capistrano de. Ensaios e Estudos. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Capistrano de Abreu, 1931.
BARBOSA, Januário da Cunha. Discurso de inauguração do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. RIHGB, Rio de Janeiro, TOMO I, 1839.
CARDOSO, Eduardo Wright. A cor local e a escrita da história no século XIX: o uso da retórica pictórica na historiografia nacional. 187f. Dissertação (Mestrado em História). Programa de Pós-graduação em História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, 2012.
CEZAR, Temístocles. Narrativa, cor local e ciência. Notas para um debate sobre o conhecimento histórico do século XIX. História Unisinos, São Leopoldo, v. 8, n. 10, p. 11-34, 2004.
CEZAR, Temístocles. Varnhagen em movimento: breve antologia de uma existência. Topoi, Rio de Janeiro, v. 8, n. 15, p.159-207, jul./dez. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/2237-101X008015007
CEZAR, Temístocles. Entre antigos e modernos: a escrita da história em Chateaubriand. Ensaio sobre historiografia e relatos de viagem. Almanack Braziliense, São Paulo, n. 11, p. 26-33, mai. 2010. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1808-8139.v0i11p26-33
CEZAR, Temístocles. Ser historiador no século XIX: o caso Varnhagen. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
HARTOG, François. Evidência da história: o que os historiadores veem. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
LISBOA, João Francisco. Obras de João Francisco Lisboa. v. I. São Luís: Tipografia de B. de Mattos, 1864.
LISBOA, João Francisco. Obras de João Francisco Lisboa. v. III. São Luís: Tipografia de B. de Mattos, 1865.
LISBOA, João Francisco. Obras de João Francisco Lisboa. v. IV. São Luís: Tipografia de B. de Mattos, 1865.
NICOLAZZI, Fernando. Um estilo de história: a viagem, a memória, o ensaio. Sobre Casa-grande & senzala e a representação do passado. 414f. Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008.
MARTIUS, Karl Friedrich Philipp von. Como se deve escrever a história do Brasil. RIHGB, Rio de Janeiro, n. 24, p. 381-403, jan./mar. 1845.
NICOLAZZI, Fernando. Como se deve ler a história? Leitura e legitimação na historiografia moderna. Varia historia, Belo Horizonte, v. 26, n. 44, jul./dez., 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-87752010000200010
NISKIER, Arnaldo. João Francisco Lisboa: o timon maranhense. Brasília: Senado Federal, 2012.
PONTES, Rodrigo de Souza da Silva. Quais os meios de que se deve lançar mão para obter o maior número possível de documentos relativos à História e Geografia do Brasil? RIHGB, Rio de Janeiro, TOMO III, n. 10, p. 149-157, 1841.
SÜSSEKIND, Flora. O Brasil não é longe daqui: o narrador, a viagem. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. A picada do mato virgem: fragmento d’uma viagem ao sertão. O Panorama, Jornal Literário e Instrutivo da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, Lisboa, Tipografia da Sociedade, TOMO 5, p. 221-223, jul. 1841.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. História geral do Brasil. TOMO I. Madri: Imp. da V. de Dominguez, 1854.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Os índios bravos e o Sr. Lisboa, Timon 3º. Apostila e nota G aos nº 11 e 12 do “Jornal de Timon”; contendo 26 cartas inéditas do jornalista, e um extrato do folheto “Diatribe contra a timonice”. Lima: Imprensa Liberal, 1867.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. História das lutas com os holandeses no Brasil desde 1624 a 1654. Viena: Imp. de Carlos Finsterback, 1871.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Correspondência ativa. Rio de Janeiro: INL, 1961.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Grande jornada a vapor: quinze estados percorridos em 14 dias. In: GLEZER, Raquel; GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal (Org.). Varnhagen no caleidoscópio. Rio de Janeiro: Fundação Miguel de Cervantes, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Eletrônica História em Reflexão
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
