Vidas ressignificadas pela educação: práticas feministas para um mundo justo
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v14i27.12331Palavras-chave:
Mulher. Educação. Interseccionalidade.Resumo
Este artigo se propõe a pensar práticas libertárias de educação e de enfrentamento das estruturas não apenas machistas como ainda classistas e racistas. Para tanto, promove o encontro das mulheres brasileiras: Bruna Rocha, Carla Carvalho, Cecília Dias de Oliveira, Ilza Aparecida Fortes e Maria da Penha Silva pela prosa da repórter Karla Maria com as trajetórias de Antonieta de Barros, Esperança Garcia e Maria Firmina dos Reis, apresentadas pela escritora Jarid Arraes. O fato dessas histórias de vida figurarem o que Karla Maria denomina de periferias existenciais deu lastro teórico-metodológico à pesquisa que levou em conta o combate ao epistemicídio (Sueli Carneiro) do qual elas foram vítimas, valendo-se ainda das ideias de interseccionalidade (Angela Davis), linguagem como ação (Audre Lorde) e Outro do Outro (Djamila Ribeiro e Grada Kilomba).
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