Diagnóstico da distribuição espacial da intensidade das ilhas de calor superficiais e da vegetação em Presidente Prudente – SP/Brasil
DOI:
https://doi.org/10.30612/rel.v14i27.17412Palavras-chave:
Sensoriamento remoto. Ilha de Calor superficial. NDVI. Clima urbano. Arborização.Resumo
O presente trabalho tem por objetivo diagnosticar e analisar a distribuição espacial da intensidade das ilhas de calor superficiais em Presidente Prudente - SP, considerando as características dos diferentes tipos de usos e coberturas das superfícies e dos sistemas atmosféricos atuantes nos 30 dias que antecederam a tomada das imagens de satélite. O tratamento das imagens de satélite resultou na produção de dois mapas termais e de NDVI (Índice de Vegetação por Diferencial Normalizada), sendo um representativo do período seco (15/07/2017) e o outro do período chuvoso (23/01/2018). Os resultados mostraram que as ilhas de calor superficiais foram identificadas no período chuvoso. No período seco houve certa homogeneização das diferenças das temperaturas dos alvos entre o rural e o urbano. A redução de água no sistema diminui a atividade fotossintética. As gramíneas secam e o solo exposto propicia o aumento das temperaturas dos alvos, deixando-os parecidos com as temperaturas das áreas construídas. No período chuvoso, com o maior desenvolvimento vegetativo as temperaturas dos alvos no rural diminuem evidenciando as maiores intensidades das ilhas de calor urbanas.
Downloads
Referências
AMORIM, M. C. C. T. O clima urbano de Presidente Prudente/SP. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – USP - Universidade de São Paulo, 2000. 374 p. Tese (Doutorado em Geografia).
AMORIM, M. C. C. T. Teoria e método para o estudo das ilhas de calor em cidades tropicais de pequeno e médio porte. Presidente Prudente: Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP - Universidade Estadual Paulista, 2017. 178 p. Tese (Livre-Docência em Climatologia Geográfica). p. 63-75.
AMORIM, M. C. C. T., MONTEIRO, A. As temperaturas intraurbanas: exemplos do Brasil e de Portugal. Confins. Paris. v.13, p.1-18, 2011.
CROSTA, A. P. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Campinas: IG/UNICAMP. 1992.
DANNI-OLIVEIRA, I. M. (1995). Aspectos conceituais do sistema clima urbano: uma breve revisão bibliográfica sobre as ilhas de calor. Caderno de Geociências. Rio de Janeiro, Nº15, julho/setembro de 1995.
DORIGON, L. P.; AMORIM, M. C. C. T. Estrutura térmica da superfície de Paranavaí/PR através do Landsat 7. Caderno Prudentino de Geografia. n. 2, p. 120-123, 2013.
GARTLAND, L. Ilhas de Calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. 1. ed. São Paulo: Oficina de textos, 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo Demográfico, 2021. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2022.
JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. São José dos Campos: Parêntese, 2009.
MEDEIROS, A. L. Presidente Prudente – São Paulo. [s. l.]: Fundação IBGE – Instituto Brasileiro de Estatística, 1967. (Coleção de Monografias, nº 388). Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/113/col_mono_n388_presidenteprudente.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2022.
MENESES, P. R.; ALMEIDA, T. (org.). Introdução ao Processamento de imagens de sensoriamento remoto. Brasília: UNB/CNPq, 2012. 266 p. Disponível em: <http://www.cnpq.br/documents/10157/56b578c4-0fd5-4b9f-b82a-e9693e4f69d8>. Acesso em: 29 jan. 2019.
MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo; MARKUS, Eva; GOMES, Katharina Markhan Ferreira. Comparação da pluviosidade nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul nos invernos de 1957 e 1963. São Paulo: Universidade de São Paulo, Instituto de Geografia, 1971. (Climatologia, 3).
MONTEIRO, C. A. F. Teoria e Clima Urbano. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – USP - Universidade de São Paulo, 1976. Tese (Livre-Docência em Geografia).
OKE, T. Boundary layer climates. London: Metheuen & Co, 1978.
ROUSE, J. W.; HAAS, R. H.; SCHELL, J. A.; DEERING, D. W. Monitoring vegetation systems in the great plains with ERTS. In: Earth Resources Technology Satellite - 1 Symposium, 3. Proceedings. Washington: v.1, 1973. p. 309-317.
SANT’ANNA NETO, J. L.; TOMMASELLI, J. T. G. O tempo e o clima de Presidente Prudente. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2009.
SANTOS, M. A evolução recente da população urbana, agrícola e rural. In A urbanização brasileira. 5. ed. São Paulo: Edusp, 2008, p. 32.
SPOSITO, M. E. B. Capitalismo e Urbanização. São Paulo: Contexto, 1989.
UGEDA JUNIOR, J. C. Clima urbano e planejamento na cidade de Jales/SP. Presidente Prudente: Faculdade de Ciências e Tecnologias – UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2012. 383 p. Tese (Doutorado em Geografia).
UNITED STATES OF AMERICA. U.S. Geological Survey. Disponível em: <https://earthexplorer.usgs.gov/>. Acesso em: 09 mar 2022.
UNITED STATES OF AMERICA. U.S. Geological Survey. Disponível em: https://landsat.usgs.gov/Landsat8_Using_Product.php . Acesso em: 09 abril 2022.
VELASCO, G.D.N; POLIZEL, J. L.; COLTRI, P. P.; LIMA, A. M. L. P.; SILVA FILHO, D. F. Aplicação do Índice de Vegetação NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) em Imagens de Alta Resolução no Município de São Paulo e suas Limitações. Revista Brasileira de Arborização Urbana, v. 2, p. 1-12, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).