Ubá, uma cidade quente? Um estudo do clima observado e percebido
DOI:
https://doi.org/10.30612/el.v12i23.11205Palavras-chave:
Clima, Geografia, Percepção, Imagens Termais, GeoprocessamentoResumo
O presente trabalho objetivou compreender a construção social da percepção climática dos habitantes das cidades de visconde do Rio Branco, Ubá e Tocantins, traçando um paralelo com as informações adquiridas através de imagens termais, procurando elucidar ou mesmo contribuir para um melhor entendimento da percepção climática urbana. Para tanto foi aplicado um questionário a alunos de escolas das cidades estudadas afim de identificar a percepção climáticas dos mesmos. Junto a isso, através de técnicas de geoprocessamento foram analisadas imagens termais do sensor landsat 8 para o período de um ano com o intuito de comparar com as respostas obtidas através do questionário. A partir das análises dos dados fica evidenciado uma homogeneidade entre as temperaturas observadas, distanciando das informações obtidas pelo questionário, que elege Ubá como a cidade mais quente. O resultado obtido mostra que apesar de não haver significativa diferença entre as máximas e mínimas observadas a partir das imagens termais, por conta da percepção climática e todas as variáveis que esse conceito carrega, a percepção é inerente de cada um e ocorre de acordo com as experiências, conhecimento, desejo e personalidade de cada indivíduo.
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