Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 1
O CONSUMO DE DROGAS NO AMBIENTE ACADÊMICO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
EL CONSUMO DE DROGAS EN EL ÁMBITO ACADÉMICO DE LA UNIVERSIDAD
FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
THE CONSUMPTION IN THE ACADEMIC ENVIRONMENT OF THE FEDERAL
UNIVERSITY OF MATO GROSSO DO SUL
Beatriz Costa BRAUER
e-mail: beatriz.brauer@ufms.br
Emily Colle de Almeida SOARES
e-mail: emily.colle@ufms.br
Maria Luísa Vieira Mello de OLIVEIRA
e-mail: maria.luisa.mello@ufms.br
Mell Mariane Lima dos SANTOS
e-mail: mell.mariane@ufms.br
Pâmela Ohana Nantes MORAES
e-mail: pamelaiohanalsz@gmail.com
Cássio Pinho dos REIS
e-mail: cassio.reis@ufms.br
Como referenciar este artigo:
BRAUER, C.; SOARES, E. C. A.; OLIVEIRA, M. L. V. M.;
SANTOS, M. M. L.; MORAES, P. O. N.; REIS, C. P. O consumo
de drogas no ambiente acadêmico da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul. Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n.
00, e023009, 2023. e-ISSN: 2237-258X. DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575
| Submetido em: 12/02/2022
| Revisões requeridas em: 14/02/2023
| Aprovado em: 10/03/2023
| Publicado em: 26/05/2023
Editor:
Profa. Dra. Alessandra Cristina Furtado
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 2
RESUMO: O uso de drogas causa diversos efeitos funestos ao organismo e à vida social,
podendo afetar gravemente a saúde do usuário e causar até mesmo dependência. O objetivo
deste estudo, é investigar o consumo de drogas entre os discentes da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, atentando ao fato de que os estudantes têm fácil acesso a entorpecentes na
universidade e tem seu uso justificado desde a aceitação social até a fuga da realidade ou até
mesmo para conseguir boas notas. A pesquisa revelou que a maioria das exposições ocorreu
com homens e com maiores de 18 anos. A medida do tempo que o aluno está na universidade,
aumenta o seu percentual de uso, sendo que o uso era para momentos de lazer, ou em momentos
de semana de prova/final de semestre. Entretanto, muitos tiveram vontade de usar drogas
com o único objetivo de aumentar suas notas.
PALAVRAS-CHAVE: Drogas. Discentes. Universidade.
RESUMEN: El uso de drogas provoca varios efectos desastrosos en el organismo y la vida
social, que pueden afectar gravemente la salud del usuario y al mismo tiempo causar adicción.
El objetivo de este estudio es investigar el uso de drogas entre los estudiantes de la Universidad
Federal de Mato Grosso do Sul, teniendo en cuenta que los estudiantes tienen fácil acceso a
los impedimentos en la universidad y su uso se justifica por la aceptación social debido a la
fuga de la Realidad o yo empate para sacar buenas notas. La investigación reveló que la
mayoría de las exposiciones ocurrieron con hombres y mayores de 18 años. A medida que se
pasa el tiempo en la universidad, el porcentaje de uso aumenta, siendo el uso para el tiempo
libre, o durante la semana de exámenes/fin de semestre. Sin embargo, muchos nunca quisieron
usar drogas con el único propósito de mejorar sus calificaciones.
PALABRAS CLAVE: Drogas. Estudiantes. Universidad.
ABSTRACT: The use of drugs causes several disastrous effects on the body and social life,
which can seriously affect the health of the user and at the same time cause addiction. The
objective of this study is to investigate the use of drugs among students at the Federal University
of Mato Grosso do Sul, taking into account that students have easy access to impediments at
the university and their use is justified by social acceptance due to escaping from Reality or
me. tie to get good grades. The investigation revealed that most exposures occurred with men
and over 18 years old. As the time spent at university, the percentage of use increases, with use
being for leisure time, or during test week/end of semester. However, many never wanted to use
drugs for the sole purpose of boosting their grades.
KEYWORDS: Drugs. Students. University.
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 3
Introdução
É de conhecimento geral que o uso de drogas causa diversos efeitos nocivos ao
organismo e à vida social, podendo afetar gravemente a saúde do usuário e até mesmo levar à
dependência. O consumo de drogas citas e ilícitas, também conhecidas como substâncias
psicoativas, é algo que remonta aos primórdios da humanidade. No entanto, ao longo do tempo,
esse consumo se tornou um problema de natureza social. De acordo com pesquisas, 40% dos
jovens deixaram de enxergar as drogas como algo prejudicial, resultando em um crescimento
significativo do consumo nos últimos anos, principalmente entre os jovens e estudantes
universitários, conforme evidenciado por Medeiros (2012) e Zeferino (2015).
No cenário atual, o consumo de substâncias lícitas e ilícitas está se tornando um
problema de saúde pública, à medida que seu uso continua a aumentar, especialmente entre os
jovens. Há indícios de uso de substâncias desde os primeiros anos escolares, mas as taxas mais
altas são observadas entre os universitários. Com base em dados do Escritório das Nações
Unidas sobre Crimes e Drogas, constatou-se que 5,6% da população mundial entre 15 e 64 anos
consumiu substâncias ilegais pelo menos uma vez no ano de 2016 (BARBOSA; MARQUES;
MACIEL, 2012).
No geral, as drogas são definidas como substâncias que não são sintetizadas pelo
organismo e, ao serem consumidas, promovem alterações em suas funções, resultando em
efeitos diversos. Portanto, é importante ressaltar que essas substâncias não são intrinsecamente
prejudiciais, desde que sejam empregadas de maneira adequada e com prescrição médica,
conforme ocorre no caso dos medicamentos (BATISTA et al., 2021). Entretanto, outras
substâncias conhecidas como drogas psicotrópicas, cuja finalidade reside na busca de um estado
de evasão da realidade, afetando as emoções e o comportamento do indivíduo. Tais substâncias
são as mais alarmantes devido à capacidade de induzir dependência e ocasionar consequências
graves ao organismo, agindo, por vezes, como agentes tóxicos. Adicionalmente, é válido
ressaltar que o consumo de álcool também se configura como prejudicial. (CARNEIRO et al.,
2014).
Diversos estudos foram realizados em muitas universidades a respeito do uso de
substâncias psicoativas por universitários (BEZERRA et al., 2011; MACHADO; MOURA;
ALMEIDA, 2015; JUNQUEIRA; ANTUNES; OLIVEIRA, 2016; ARAUJO; VIEIRA;
MASCARENHAS, 2018; GONÇALVES et al., 2019; RABELO et al., 2020; HOLGUÍN et al.,
2020; ABREU et al., 2021). Ao analisar 27 capitais brasileiras em um levantamento intitulado
“I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas”, que utilizou dados
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obtidos em uma pesquisa realizada em 2009, observou-se que as drogas mais frequentemente
utilizadas foram o álcool e o tabaco. No entanto, nos 30 dias anteriores à data da pesquisa, as
drogas mais utilizadas foram: álcool (60,5%), tabaco (21,6%), maconha (9,1%), anfetamínicos
(8,7%), tranquilizantes (5,8%), inalantes (2,9%) e alucinógenos (2,8%). Nesse levantamento,
também foi constatado que quase metade dos universitários (48,7%) já consumiu alguma droga
ilícita pelo menos uma vez na vida e um pouco mais de um terço (35,8%) fez uso nos últimos
12 meses.
Muito se discute a importância de estudar e falar abertamente sobre as drogas,
mencionando o uso e o abuso de entorpecentes e as consequências geradas na vida dos usuários.
Dessa forma, proporciona-se um maior conhecimento sobre o corpo, sobre o que elas podem
causar a ele e como podem influenciar de forma prejudicial ou benéfica em diversos fatores,
promovendo um melhor entendimento e conscientização sobre o assunto e alertando para a
dependência e a automedicação de maneira irresponsável.
De acordo com Abreu et al. (2021), acredita-se que a autonomia que muitos alunos
adquirem ao ingressar na universidade seja um fator que influencie no início do consumo desses
entorpecentes. O maior uso por parte dessa população específica está ligado a fatores
emocionais, como transtorno de ansiedade, depressão, baixa autoestima, a sensação de não
pertencer a um lugar, morar longe dos pais e a frustração com o desempenho acadêmico.
Portanto, acabam vendo nas drogas uma forma de escapar da realidade.
Outro dado destacado pelas pesquisas é a procura por remédios conhecidos por auxiliar
na concentração e ansiolíticos, como a Ritalina e o Diazepam (JUNQUEIRA; ANTUNES;
OLIVEIRA, 2016). Diversas pesquisas indicaram uma prevalência significativa de
automedicação entre estudantes universitários, especialmente durante períodos de maior
demanda acadêmica, como semanas de provas e término de semestres, nos quais eles recorrem
a medicamentos que acreditam auxiliar no aprimoramento do desempenho.
A Ritalina é um fármaco usado para tratar o transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH) ou transtorno hipercinético. O princípio ativo da Ritalina é um
estimulante do sistema nervoso central. Conforme apontado por Silva et al. (2023), o fármaco
demonstra sua eficácia ao aprimorar as atividades de áreas específicas do cérebro que exibem
níveis reduzidos de atividade. Da mesma forma, existem outros medicamentos com finalidade
similar, e os estudantes recorrem a tais substâncias devido à sua capacidade de aprimorar o
foco, aumentar a concentração e, por conseguinte, melhorar o desempenho acadêmico. No
entanto, quando esses medicamentos não são administrados corretamente e sem prescrição
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médica, acarretam inúmeros riscos à saúde. Conforme Schuind, Menezes e Abreu (2021), as
consequências do uso indevido da Ritalina ® estão principalmente relacionadas à saúde mental,
como ansiedade, síndrome do pânico, insônia e perda de apetite. Além disso, também podem
causar problemas cardiovasculares, como aumento da pressão arterial, alterações respiratórias
e frequência cardíaca.
Logo, o consumo de substâncias psicoativas nem sempre resulta de acordo com as
expectativas dos usuários e pode conduzir à dependência. Como resultado, os indivíduos
tendem a aumentar gradualmente as doses utilizadas, visto que o organismo não responde da
mesma maneira que antes. Comparando dados de um levantamento nacional realizado em 2009
com outros estudos, é possível observar que o uso de substâncias psicotrópicas é mais
prevalente entre estudantes universitários do que na população em geral, e pesquisas sugerem
uma correlação entre o consumo de drogas por parte desses universitários e seu desempenho
acadêmico. Portanto, destaca-se a importância de oferecer suporte psicológico e pedagógico
para orientar os alunos que enfrentam dificuldades nesse âmbito.
Visando as motivações e as consequências do uso de entorpecentes por parte dos
indivíduos, busca-se realizar um estudo mais aprofundado desse fenômeno no meio acadêmico,
por meio da escuta das opiniões de diversos estudantes. Dessa forma, o propósito desta pesquisa
consiste em examinar a inclinação ao consumo de substâncias entorpecentes durante o período
de graduação dos estudantes, considerando a facilidade de acesso a tais drogas nas instituições
universitárias, bem como as justificativas para seu uso, que podem variar desde a busca por
aceitação social até a fuga da realidade ou a mesmo a aspiração por um desempenho
acadêmico satisfatório.
Metodologia
O estudo foi desenvolvido na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
campus de Parauapebas, entre os meses de maio e junho de 2022. A metodologia consistiu em
um questionário com perguntas fechadas, utilizando uma abordagem quantitativa. O público-
alvo foram os acadêmicos da cidade universitária da UFMS. Os questionários foram
distribuídos para 123 estudantes de diversos cursos da universidade. Os critérios de inclusão
foram a concordância dos universitários em participar da pesquisa de forma anônima, além de
estarem regularmente matriculados em algum curso de graduação da UFMS.
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Esse tipo de questionário, por ter respostas padronizadas, favorece a análise estatística
dos dados (GIL, 1999). A construção do questionário foi baseada em instrumentos utilizados
para obter as informações necessárias desses alunos.
Os dados foram coletados por meio de um questionário anônimo e de
autopreenchimento, dividido em duas seções. A primeira seção, referente aos dados, foi
composta por variáveis como idade, gênero, curso de graduação e período acadêmico. A
segunda seção refere-se ao conhecimento e ao consumo de drogas lícitas e ilícitas. Para a análise
dos dados, a variável “consome ou não drogas” foi categorizada.
Os dados coletados foram interpretados por meio de uma análise percentual relacionada
a cada item apresentado em forma de gráficos e tabelas. A análise estatística foi realizada com
o auxílio dos programas Excel versão 2010 e R (2020).
Resultados e Discussão
Conforme apresentado na Tabela 1, a maioria dos alunos que preencheram o formulário
são maiores de idade (acima de 18 anos), representando um percentual de 91,87%. Além disso,
é possível observar que, entre os alunos maiores de idade, mais de 40% relataram ter utilizado
algum tipo de droga ao menos uma vez. Esse percentual é de 10% entre os menores de idade.
Houve uma diferença significativa (p-valor = 0,004) nas proporções de uso de drogas entre os
maiores e menores de idade.
Tabela 1 Percentual de alunos que já usaram e nunca usaram drogas, de acordo com
algumas características
Idade
%
Nunca Usou
Já usou
18 ou mais
91.87
59.29
40.71
Menos de 18
8.13
90.00
10.00
Gênero
Feminino
41.46
66.67
33.33
Masculino
55.28
57.35
42.65
Não respondeu
3.25
75.00
25.00
Ano na faculdade
Primeiro
40.65
70.00
30.00
Segundo
30.08
59.46
40.54
Terceiro
15.45
52.63
47.37
Quarto
9.76
41.67
58.33
Quinto
4.07
80.00
20.00
Fonte: Elaboração dos autores
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Além disso, o gênero com o maior número de participantes é o masculino, representando
55,28% do total. Em seguida, temos o gênero feminino com 41,46%. Também houve
participantes que se identificaram como agênero, gênero fluido e não binário. O maior
percentual de pessoas que relataram ter utilizado algum tipo de droga é do gênero masculino,
com 42,65%, enquanto entre as mulheres esse percentual é de 33,33%. Embora haja uma
diferença percentual, não foi encontrada uma diferença significativa entre as duas proporções,
conforme indicado pelo p-valor do teste para duas proporções, que foi de 0,296.
Essa predominância de alunos do gênero masculino era esperada, uma vez que a maioria
dos participantes está matriculada em cursos da área de engenharia, que ainda é
predominantemente masculina em diversas universidades, como pode ser observado em Reis
(2021).
Pode-se observar também que o uso de drogas aumenta conforme o aluno avança nos
anos de sua graduação. Entre os alunos do primeiro ano, 30,00% relataram ter utilizado algum
tipo de droga. Esse percentual aumenta para 40,54% entre os alunos do segundo ano, e para
47,37% e 58,33% entre os alunos do terceiro e quarto ano, respectivamente.
Além disso, é possível notar que os estudantes de períodos mais avançados têm um
maior conhecimento sobre os efeitos e diferentes tipos de entorpecentes. Esse fato também foi
observado no estudo de Abreu et al. (2021), que investigou o consumo de drogas e o
conhecimento sobre suas consequências entre os estudantes de Odontologia.
Figura 1 Finalidades de uso dos participantes da pesquisa
Fonte: Elaboração dos autores
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Além disso, foi constatado que os estudantes que usam drogas possuem diferentes
finalidades. Mais de 50,00% dos entrevistados que usam drogas as utilizam para fins
recreativos, como ilustrado na Figura 1. Apenas 13,64% dos entrevistados usam drogas para
relaxar ou experimentar. Vale ressaltar que aproximadamente 5,00% das pessoas usam drogas
apenas para se integrar ao grupo de amigos.
Observa-se também que, embora o uso de drogas tenha várias finalidades, uma parcela
significativa (31,70%) afirmou ter sentido vontade de utilizar drogas, como ansiolíticos e
estimulantes, com o único objetivo de melhorar suas notas na graduação.
A partir da análise dos dados e com o auxílio da Figura 2, verificou-se que a frequência
do uso por parte dos alunos pode ser dividida da seguinte forma: uso constante (8,00%), uso
semanal (24,00%), uso ocasional (36,00%), uso raro (22,00%) e uso único (10,00%). Com base
nisso, nota-se que a maioria dos alunos que fazem uso de drogas não o fazem de forma
constante, mas sim de forma periódica.
Figura 2 Frequência do uso de drogas da pesquisa
Fonte: Elaboração dos autores
Além dessas informações, também foi questionado sobre o conhecimento ou percepção
de um aumento no uso desses entorpecentes em algum momento da universidade. A maioria
dos alunos entrevistados (42,03%) relatou perceber um maior consumo de drogas durante a
semana de provas, seguido pelo final do semestre (40,58%). A Figura 3 apresenta essas
informações de forma gráfica.
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Figura 3 Percepção do uso de drogas da pesquisa
,
Fonte: Elaboração dos autores
O uso da Ritalina na universidade também é comum entre os estudantes, com o objetivo
de melhorar o foco, aprendizado e o desempenho acadêmico esperado. Os participantes da
pesquisa foram questionados sobre o conhecimento desses medicamentos, e como resultado,
constatou-se que 25,00% dos entrevistados afirmaram não conhecer, enquanto 75,00%
disseram conhecer. Também foi perguntado se algum desses estudantes teve vontade de fazer
uso desse medicamento para melhorar suas notas. Assim, 67,70% dos entrevistados afirmaram
nunca ter tido vontade de experimentar, enquanto 32,30% disseram já ter tido essa vontade.
Quanto à opinião dos participantes da pesquisa em relação ao uso de drogas na
universidade, observou-se que muitos estudantes consideram o uso de drogas prejudicial à
saúde. Além disso, alguns comentários apontaram que o uso pode ser uma forma de escapismo
da realidade, mas que, no final, pode levar à dependência, piorando a condição da pessoa em
vez de ajudar. Houve também comentários que destacaram que o uso dessas drogas, quando
acompanhado adequadamente, pode ser benéfico para muitos, enquanto outros consideram o
uso desnecessário. Todas essas respostas foram analisadas e foram importantes para o
desenvolvimento final do estudo.
Ao ingressarem na universidade, os jovens passam a enxergar a vida por uma nova
perspectiva. Muitos deixam a casa dos pais, adquirem maior independência, fazem novas
amizades e buscam maneiras de se integrar e lidar com a vida acadêmica. Essa nova realidade
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acaba influenciando a vida desses jovens, levando-os, em certos momentos, a buscar
substâncias lícitas e ilícitas como uma forma de relaxamento, diversão ou melhora acadêmica.
Considerando essas características, o presente estudo verificou que a prevalência de
acadêmicos que usam drogas é de 40,71%. Entre os estudantes, o maior percentual de usuários
é observado nos anos seguintes ao ingresso na universidade, com 47,37% e 58,33% (terceiro e
quarto ano de graduação). Esse percentual difere de uma pesquisa realizada com estudantes de
uma universidade em Florianópolis SC (IMAI; COELHO; BASTOS, 2014), na qual o maior
número de usuários se encontra nos primeiros anos, com 24,8% e 30%. Essa diferença pode ser
atribuída à variação do público alcançado durante a pesquisa. Nessa mesma pesquisa, observa-
se que 30,4% dos entrevistados recorrem à maconha, um percentual menor em comparação com
o estudo atual, mesmo considerando que o estudo realizado na universidade de Florianópolis
SC abrange um espectro maior de drogas ilícitas utilizadas.
Durante a pesquisa, 54,55% dos estudantes afirmaram consumir drogas para fins
recreativos. Em relação à frequência de uso, o percentual foi menor, com 8% relatando uso
constante. Essa proporção é comparável a uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de
Goiás UFG (CANUTO; FERREIRA; GUIMARÃES, 2006) com estudantes do primeiro ano
de medicina, na qual foi registrado um percentual de 1,6% para uso constante. É possível
realizar comparações entre essas pesquisas. Enquanto o estudo da UFG revela que 7,7% dos
estudantes fazem uso de ansiolíticos, esse número se aproxima do uso de medicamentos
estimulantes relatado por estudantes de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG (PETROIANU et al., 2010), que é de 7,5% dos alunos entrevistados. No entanto, o uso
de ansiolíticos é relatado por 12% dos alunos da UFMG. Quando perguntados se tiveram
vontade de experimentar esses medicamentos estimulantes, apenas 32,30% dos entrevistados
nesta pesquisa afirmaram que sim.
O consumo dessas drogas ocorre principalmente durante semanas de provas, finais de
semestre e festas universitárias, as quais são situações propícias para seu uso. Diante disso, é
importante que a universidade seja capaz de combater o uso de drogas visando o bem-estar e a
saúde de seus alunos. Além disso, é fundamental envolver os estudantes em políticas de
prevenção à saúde para promover uma melhor compreensão da situação atual.
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Conclusão
A vida universitária é um período que proporciona experiências novas, mas também
pode ser considerado crítico e mais vulnerável. É comum que os jovens experimentem drogas
ilícitas e lícitas durante esse período, porém, a longo prazo, pode se tornar um vício que
prejudica o desempenho acadêmico, profissional e interfere em outras áreas da vida pessoal.
Com o objetivo de entender melhor a predisposição ao uso de drogas no ambiente
acadêmico do ensino superior, foi realizado um estudo abrangendo diferentes cursos. A
pesquisa revelou um perfil predominante de casos, em que a maioria das exposições ocorreu
entre a população masculina e entre maiores de 18 anos. Além disso, foi possível observar que
o tempo de permanência na universidade está relacionado ao aumento do percentual de uso
dessas drogas.
Além disso, os estudantes que faziam uso de drogas compartilharam que o consumo não
era muito frequente, mas sim para momentos de lazer ou durante semanas de prova/final de
semestre. No entanto, um percentual significativo afirmou ter vontade de usar drogas com o
único objetivo de melhorar suas notas na graduação.
Portanto, é importante destacar a relevância da universidade em combater o uso de
drogas visando o bem-estar dos alunos. Além do mais, é fundamental envolver os estudantes
tanto na coleta de dados para uma melhor compreensão da situação atual quanto na
implementação de políticas de prevenção à saúde.
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Sobre os autores
Beatriz Costa BRAUER
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil.
Graduanda do curso de Engenharia de Produção.
Emily Colle de Almeida SOARES
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil.
Graduanda do curso de Engenharia de Produção.
Maria Luísa Vieira Mello de OLIVEIRA
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil.
Graduanda do curso de Engenharia de Produção.
Mell Mariane Lima dos SANTOS
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil.
Graduanda do curso de Engenharia de Produção.
Pâmela Ohana Nantes MORAES
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil.
Graduanda do curso de Engenharia de Produção.
Cássio Pinho dos REIS
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil.
Professor Adjunto. Doutorado em Biometria (UNESP).
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 14
CRediT Author Statement
Agradecimentos: Gostaríamos de agradecer à Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul.
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: O trabalho respeitou a ética durante a pesquisa.
Disponibilidade de dados e material: Os dados e materiais utilizados no trabalho estão
disponíveis caso seja necessário.
Contribuições dos autores: Beatriz Costa Brauer; Emily Colle de Almeida Soares; Maria
Luísa Vieira Mello de Oliveira Castro; Mell Mariane Lima dos Santos e Pâmela Iohana
Nantes Moraes: Planejamento, coleta dos dados, verificação dos dados, redação de texto;
Cássio Pinho dos Reis: Análise estatística e revisão.
Processamento e edição: Editora Ibero-Americana de Educação.
Correção, formatação, normalização e tradução.
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 1
THE CONSUMPTION IN THE ACADEMIC ENVIRONMENT OF THE FEDERAL
UNIVERSITY OF MATO GROSSO DO SUL
O CONSUMO DE DROGAS NO AMBIENTE ACADÊMICO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
EL CONSUMO DE DROGAS EN EL ÁMBITO ACADÉMICO DE LA UNIVERSIDAD
FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
Beatriz Costa BRAUER
e-mail: beatriz.brauer@ufms.br
Emily Colle de Almeida SOARES
e-mail: emily.colle@ufms.br
Maria Luísa Vieira Mello de OLIVEIRA
e-mail: maria.luisa.mello@ufms.br
Mell Mariane Lima dos SANTOS
e-mail: mell.mariane@ufms.br
Pâmela Ohana Nantes MORAES
e-mail: pamelaiohanalsz@gmail.com
Cássio Pinho dos REIS
e-mail: cassio.reis@ufms.br
How to refer to this article:
BRAUER, C.; SOARES, E. C. A.; OLIVEIRA, M. L. V. M.;
SANTOS, M. M. L.; MORAES, P. O. N.; REIS, C. P. The
consumption in the academic environment of The Federal
University of Mato Grosso do Sul. Rev. Educação e Fronteiras,
Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2237-258X. DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575
| Submitted: 12/02/2022
| Revision required: 14/02/2023
| Approved: 10/03/2023
| Published: 26/05/2023
Editor:
Profa. PhD. Alessandra Cristina Furtado
Deputy Executive Editor:
Prof. PhD. José Anderson Santos Cruz
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 2
ABSTRACT: The use of drugs causes several disastrous effects on the body and social life,
which can seriously affect the health of the user and at the same time cause addiction. The
objective of this study is to investigate the use of drugs among students at the Federal University
of Mato Grosso do Sul, taking into account that students have easy access to impediments at
the university and their use is justified by social acceptance due to escaping from Reality or me.
tie to get good grades. The investigation revealed that most exposures occurred with men and
over 18 years old. As the time spent at university, the percentage of use increases, with use
being for leisure time, or during test week/end of semester. However, many never wanted to
use drugs for the sole purpose of boosting their grades.
KEYWORDS: Drugs. Students. University.
RESUMO: O uso de drogas causa diversos efeitos funestos ao organismo e à vida social,
podendo afetar gravemente a saúde do usuário e causar até mesmo dependência. O objetivo
deste estudo, é investigar o consumo de drogas entre os discentes da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, atentando ao fato de que os estudantes têm fácil acesso a entorpecentes
na universidade e tem seu uso justificado desde a aceitação social até a fuga da realidade ou
até mesmo para conseguir boas notas. A pesquisa revelou que a maioria das exposições
ocorreu com homens e com maiores de 18 anos. A medida do tempo que o aluno está na
universidade, aumenta o seu percentual de uso, sendo que o uso era para momentos de lazer,
ou em momentos de semana de prova/final de semestre. Entretanto, muitos já tiveram vontade
de usar drogas com o único objetivo de aumentar suas notas.
PALAVRAS-CHAVE: Drogas. Discentes. Universidade.
RESUMEN: El uso de drogas provoca varios efectos desastrosos en el organismo y la vida
social, que pueden afectar gravemente la salud del usuario y al mismo tiempo causar adicción.
El objetivo de este estudio es investigar el uso de drogas entre los estudiantes de la Universidad
Federal de Mato Grosso do Sul, teniendo en cuenta que los estudiantes tienen fácil acceso a
los impedimentos en la universidad y su uso se justifica por la aceptación social debido a la
fuga de la Realidad o yo empate para sacar buenas notas. La investigación reveló que la
mayoría de las exposiciones ocurrieron con hombres y mayores de 18 años. A medida que se
pasa el tiempo en la universidad, el porcentaje de uso aumenta, siendo el uso para el tiempo
libre, o durante la semana de exámenes/fin de semestre. Sin embargo, muchos nunca quisieron
usar drogas con el único propósito de mejorar sus calificaciones.
PALABRAS CLAVE: Drogas. Estudiantes. Universidad.
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DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 3
Introduction
It is common knowledge that the use of drugs causes various harmful effects on the
body and social life, potentially severely impacting the user's health and even leading to
addiction. The consumption of licit and illicit drugs, also known as psychoactive substances,
dates back to ancient times. However, over time, this consumption has become a problem of a
social nature. According to research, 40% of young people no longer see drugs as harmful,
resulting in a significant increase in consumption in recent years, particularly among young
people and university students, as evidenced by Medeiros (2012) and Zeferino (2015).
In the current scenario, licit and illicit substance consumption is becoming a public
health issue as its use continues to rise, especially among young people. There are indications
of substance use from early school years, but the highest rates are observed among university
students. Based on data from the United Nations Office on Drugs and Crime, it was found that
5.6% of the global population between 15 and 64 years old consumed illegal substances at least
once in the year 2016 (BARBOSA; MARQUES; MACIEL, 2012).
In general, drugs are substances that are not synthesized by the body and, when
consumed, promote alterations in their functions, resulting in various effects. Therefore, it is
important to emphasize that these substances are not inherently harmful as long as they are used
appropriately and with a medical prescription, as with medications (BATISTA et al., 2021).
However, there are other substances known as psychotropic drugs, whose purpose lies in
seeking a state of evasion from reality, affecting the emotions and behavior of the individual.
These substances are the most alarming due to their ability to induce dependence and cause
severe consequences to the body, sometimes acting as toxic agents. It is worth noting that
alcohol consumption is also detrimental (CARNEIRO et al., 2014).
Several studies have been conducted at many universities regarding university students'
use of psychoactive substances (BEZERRA et al., 2011; MACHADO; MOURA; ALMEIDA,
2015; JUNQUEIRA; ANTUNES; OLIVEIRA, 2016; ARAUJO; VIEIRA; MASCARENHAS,
2018; GONÇALVES et al., 2019; RABELO et al., 2020; HOLGUÍN et al., 2020; ABREU et
al., 2021). When analyzing 27 Brazilian capitals in a survey titled "I Levantamento Nacional
sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas", which used data obtained from a survey
conducted in 2009, it was observed that the most frequently used drugs were alcohol and
tobacco. However, in the 30 days before the survey, the most commonly used drugs were:
alcohol (60.5%), tobacco (21.6%), marijuana (9.1%), amphetamines (8.7%), tranquilizers
(5.8%), inhalants (2.9%), and hallucinogens (2.8%). This survey also found that nearly half of
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the university students (48.7%) have consumed some illicit drug at least once in their lifetime,
and just over one-third (35.8%) have used it in the past 12 months.
There is considerable discourse surrounding the significance of engaging in a thorough
study and open dialogue on drugs, encompassing both the utilization and misuse of narcotics
and the ensuing ramifications experienced by individuals. Through such endeavors, a
heightened understanding is disseminated regarding the impact of drugs on the human body,
their potential adverse effects, and their potential to influence diverse aspects in either a
detrimental or advantageous manner. This process fosters improved comprehension and
awareness of the subject matter while simultaneously fostering consciousness surrounding
addiction and the unwise practice of self-medication.
According to Abreu et al. (2021), it is believed that the autonomy that many students
acquire when entering university is a factor that influences the initiation of drug use. The higher
use among this population is linked to emotional factors such as anxiety disorders, depression,
low self-esteem, the feeling of not belonging, living far from parents, and frustration with
academic performance. Therefore, they end up seeing drugs as a way to escape reality.
Research has shed light on the pursuit of medications renowned for their potential to
enhance concentration and alleviate anxiety, such as Ritalin and Diazepam (JUNQUEIRA;
ANTUNES; OLIVEIRA, 2016). Numerous studies have revealed a notable prevalence of self-
medication practices among university students, particularly during periods of heightened
academic pressure, such as examination weeks and the culmination of semesters. It is during
these times that students resort to medications in the hopes of augmenting their academic
performance.
Ritalin is a medication for attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) or
hyperkinetic disorder. The active ingredient in Ritalin is a central nervous system stimulant. As
Silva et al. (2023) pointed out, the medication demonstrates its effectiveness by enhancing the
activities of specific areas of the brain that exhibit reduced activity levels. Similarly, there are
other medications with a similar purpose, and students turn to such substances due to their
ability to enhance focus, increase concentration, and consequently improve academic
performance. When these medications are not administered correctly, and without a medical
prescription, they pose numerous health risks. According to Schuind, Menezes, and Abreu
(2021), the consequences of the misuse of Ritalin® are primarily related to mental health, such
as anxiety, panic syndrome, insomnia, and loss of appetite. They can also cause cardiovascular
problems, such as increased blood pressure, respiratory changes, and heart rate alterations.
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Therefore, consuming psychoactive substances does not always result in the users'
expectations and can lead to dependency. As a result, individuals tend to gradually increase the
doses used as the body does not respond in the same way as before. Comparing data from a
national survey conducted in 2009 with other studies, it is possible to observe that the use of
psychotropic substances is more prevalent among university students than in the general
population, and research suggests a correlation between drug use by these students and their
academic performance. Therefore, the importance of providing psychological and educational
support to guide students facing difficulties in this area is emphasized.
To understand the motivations and consequences of drug use among individuals, a more
in-depth study of this phenomenon in the academic environment is sought by gathering the
opinions of various students. The purpose of this research is to examine the inclination toward
the use of drugs during the undergraduate period students, considering the ease of access to
such substances within university institutions, as well as the justifications for their use, which
can range from seeking social acceptance to escaping from reality or even aspiring to achieve
satisfactory academic performance.
Methodology
The study was conducted at the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS),
Parauapebas campus, between May and June 2022. The methodology consisted of a
questionnaire with closed-ended questions employing a quantitative approach. The target
population comprised the students of the university campus. The questionnaires were
distributed to 123 students from various courses at the university. The inclusion criteria were
the students' agreement to participate in the research anonymously and their active enrollment
in an undergraduate program at UFMS.
Due to its standardized responses, this type of questionnaire facilitates statistical data
analysis (GIL, 1999). The construction of the questionnaire was based on instruments used to
gather the necessary information from these students.
The data was collected through an anonymous self-administered questionnaire divided
into two sections. The first section, concerning personal information, comprised variables such
as age, gender, undergraduate course, and academic semester. The second section pertained to
knowledge and consumption of legal and illegal drugs. The variable "drug use or non-use" was
categorized for data analysis.
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The collected data were interpreted using a percentage analysis of each item presented
in graphs and tables. Statistical analysis was performed using the Excel 2010 and R (2020)
software programs.
Results and Discussion
As presented in Table 1, most students who filled out the form are of legal age (above
18 years old), representing a percentage of 91.87%. Furthermore, it can be observed that among
legal-age students, over 40% reported having used some form of drugs at least once. This
percentage is 10% among minors. There was a significant difference (p-value = 0.004) in the
proportions of drug use between legal-age and underage students.
Table 1 - Percentage of students who have used and have never used drugs, according to
some characteristics
Age
%
Never used
Already used
18 or older
91.87
59.29
40.71
Under 18
8.13
90.00
10.00
Gender
Female
41.46
66.67
33.33
Male
55.28
57.35
42.65
No answer
3.25
75.00
25.00
Year in college
First
40.65
70.00
30.00
Second
30.08
59.46
40.54
Third
15.45
52.63
47.37
Fourth
9.76
41.67
58.33
Fifth
4.07
80.00
20.00
Source: Elaborated by the authors
Additionally, the gender with the highest number of participants is male, representing
55.28% of the total. Next, we have the female gender with 41.46%. Some participants identified
as non-binary, gender-fluid, and agender. The highest percentage of individuals who reported
having used some drug is among males, with 42.65%, while among females, this percentage is
33.33%. Although there is a percentage difference, no significant difference was found between
the two proportions, as indicated by the p-value of the two-proportion test, which was 0.296.
This predominance of male students was expected, as most participants are enrolled in
engineering courses, which are still predominantly male in various universities, as observed in
Reis (2021).
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It can also be observed that drug use increases as the student progresses in their years of
undergraduate studies. Among first-year students, 30.00% reported having used some drug.
This percentage increases to 40.54% among second-year students and to 47.37% and 58.33%
among third and fourth-year students, respectively.
Furthermore, it is noticeable that students in more advanced periods have a greater
knowledge of the effects and different types of narcotics. This fact was also observed in the
study by Abreu et al. (2021), which investigated drug use and knowledge of its consequences
among Dentistry students.
Figure 1 - Purposes of use among research participants
Source: Elaborated by the authors
Additionally, it was found that students who use drugs have different purposes. More
than 50.00% of the surveyed individuals who use drugs do so for recreational purposes, as
illustrated in Figure 1. Only 13.64% of the respondents use drugs to relax or experiment. It is
worth noting that approximately 5.00% of people use drugs solely to fit in with their friends.
It is also observed that although drug use serves various purposes, a significant portion
(31.70%) stated that they wanted to use drugs, such as anxiolytics and stimulants, solely to
improve their grades in their undergraduate studies.
Through the analysis of the data and with the aid of Figure 2, it has been determined
that the usage frequency among students can be categorized as follows: frequent usage (8.00%),
weekly usage (24.00%), occasional usage (36.00%), rare usage (22.00%), and one-time usage
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(10.00%). These findings indicate that the majority of students who engage in drug use do so
intermittently rather than consistently.
Figure 2 Frequency of drug use from the survey
Source: Elaborated by the authors
In addition to this information, participants were also asked about their knowledge or
perception of the increased use of these substances at any point during their university
experience. The majority of students interviewed (42.03%) reported perceiving a higher drug
consumption during exam weeks, followed by the end of the semester (40.58%). Figure 3
graphically presents this information.
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Figure 3 - Perception of Drug Use in the Study
Source: Elaborated by the authors
The use of Ritalin in university settings is also common among students to improve
focus, learning, and expected academic performance. Participants in the survey were asked
about their knowledge of these medications, and as a result, it was found that 25.00% of
respondents stated that they were not familiar with them, while 75.00% claimed to be familiar.
They were also asked if they ever wanted to use medication to improve their grades.
Consequently, 67.70% of respondents affirmed that they had never felt the urge to experiment,
while 32.30% stated they had.
Regarding the participants' opinions on drug use in university, it was observed that many
students consider it detrimental to health. Some comments pointed out that drug use can be a
form of escapism from reality but can ultimately lead to dependence, worsening the individual's
condition instead of helping. Some comments highlighted that using these drugs when properly
monitored can benefit many, while others consider it unnecessary. All of these responses were
analyzed and were essential for the final development of the study.
As young people enter university, they see life from a new perspective. Many leave their
parents' homes, gain greater independence, make new friendships, and seek ways to integrate
and cope with academic life. This new reality influences the lives of these young individuals,
leading them, at times, to seek both legal and illegal substances as a means of relaxation,
enjoyment, or academic enhancement.
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Considering these characteristics, the present study found that the prevalence of drug
use among students is 40.71%. Among the students, the highest percentage of users is observed
in the years following university admission, with 47.37% and 58.33% (third and fourth year of
undergraduate studies). This percentage differs from a study conducted with students from a
university in Florianópolis SC (IMAI; COELHO; BASTOS, 2014), where the highest
number of users is found in the early years, with 24.8% and 30%. This difference can be
attributed to the variation in the target audience during the research. In the same study, it is
observed that 30.4% of the respondents use marijuana, a lower percentage compared to the
current study, even considering that the study conducted at the university in Florianópolis
SC covers a wider range of illicit drugs used.
During the research, 54.55% of students said they use drugs for recreational purposes.
In terms of frequency of use, the percentage was lower, with 8% reporting constant use. This
proportion is comparable to a study conducted by the Federal University of Goiás UFG
(CANUTO; FERREIRA; GUIMARÃES, 2006) with first-year medical students, where a
percentage of 1.6% for constant use was recorded. Comparisons can be made between these
studies. While the UFG study reveals that 7.7% of students use anxiolytics, this number is
similar to the use of stimulant medications reported by medical students at the Federal
University of Minas Gerais UFMG (PETROIANU et al., 2010), which is 7.5% of the
interviewed students. However, 12% of UFMG students report the use of anxiolytics. When
asked if they had ever wanted to try these stimulant medications, only 32.30% of the
respondents in this study affirmed that they had.
The consumption of these drugs mainly occurs during exam weeks, the end of semesters,
and university parties, which are situations conducive to their use. Therefore, the university
needs to be capable of combating drug use, aiming at the well-being and health of its students.
Involving students in health prevention policies is essential to promote a better understanding
of the current situation.
Conclusion
University life is a period that provides new experiences but can also be considered
critical and more vulnerable. It is common for young people to experiment with illicit and licit
drugs during this period. However, in the long run, it can become an addiction that hinders
academic and professional performance and interferes with other areas of personal life.
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In order to better understand the predisposition to drug use in the academic environment
of higher education, a study was conducted covering different courses. The research revealed a
predominant profile of cases where the majority of exposures occurred among the male
population and those over 18 years of age. Additionally, it was possible to observe that the
length of time spent at university is related to increased drug use.
Students who used drugs shared that their consumption was not frequent but for leisure
purposes or during exam weeks/finals. A significant percentage stated that they wanted to use
drugs solely to improve their grades in their degree program.
Therefore, it is important to emphasize the relevance of the university in combating drug
use for the well-being of the students. Furthermore, it is essential to involve the students in data
collection for a better understanding of the current situation and in implementing health
prevention policies.
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About the Authors
Beatriz Costa BRAUER
Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brazil.
Undergraduate student in Production Engineering.
Emily Colle de Almeida SOARES
Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brazil.
Undergraduate student in Production Engineering.
Maria Luísa Vieira Mello de OLIVEIRA
Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brazil.
Undergraduate student in Production Engineering.
Mell Mariane Lima dos SANTOS
Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brazil.
Undergraduate student in Production Engineering.
Pâmela Ohana Nantes MORAES
Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brazil.
Undergraduate student in Production Engineering.
Cássio Pinho dos REIS
Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brazil. Assistant
professor. PhD in Biometrics (UNESP).
Rev. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN:2237-258X
DOI: https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16575 14
CRediT Author Statement
Acknowledgments: We want to thank the Federal University of Mato Grosso do Sul.
Funding: Not applicable.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: The work adhered to ethical guidelines during the research.
Data and material availability: The data and materials used in the study are available if
needed.
Authors' contributions: Beatriz Costa Brauer; Emily Colle de Almeida Soares; Mell
Mariane Lima dos Santos and Pâmela Iohana Nantes Moraes: Planning, data collection,
data verification, text writing; Cássio Pinho dos Reis: Statistical analysis and revision.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.