INTEMPERISMO DO TRABALHO E AS DISPUTAS TERRITORIAIS CONTEMPORÂNEAS
DOI:
https://doi.org/10.5418/RA2011.0701.0025Resumo
Sob a regência do sistema metabólico do capital o trabalho se configura como trabalho estranhado, expressão designativa de uma relação social encimada na propriedade privada, no capital e no dinheiro. Com base nessa assertiva é que focaremos a dinâmica geográfica do trabalho e a constante (des)realização, no interior do metabolismo do capital como base para refletirmos criticamente um projeto para o Brasil, enquanto desafio. Preocupação de tamanho vigor e amplitude, reserva-nos atenção especial em relação aos efeitos destrutivos do processo de acumulação de capital, que corresponde à sua expansão ilimitada, em particular na sua forma atual, da globalização neoliberal. É necessário que consideremos a abrangência do tecido social e a urdidura das tramas sociometabólicas que o capital implementa, no devir do seu processo de territorialização. Por isso, a necessidade de se pensar alternativas radicais ou que coloquem outro horizonte histórico, para além do capitalismo e do metabolismo societário do capital.
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