Lazer e criminalização da existência

do corpo aos espaços públicos e privados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5418/ra2023.v19i40.17883

Palavras-chave:

Território. Existência. Racismo Estrutural.

Resumo

O objetivo do texto é trazer elementos da história do país que contribuam para sinalizar que a barbárie e a frugalidade com que são tratadas as vidas negras atualmente encontram sua gênese no apagamento histórico do tratamento dispensado às dimensões lúdico-religiosas, que sempre encerraram as possibilidades existenciais desta população, do seu corpo aos espaços públicos e privados. Para tanto, realizamos uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, visando alinhavar o entendimento do turismo como fenômeno social multiescalar e multidimensional, que comporta a dimensão do lazer e sua relação dialógica em diferentes escalas, com aspectos históricos da violência no universo lúdico-religioso que constitui a arqueologia do racismo estrutural revelado nas experiências de lazer.

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Biografia do Autor

Thiago Sebastiano de Melo, Universidade de Brasília (UnB)

Docente no Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília. Doutor em Geografia pelo Programa de Pós Graduação do Instituto de Estudos Socioambientais - IESA na Universidade Federal de Goiás - UFG, com parte da pesquisa (sanduíche) realizada em Moçambique, na Escola Superior de Hotelaria e Turismo da Universidade Eduardo Mondlane, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, campus de Rio Claro. Graduado em Turismo também pela UNESP, campus de Rosana. Vice-lider do Grupo LABOR MOVENS - Condições de Trabalho no Turismo (CNPq). Membro do grupo de pesquisa Dona Alzira - Espaço, Sujeito e Existência (UFG/IESA); do grupo de pesquisa Geografia, Literatura e Arte (USP); e do Grupo de Estudos e Pesquisas de Turismo no Espaço Rural - GEPTER (UNESP/Rosana), todos vinculados ao CNPq. Membro fundador da Rede Internacional de Estudos Críticos sobre Turismo, Território e Autodeterminação - REESCRITA. As conexões entre a reestruturação capitalista contemporânea e o espaço/função do turismo nesse processo engendram as pesquisas atuais. Busca compreender a subjetividade contemporânea como condição para aprofundar o entendimento do turismo como fenômeno social. Pesquisa diretamente a inserção da atividade turística no meio rural; como essa tem se dado no cenário brasileiro por meio das Políticas Públicas, sobretudo, em relação às populações tradicionais e aos movimentos sociais do campo, com destaque para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST. Vincula-se às reflexões acerca da agricultura e do turismo como componentes de territórios camponeses e das populações tradicionais, e como o agronegócio influi nesse particular.

Alan Faber do Nascimento, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Possui graduação em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003), mestrado em Ciências Sociais (ênfase em Sociologia) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007), doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” do campus de Rio Claro (2011), e pós-doutorado em Estudos do Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais (2018). Atualmente, é Professor Associado I do curso de Turismo da UFVJM e do mestrado em Estudos Rurais da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Tem produção científica nos seguintes temas: Sociologia e História do Turismo; Sociologia do Lazer; Comunidades Tradicionais.

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Publicado

2024-02-02

Como Citar

Melo, T. S. de, & Nascimento, A. F. do. (2024). Lazer e criminalização da existência: do corpo aos espaços públicos e privados. Revista Da ANPEGE, 19(40). https://doi.org/10.5418/ra2023.v19i40.17883

Edição

Seção

Estudos Críticos de Turismo, Território e Autodeterminação