Dinâmica erosiva e progradacional das praias de Atafona e Grussaí (RJ), 1954-2019

Autores

  • Sérgio Cadena de Vasconcelos Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio; Departamento de Geografia e Meio Ambiente; Núcleo de Estudos em Ambientes Costeiros - NEAC https://orcid.org/0000-0003-3903-1130
  • Isabelle Afonso Ramos Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio https://orcid.org/0000-0002-8977-9449
  • Rafael da Silva Nunes Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio.
  • Ricardo Alvares dos Santos Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Alberto Garcia de Figueiredo Jr. Universidade Federal Fluminense – UFF

DOI:

https://doi.org/10.5418/ra2021.v17i33.11946

Palavras-chave:

erosão, progradação, Atafona, Grussaí, detecção de mudanças.

Resumo

Os litorais são regiões dinâmicas onde agentes atmosféricos, continentais e marinhos interagem e nem sempre atuam em equilíbrio. Como resultado, processos de recuo, avanço e de estabilidade atuam na costa modificando sua morfologia ao longo do tempo. Neste contexto, o trabalho busca realizar o mapeamento e análise multitemporal dos processos de erosão e progradação observados nas praias de Atafona e Grussaí (São João da Barra – RJ, Brasil). A metodologia baseou-se na reunião de séries temporais de imagens dos últimos 65 anos e no uso do software ArcGIS 10.05. As linhas de costa foram vetorizadas e comparadas entre si permitindo extrair valores de área de ocorrência, taxa média de variação linear e velocidade média dos processos. Dados de ventos foram adquiridos junto a DHN a fim de auxiliar nas interpretações. Resultados mostraram dois setores com comportamento dinâmico distintos, um em Atafona, com tendência erosiva, e outro próximo à Grussaí com acreção sedimentar. A intensidade dos fenômenos classifica Atafona como praia sujeita a erosão extrema. Entre 1954-2019 a área erodida foi de 1.031.238,59 m² e a de progradação 687.147,77 m². A taxa média linear de erosão foi de 164 m (com máximo de 289 m), já a de progradação ficou em 166 m (máximo de 226 m). Cálculos de velocidade média dos processos indicam uma erosão de 2,54 m.ano-1 e progradação de 2,56 m.ano-1. A ocorrência simultânea de erosão ao norte e progradação mais ao sul reafirma a importância da deriva litorânea na evolução do litoral, transportando sedimentos de um setor para o outro. Análises de menores intervalos temporais mostraram que os processos não ocorrem de forma contínua e nem com a mesma intensidade ao longo do tempo. O padrão em dois setores com comportamento distintos é ocasionalmente alterado pelo predomínio de uma única dinâmica ao longo de toda a costa. A ocorrência de erosão estaria associada a um aumento da intensidade dos ventos do quadrante N-NE, com aumento da capacidade de transporte longitudinal na direção N-S. Já o predomínio da progradação estaria relacionado a intensificação de ventos de S-SE e inversão da deriva para a direção S-N. O detalhamento desta dinâmica permitiu a melhor compreensão dos processos atualmente em curso fornecendo informações importantes para o planejamento e gestão do litoral.

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Biografia do Autor

Sérgio Cadena de Vasconcelos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio; Departamento de Geografia e Meio Ambiente; Núcleo de Estudos em Ambientes Costeiros - NEAC

Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense, UFF, Niterói, RJ (2016); Mestre em Geologia e Geofísica Marinha pela UFF, Niterói, RJ (2010); Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFF, Niterói, RJ (2006). Pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF Campos dos Goytacazes (2017) e pelo Programa de Pós-Graduação em Oceanografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ (2016). Atualmente é professor do quadro principal e coordenador da Graduação em Geografia do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), ministrando as disciplinas de Geomorfologia Costeira, Geologia Marinha e Climatologia. Membro do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPG, mestrado) do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio ministrando as disciplinas de Introdução as Ciências Marinhas e Geografia Marinha. Coordenador do Núcleo de Estudos em Ambientes Costeiros/ NEAC PUC-Rio. Tem experiência em diversos projetos de pesquisa na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, Geomorfologia Costeira, Geologia Costeira e Marinha Rasa, Geoprocessamento e Análise Ambiental.

Isabelle Afonso Ramos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

Graduada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC Rio; integrante do Núcleo de Estudos em Ambientes Costeiros - NEAC PUC Rio. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da PUC-Rio. Tem experiência em projetos de pesquisa na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, Geomorfologia Costeira e Geoprocessamento.

Rafael da Silva Nunes, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio.

Possui graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009) e mestrado pela mesma Universidade (2013) também em Geografia. .Pesquisador e analista técnico, com experiência na área de Geociências, atuou em empresas de consultoria ambiental (Ecobrand Gestão Ambiental) , dando suporte na geração de bases geográficas e análises em diversificados projetos que englobam Cartografia Social, Mapeamentos de Risco Geomorfológicos, Projetos de Gestão Físico-territorial, estabelecimento de padrões de uso e cobertura do solo. Trabalhou também como gerente do Laboratório de Geoprocessamento da PUC-Rio, tendo participado na Universidade de diversos importantes projetos. Destacam-se: o Projeto de Gestão físico-territorial do município de Resende, o Projeto de Gestão físico-territorial do município de Maragojipe, o Programa Integrado de Monitoria Remota de Fragmentos Florestais e de Crescimento Urbano no Rio de Janeiro, o Mapeamento Virtual do Campus da PUC-Rio e o Zoneamento Ecológico Econômico do Município de Resende. Atualmente atua como professor do Departamento de Geografia da PUC-Rio (desde 2013), lecionando as disciplinas de Cartografia e Geoprocessamento para as turmas de Geografia e de Engenharia Ambiental, além das disciplinas de Saneamento Ambiental (Geografia) e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Arquitetura). Atua ainda como pesquisador e analista em Geoprocessamento, atuando diretamente na área de consultoria ambiental. Tem ainda experiência no desenvolvimento de Planos de Saneamento Básico Municipais (PMSBs), bem como elaboração de estudos e projetos complementares de engenharia para modelo de negócios para a parceria público-privada (PPPs).

Ricardo Alvares dos Santos, Universidade Federal Fluminense – UFF

É graduado em bacharel e licenciatura em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2006). Mestre em Geologia e Geofísica Marinha da Universidade Federal Fluminense (2010). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: geologia e geomorfologia costeira, geoprocessamento e geologia e geofísica do petróleo.

 

Alberto Garcia de Figueiredo Jr., Universidade Federal Fluminense – UFF

Possui graduação em Geologia pelo Instituto de Geociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1972), mestrado em Geologia Marinha pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1975) e doutorado em Geologia e Geofísica Marinha pela Universidade de Miami, EUA (1984). Atualmente é professor titular do Departamento de Geologia da Universidade Federal Fluminense, professor da disciplina Sedimentação Marinha no Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica Marinha, professor da disciplina Desastres Naturais, Causas e Efeitos no curso de mestrado profissionalizante em Defesa e Segurança Civil da UFF. Professor de Estratigrafia no Curso de Graduação em Geofísica do depto. de Geologia, UFF. Professor visitante da Universidade de São Paulo, consultor ad-hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, consultor ad-hoc da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, consultor ad-hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, professor do Programa de Formação de Recursos Humanos na área de petróleo da Agência Nacional do Petróleo (ANP), membro do corpo editorial das revistas: Latin American Journal of Sedimentology and Basin Analysis, Revista Brasileira de Oceanografia e também da revista Geo-Marine Letters da Springer. Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em sedimentologia marinha, dinâmica sedimentar e meio ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: baía de Guanabara, Atafona, plataforma continental do Amazonas e bacia de campos.

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Publicado

2021-12-02

Como Citar

Vasconcelos, S. C. de, Ramos, I. A., Nunes, R. da S., Santos, R. A. dos, & Figueiredo Jr., A. G. de. (2021). Dinâmica erosiva e progradacional das praias de Atafona e Grussaí (RJ), 1954-2019. Revista Da ANPEGE, 17(33), 162–182. https://doi.org/10.5418/ra2021.v17i33.11946

Edição

Seção

Seção Temática - Geograficia e Natureza