Inseminação artificial em tempo fixo em ovelhas nativas do Mato Grosso do Sul

Autores

  • Monreal Duenhas Monreal UFMS
  • Antonio Souza Ribas Júnior
  • Denner Santos dos Anjos
  • César Miazzi

Palavras-chave:

ovinos, inseminação artificial, sincronização do estro

Resumo

A inseminação artificial em tempo fixo em ovinos tem sido utilizada em vários protocolos pelos produtores. O objetivo do presente trabalho foi de comparar a taxa de prenhez de dois grupos de ovelhas nativas que receberam 0,5 mL de prostaglandina (Dinoprost Trometamina, Lutalyse®) 48 horas antes (grupo G2) da inserção do dispositivo intravaginal (CIDR®) ou 96 horas após (grupo G1) a inserção do dispositivo intravaginal (CIDR®). O CIDR® permaneceu pelo período de seis dias, e após a retirada no dia 6 (D6), as ovelhas (n=68) foram inseminadas em tempo fixo 48 horas após a retirada do dispositivo intravaginal pela via transcervical com sêmen congelado. Os resultados mostraram que a taxa de prenhez do grupo G1 (35,4%) não diferiram (p>0,05) da taxa de prenhez do grupo G2 (29,7 %). Desse modo, a utilização de um protocolo de sincronização pelo período de seis dias aplicando-se prostaglandina 48 horas antes ou 96 horas após a inserção do progestágeno não interfere nos resultados. Isso permite ao produtor obter taxas de prenhez semelhantes a outros autores, mas com um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo mais curto, permitindo uma maior concentração dos partos e facilitando o manejo dos animais.

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Publicado

2011-08-01

Como Citar

Duenhas Monreal, M., Ribas Júnior, A. S., Anjos, D. S. dos, & Miazzi, C. (2011). Inseminação artificial em tempo fixo em ovelhas nativas do Mato Grosso do Sul. Agrarian, 4(13), 228–234. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/agrarian/article/view/963

Edição

Seção

Artigo - Produção animal