Comparação do ELISA indireto no diagnóstico da brucelose em rebanho bovino vacinado e não vacinado

Autores

  • Gustavo Coelho Jardim
  • Pedro Paulo Pires
  • Luis Antonio Mathias
  • Márcio Rubens Graf Kuchembuck

Palavras-chave:

imunodiagnóstico, vacinação, amostra B19

Resumo

. Com o objetivo de avaliar a eficiência de um ELISA indireto, este foi comparado às técnicas de diagnóstico sorológico da brucelose: fixação de complemento (FC), antígeno acidificado tamponado (AAT) e 2-mercaptoetanol com soroaglutinação lenta em tubos (2-ME), preconizadas pelo Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, em rebanhos de bovinos adultos. Foram divididos dois grupos: 207 fêmeas não vacinadas (G1) e 96 vacinadas com a dose padrão da vacina produzida com a amostra B19 de Brucella abortus (G2). O ELISA alcançou especificidade relativa (ER) de 81% no G1 e de 16,8% no G2 e sensibilidade relativa (SR) de 100% no G1 e no G2. Foi considerada como padrão a prova de FC. Resultados das outras técnicas: AAT (ER de 95,5% em G1 e de 98,9% em G2; SE de 100% em G1 e em G2); 2-ME (ER de 94% em G1 e de 94,7% em G2; SE de 100% em G1 e em G2). O ELISA indireto pode ser usado na triagem de rebanhos, mas não apresenta vantagens sobre o AAT para tal finalidade. Seu uso como técnica de diagnóstico confirmatório requer mais estudos.

 

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Como Citar

Jardim, G. C., Pires, P. P., Mathias, L. A., & Kuchembuck, M. R. G. (2010). Comparação do ELISA indireto no diagnóstico da brucelose em rebanho bovino vacinado e não vacinado. Agrarian, 2(5), 131–142. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/agrarian/article/view/810

Edição

Seção

Artigo - Produção animal