Densidade de plantas e doses de nitrogênio no cultivo de milho safrinha no Paraná
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v12i45.7485Palavras-chave:
Corn production, grain yield, Zea mays,Resumo
Vários fatores interferem na produtividade da cultura do milho (Zea mays L.), destacando-se densidade de plantas e dose de nitrogênio (N). Objetivou-se, com este estudo, avaliar a interferência de densidades de plantas e doses de N, no cultivo de milho safrinha em Dois Vizinhos – PR. Foram avaliadas duas densidades de semeadura (45.000 e 55.000 plantas ha-1) e quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg ha-1). Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas. A semeadura foi realizada em 15 de janeiro de 2015, utilizando o híbrido Dow AgroSciences 2B587Hx. As doses de N foram aplicadas em cobertura, quando as plantas estavam em estádio vegetativo V4. Foram avaliados os seguintes caracteres agronômicos: diâmetro do colmo, altura da primeira espiga, altura de planta, estande de plantas, quantidade de espigas, porcentagem de restolhos, fileiras por espiga, grãos por fileira, massa de 1.000 grãos e produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância, e, quando significativo, aplicou-se teste de média para as densidades e análise de regressão para as doses de N. Não foi constatada interação entre os fatores avaliados, porém o aumento da dose de N proporcionou acréscimo linear no diâmetro do colmo, altura de plantas, altura de inserção da espiga, massa de 1.000 grãos e produtividade. A densidade de 55.000 plantas ha-1 resultou em menor diâmetro do colmo e número de grãos por fileira, mas apresentou estande de plantas superior, com maior quantidade de espigas e consequentemente, maior produtividade de grãos, sendo adequada à cultura.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M.L.D.; MEROTTO JUNIOR, A.; SANGOI, L., ENDER, M.; GUIDOLIN, A.F. Incremento na densidade de plantas: uma alternativa para aumentar o rendimento de grãos de milho em regiões de curta estação estival de crescimento. Ciência Rural. v. 30, n. 1, p. 23-29, 2000.
ALVARES, C.A.; STAPE, J.L.; SENTELHAS, P.C.; MORAES, G.; LEONARDO, J.; SPAROVEK, G. Köppen's climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2013.
AMARAL FILHO, J.P.R.D.; FORNASIERI FILHO, D.; FARINELLI, R.; BARBOSA, J.C. Espaçamento, densidade populacional e adubação nitrogenada na cultura do milho. Revista Brasileira de Ciência do Solo, p. 467-473, 2005.
ARGENTA, G.; SILVA, P.R.F.; SANGOI, L. Arranjo de plantas em milho: análise do estadoda-arte. Ciência Rural, v. 31, n. 6, 2001.
BHERING, S.B.; SANTOS, H.G.; MANZATTO, C.V.; BOGNOLA, I.; FASOLO, P.J.; CARVALHO, A.P. POTTER, O. AGILO, M.L.D.; SILVA, J.S.; CHAFFIN, C.E.; CARVALHO JÚNIOR, W. Mapa de Solos do Estado do Paraná. Embrapa Solos-Documentos (INFOTECA-E), 2008.
CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da Safra de Brasileira de grãos. Decimo segundo levantamento. Safra 2016/2017. v.4, n.12, setembro 2017. Disponível em:
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_09_12_10_14_36_boletim_graos_setembro_2017.pdf. Acesso em: 07/12/2017.
DOURADO NETO, D.; VIEIRA, P.A.; MANFRON, P.A.; PALHARES, M.; MEDEIROS, S.L.P.; ROMANO, M. R. Efeito da população de plantas e do espaçamento sobre a produtividade de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 2, n. 03, 2003.
DOW SEMENTES. Guia de sementes 2013. Dow AgroSciences. 2013.
FOLONI, J.S.S.; CALONEGO, J.C.; CATUCHI, T.A.; BELLEGGIA, N.A.; TIRITAN, C.S.; BARBOSA, A.D.M. Cultivares de milho em diferentes populações de plantas com espaçamento reduzido na safrinha. Revista
Brasileira de Milho e Sorgo, p. 312-325, 2014.
GOES, R.J.; RODRIGUES, R.A.F., TAKASU, A.T.; ARF, O. Fontes e doses de nitrogênio em cobertura para a cultura do milho em espaçamento reduzido. Agrarian, v. 7, n. 24, p. 257-263, 2014.
GEBIOMET. Grupo de estudos em biometeorologia. Disponível em: Acessado em: 13/12/2017.
GROSS, M.R.; VON PINHO, R.G.; BRITO, A.H. Adubação nitrogenada, densidade de semeadura e espaçamento entre fileiras na cultura do milho em sistema plantio direto. Ciências agrotecnicas. v.30, n.3, p.387-393, 2006.
IAPAR. Instituto Agronômico do Paraná. Médias históricas em estações do IAPAR. Disponível em:
mento/Medias_Historicas/Francisco_Bltrao.htm>.
Acessado em: 07/12/2017.
LANGE, A.; CAIONE, G.; SCHONINGER, E.L.; SILVA, R.G. Produtividade de milho safrinha em consórcio com capim-marandu em função de fontes e doses de nitrogênio em cobertura. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 13, n. 1, p. 35-47, 2014.
MARTIN, T.N.; VENTURINI, T.; API, I.; PAGNONCELLI, A.; VIEIRA JÚNIOR, P.A. Perfil do manejo da cultura de milho no sudoeste do Paraná. Revista Ceres, v. 58, n. 1, 2011.
PIZOLATO NETO, A..; CAMARGOS, A.E.V.; VALERIANO, T.B.; SGOBI, M.A.; SANTANA, M.J. Doses de nitrogênio para cultivares de milho irrigado. Nucleus, v. 13, n. 1, p. 87-96, 2016.
PANDOLFO, C.M.; VOGT, G.A.; BALBINOT JÚNIOR, A.A.; GALLOTTI, G. J. M.; ZOLDAN, S.R. Desempenho de milho inoculado com Azospirillum brasiliense associado a doses de nitrogênio em cobertura. Agropecuária Catarinense, v.27, n.3, p. 94-99, 2015.
PIANA, A.T.; SILVA, P.R.F.D.; BREDEMEIER, C.; SANGOI, L.; VIEIRA, V.M.; SERPA, M.D.S.; JANDREY, D.B. Densidade de plantas de milho híbrido em semeadura precoce no Rio Grande do Sul. Ciência Rural, v. 38, n. 9, p. 2608-2612, 2008.
QUEIROZ, A.M.; SOUZA, C.H.E.; MACHADO, V.J.; LANA, R.M.Q.; KORNDORFER, G.H.; SILVA, A. D.A. Avaliação de diferentes fontes e doses de nitrogênio na adubação da cultura do milho (Zea mays L.). Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 10, n. 3, p. 257-266, 2011.
SANTOS, L.P.D.; AQUINO, L.A.; NUNES, P.H.M.P.; XAVIER, F.O. Doses de nitrogênio na cultura do milho para altas produtividades de grãos. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 12, n. 3, p. 270-279, 2013.
SHIOGA, P.S.; OLIVEIRA, E.L.; GERAGE, A.C. Densidade de plantas e adubação nitrogenada em milho cultivado na safrinha. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 3, n. 03, 2004.
TAKASU, A.T.; RODRIGUES, R.A.F.; GOES, R.J.; HAGA, K.I.; ARF, O.; GITTI, D.C. Características agronômicas da cultura do milho em função do preparo de solo e arranjo espacial de plantas. Agrarian, v. 7, n. 26, p. 485-495, 2014a.
TAKASU, A.T., RODRIGUES, R.A.F.; GOES, R.J.; ARF, O.; HAGA, K.I. Desempenho agronômico do milho sob diferentes arranjos populacionais e espaçamento entrelinhas. Agrarian, v. 7, n. 23, p. 34-41, 2014b.
PEDROTTI, M.C.; SOUZA, L.C.F.; FREITAS, M.E.; TORRES, L.D.; TANAKA, K.S.; BOTTEGA, S.P.; RECH, E.; MAQUINO, P. A. Milho cultivado com doses de N em cobertura em sucessão a oleaginosas. Agrarian, v. 8, n. 28, p. 115-123, 2015.
UATE, J.V.; VON PINHO, R.G.; CANCELLIER, L.L.; CAMILO, A.; JÚNIOR, L.A.Y.B. Épocas de semeadura e distribuição espacial de plantas na produção de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 14, n. 3, p. 346-357, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores autorizam a publicação do texto na da revista;
É reservado aos editores o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação;
A Agrarian não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores;
Autores garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outro periódico;
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
- Após a publicação, os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica, desde que a publicação não tenha fins comerciais.