Caracterização pós-colheita de variedades de tangerina com potencial de produção e comercialização no Estado de Goiás
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v11i42.7061Palavras-chave:
caracterização físico-química, Citrus reticulata, tangerinaResumo
A citricultura em Goiás vem se sobressaindo no cenário brasileiro, visando competir com o mercado de São Paulo. No entanto, as variedades cultivadas comercialmente no país e em Goiás são consideradas limitadas, visto o amplo mercado que esse tipo de fruta pode atingir. Assim, objetivou-se caracterizar física e quimicamente, 3 variedades de tangerinas (Citrus reticulata), produzidas em Goiás, visando qualidade para consumo in natura e/ou processamento, de forma a competir no mercado brasileiro. As 3 variedades analisadas foram: Ponkan, Kiomi tangor e Dekopon. Foram coletados 30 frutos de cada variedade, obtendo-se um delineamento inteiramente casualizado com 3 variedades e 30 repetições. Os frutos foram avaliados quanto ao peso, altura e diâmetro com casca e sem casca, número de sementes por fruto e rendimento de suco. Quimicamente foram analisadas o teor de sólidos solúveis totais (ºBrix), acidez titulável, e ratio (SST/acidez). Os dados foram submetidos à ANOVA e comparadas pelo teste Tukey a 5%. A dekopon apresentou o maior tamanho e peso de frutos, sendo que a ponkan a que apresentou os menores frutos. Não houve diferença significativa entre a dekopon e a Kiomi tangor para o rendimento de suco. A Dekopon se destacou pelo fato de não possuir sementes, o que seria uma preferência para consumo in natura e processamento. Esta também se sobressaiu quanto ao teor de sólidos solúveis totais, podendo ter maior comercialização in natura. As variedades analisadas apresentaram potencial para competir no mercado, sendo a Kiomi tangor indicada para indústria, e as demais para consumo in natura.
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