Crescimento inicial de Acnistus arborescens (L.) Schltdl. em um gradiente de luz
Palavras-chave:
desenvolvimento inicial, ecofisiologia, fruta-de-sabiá, intensidade luminosaResumo
O conhecimento das tolerâncias e exigências das espécies a diferentes disponibilidades de luz ajuda a entender a estruturação de comunidades e a regeneração de áreas degradadas. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento inicial de mudas de Acnistus arborescens em um gradiente de luz. O experimento foi conduzido no Núcleo de Ensino e Pesquisa em Agricultura Urbana, da Universidade Federal do Ceará. Para obtenção das mudas foi realizado a semeadura em bandejas e 30 dias depois as plântulas foram repicadas para sacos de polietileno de 12x25 cm contendo solo e húmus. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis de sombreamento: sol pleno (0% de sombreamento), 50, 70 e 90% de sombreamento, e cinco períodos de avaliação (30, 51, 72, 93 e 114 dias após a repicagem) combinados num arranjo de parcelas subdivididas no delineamento em blocos ao caso com quatro repetições (5 plantas/repetição/período). As variáveis analisadas foram altura, diâmetro, comprimento da raiz, peso da matéria seca das folhas, caule e raiz, área foliar e relação raiz/ parte aérea. A maior altura e produção de biomassa foi observado nas plantas que estavam em ambiente sombreado. Os resultados obtidos mostraram que Acnistus arborescens apresenta um melhor desenvolvimento inicial em ambiente sombreado, e que embora a espécie seja descrita como heliófita, a condição de sol pleno estudada afetou negativamente o desempenho desta espécie.
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