Crescimento inicial de Acnistus arborescens (L.) Schltdl. em um gradiente de luz

Autores

  • Selma Freire de Brito Universidade federal do Ceará
  • Antonio Marcos Esmeraldo Bezerra Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

desenvolvimento inicial, ecofisiologia, fruta-de-sabiá, intensidade luminosa

Resumo

O conhecimento das tolerâncias e exigências das espécies a diferentes disponibilidades de luz ajuda a entender a estruturação de comunidades e a regeneração de áreas degradadas. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento inicial de mudas de Acnistus arborescens em um gradiente de luz. O experimento foi conduzido no Núcleo de Ensino e Pesquisa em Agricultura Urbana, da Universidade Federal do Ceará. Para obtenção das mudas foi realizado a semeadura em bandejas e 30 dias depois as plântulas foram repicadas para sacos de polietileno de 12x25 cm contendo solo e húmus. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis de sombreamento: sol pleno (0% de sombreamento), 50, 70 e 90% de sombreamento, e cinco períodos de avaliação (30, 51, 72, 93 e 114 dias após a repicagem) combinados num arranjo de parcelas subdivididas no delineamento em blocos ao caso com quatro repetições (5 plantas/repetição/período). As variáveis analisadas foram altura, diâmetro, comprimento da raiz, peso da matéria seca das folhas, caule e raiz, área foliar e relação raiz/ parte aérea. A maior altura e produção de biomassa foi observado nas plantas que estavam em ambiente sombreado. Os resultados obtidos mostraram que Acnistus arborescens apresenta um melhor desenvolvimento inicial em ambiente sombreado, e que embora a espécie seja descrita como heliófita, a condição de sol pleno estudada afetou negativamente o desempenho desta espécie.

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Biografia do Autor

Selma Freire de Brito, Universidade federal do Ceará

Bióloga, mestre em agronomia Fitotecnia (UFC), na área de semntes. Atualmente é estudante de doutorado em Ecologia e Recursos Naturais (UFC), estudando plantas invasoras na região semi-árida.

Antonio Marcos Esmeraldo Bezerra, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará (1983), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (1992), doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (2003). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia.

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Publicado

2017-07-26

Como Citar

Freire de Brito, S., & Esmeraldo Bezerra, A. M. (2017). Crescimento inicial de Acnistus arborescens (L.) Schltdl. em um gradiente de luz. Agrarian, 9(32), 128–136. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/agrarian/article/view/3381

Edição

Seção

Artigo - Fitotecnia