Características termorreguladoras e ganho de peso de cordeiros Santa Inês no sul do estado do Piauí no período de transição seca/águas
Palavras-chave:
Bem-estar animal, crescimento, estresse térmico, termorregulaçãoResumo
Foi conduzido um estudo para avaliar a influência das condições climáticas sobre variáveis fisiológicas e o ganho de peso médio diário (GPMD) de cordeiros da raça Santa Inês no período de transição seca/águas. Foram utilizados dez cordeiros, Santa Inês, machos, inteiros, com idade média de 7,48 ± 1,21 meses. Avaliou-se semanalmente a frequência respiratória e temperatura retal, manhã e tarde, em outubro e novembro de 2010, totalizando sete coletas. As pesagens e as coletas das variáveis climáticas foram realizadas a cada sete dias durante o período experimental. A temperatura média do ar (°C) pela manhã foi de 23,25 ± 0,93 e da tarde de 31,47 ± 4,29. Com relação à umidade relativa do ar (%), os valores encontrados diferiram (P<0,05) entre os turnos, estando estes animais, no período da tarde (42,71 ± 21,35) no limite critico da zona de conforto térmico. Os índices de temperatura e umidade, 72,39 ± 1,19 e 77,97 ± 2,97, manhã e tarde, respectivamente, estiveram acima do limite de conforto para a espécie. A temperatura retal dos cordeiros foi maior no período da tarde, mas manteve-se dentro do esperado para a espécie, a mesma resposta foi obtida para a frequência respiratória, mas, com valores acima do considerado normal para espécie, contudo, os cordeiros apresentaram ganho de peso médio diário satisfatório no período de transição seca/águas.
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