Cultivo consorciado de alface sob diferentes arranjos espaciais e manejo do dossel de taioba

Autores

  • Elisangela Clarete Camili UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
  • Cássia Cristina Borges Vieira de Azevedo Universidade Federal de Mato Grosso
  • Edwaldo Dias Bocuti Universidade Federal de Mato Grosso
  • Janaína de Miranda Silvério Universidade Federal de Mato Grosso
  • Karoline da Costa Barros Universidade Federal de Mato Grosso
  • Antonio Renan Berchol da Silva Universidade Federal de Mato Grosso
  • Santino Seabra Júnior Universidade do Estado de Mato Grosso

Palavras-chave:

Consórcio, Lactuca sativa L., Xanthosoma sagittifolium Schoot

Resumo

Este trabalho foi conduzido de abril a agosto de 2009 com o objetivo de avaliar o comportamento, através de indicadores de produção física (coeficientes técnicos) das culturas da alface e taioba consorciadas sob diferentes arranjos populacionais e manejo do dossel da taioba. A alface foi cultivada e avaliada por dois ciclos, com duração de 49 e 45 dias do transplantio à colheita para o primeiro e segundo ciclos, respectivamente, em monocultivo ou consorciada com a taioba conduzida com duas ou três folhas. Para o experimento, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com doze tratamentos e três repetições, sendo cada unidade experimental representada por uma parcela de 2,0 x 1,2 m (2,4 m2), de onde foram avaliadas as plantas centrais de taioba e alface. Avaliou-se a massa da matéria fresca total e comercial, número de folhas, comprimento e massa da matéria fresca do caule e produtividade da alface; massa da matéria fresca, comprimento, largura e produtividade das folhas de taioba e calculou-se os valores de uso efetivo da terra (UET) dos consórcios em relação às culturas solteiras. Os dados mostram que as culturas da alface e taioba apresentaram melhor desempenho na produção quando cultivadas sob monocultivo em ambos os ciclos de avaliação. De acordo com os resultados de UET, os cultivos consorciados apresentaram-se superiores aos cultivos solteiros entre 16 e 65% durante o primeiro ciclo de desenvolvimento da alface, demonstrando a viabilidade do sistema, a depender do arranjo das plantas na área.

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Biografia do Autor

Elisangela Clarete Camili, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Professora Adjunta II do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia da UFMT. Atuação na área de Horticultura com ênfase em Fruticultura, Olericultura e Fisiologia Vegetal.

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Publicado

2013-04-30

Como Citar

Camili, E. C., Azevedo, C. C. B. V. de, Bocuti, E. D., Silvério, J. de M., Barros, K. da C., da Silva, A. R. B., & Seabra Júnior, S. (2013). Cultivo consorciado de alface sob diferentes arranjos espaciais e manejo do dossel de taioba. Agrarian, 6(20), 110–120. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/agrarian/article/view/1961

Edição

Seção

Artigo - Fitotecnia