Conservação pós-colheita de goiabas ‘Pedro Sato’ em atmosfera modificada, associada ou não à refrigeração.
Palavras-chave:
Psidium guajava L., armazenamento, embalagens.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a conservação de goiabas ‘Pedro Sato’ em dois estádios de maturação, caracterizadas pelas colorações de casca amarela e verde-clara, sob atmosfera modificada, em temperatura ambiente (25 ± 2 ºC e UR 65 ± 5 %) e sob refrigeração (10 ± 2 ºC e UR 85 ± 5 %). Após a colheita e sanitização em hipoclorito de sódio 1 %, os frutos foram embalados em: 1) filme de policloreto de vinila esticável (PVC); 2) embalagem flexível de polietileno de baixa densidade (PEBD); 3) fécula de araruta a 3 % (m v-1); 4) fécula de araruta 4 % (m v-1) e 5) sem recobrimento e em seguida acondicionados em bandejas de isopor. Para cada condição de armazenamento, o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado em esquema fatorial 5 (embalagens) x 2 (estádios de maturação) x 7 (tempos de armazenamento), com 7 repetições compostas de três goiabas cada. As goiabas de casca verde apresentaram melhor potencial de conservação em armazenamento nas duas temperaturas estudadas. A embalagem PEBD foi a que apresentou melhor conservação das goiabas, para ambas as temperaturas por ter proporcionado menores perda de massa, SST e teor de açúcares redutores. A embalagem de PVC mostrou-se melhor para conservação do teor de vitamina C nas temperaturas estudadas. Para o pH, não houve interação significativa nem efeito dos tratamentos. As goiabas ‘Pedro Sato’ de casca verde apresentam melhor potencial de conservação em armazenamento tanto sob temperatura ambiente quanto sob refrigeração. Para ter menor perda de massa os frutos devem ser embalados em PEBD, tanto para armazenamento em temperatura ambiente de 25 ± 2 ºC e UR 65 ± 5 % quanto sob refrigeração a 10 ± 2 ºC e UR 85 ± 5 %, entretanto, o armazenamento deve ser feito sob refrigeração para propiciar um período de conservação maior.
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