Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro

Autores

  • Rogério Sávio Link Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v19i33.6763

Palavras-chave:

Apurinã. Colonização. Amazônia. Purus. Indígena.

Resumo

No final do século XIX até o início do século XX, a ocupação dos vales dos rios Juruá e Purus conforma efetivamente a última fronteira do expansionismo luso-brasileiro. Esse último fôlego expansionista foi impulsionado pela migração de nordestinos que fugiram das secas que assolaram o Nordeste em 1825, em 1846 e em 1877. Internacionalmente, esse processo também foi estimulado pelo contexto da Segunda Revolução Industrial que demandava a borracha produzida a partir da seiva da seringueira (hevea brasiliensis). Com este artigo, pretendo lançar um olhar sobre um conjunto de fontes que descrevem os primeiros anos de ocupação do Médio Purus, a saber, relatórios de viagens das primeiras expedições e escritos dos primeiros colonizadores. Meu objetivo aqui é descrever os primeiros anos de contato com os povos indígenas da região, focando especialmente nos Apurinã e, se possível, entrever nesses escritos a agência histórica indígena.

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Biografia do Autor

Rogério Sávio Link, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Doutor em Teologia pela Faculdades EST (2008). Doutor em História pela UFRGS (2016), Pós-doutor em História Indígena pela UFGD.

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Publicado

2017-08-21

Como Citar

Link, R. S. (2017). Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro. Fronteiras, 19(33), 11–42. https://doi.org/10.30612/frh.v19i33.6763

Edição

Seção

DOSSIÊ 11: MIGRAÇÕES E FRONTEIRAS AMAZÔNICAS