Relações de poder na sucessão da gestão na agricultura familiar: uma análise no Assentamento Santa Olga em Nova Andradina/MS

Autores

  • Fabiano Greter Moreira
  • Madalena Maria Schlindwein

Palavras-chave:

Campo. Mulher. Responsáveis.

Resumo

O presente artigo visa fomentar discussões sobre as relações de poder no campo da administração, em especial, na gestão dos processos sucessórios no contexto da agricultura familiar. Várias são as circunstâncias e as formas de subjetivar as pessoas, sobretudo as mulheres na condição apenas de paciente e não agente de transformação e mudanças. Ao contemplar a agricultura familiar em um assentamento, pode-se presenciar como tem sido comum o feminino à frente das atividades operacionais, antes realizadas apenas pelo masculino, além de suas responsabilidades historicamente conceituadas de provedora do lar e da família. Dessa forma, esta pesquisa objetiva evidenciar as relações de poder no que concernem à sucessão da gestão na agricultura familiar no Assentamento Santa Olga, localizado no Município de Nova Andradina – MS, polarizando a transição de poderes, resistências e responsabilidades da mulher no campo. Apresenta, como método de pesquisa, um estudo qualitativo, por meio de questionário e entrevistas. Os principais resultados apontam a mulher como propulsora de muitas famílias, e, ainda, produtora, mãe e empresária rural.

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Publicado

2013-12-16

Como Citar

Moreira, F. G., & Schlindwein, M. M. (2013). Relações de poder na sucessão da gestão na agricultura familiar: uma análise no Assentamento Santa Olga em Nova Andradina/MS. Fronteiras, 15(27), 105–118. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/4525