Projetos e anti-projetos de colonização no sertão da Capitania dos Ilhéus: índios, colonos e a expansão da fronteira colonial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.16913

Palavras-chave:

Colonização, Fronteiras, sertão, política indígena.

Resumo

Este texto discorre sobre o processo de expansão da fronteira na Capitania de Ilhéus durante a segunda metade do século XVIII. Nesse contexto, a Comarca de Ilhéus era uma das mais importantes produtoras de víveres da Bahia, entretanto julgava o monarca Pedro III, que era necessário a construção de uma estrada ligando o litoral de Ilhéus às distintas regiões do sertão, para tal intento foi convocado o sertanista João Goncalves da Costa, recebendo a patente de capitão-mor. Costa deveria abrir com suas tropas vias de acesso ao interior e, caso fosse necessário, empreender a conquista dos povos indígenas dos sertões que estivesse impedindo esse projeto colonial. Contudo, os povos indígenas não assistiram bestializado a ação da Coroa portuguesa, criando, quando foi possível, estratégias para salvaguardar suas vidas e de seu território ancestral, fato que levou o confronto entre os portugueses e os povos ancestrais.

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Biografia do Autor

Rafael dos Santos Barros, UESC

Pós-doutorando pelo Programa de História: Atlântico e Diáspora Africana (PPGH/UESC)
Itacaré, Bahia, Brasil.

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Publicado

2023-06-27

Como Citar

Barros, R. dos S. (2023). Projetos e anti-projetos de colonização no sertão da Capitania dos Ilhéus: índios, colonos e a expansão da fronteira colonial. Fronteiras, 25(45), 55–88. https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.16913

Edição

Seção

DOSSIÊ 21 - POVOS INDÍGENAS EM MOVIMENTOS DE LUTA E RESISTÊNCIA AOS COLONIALISMOS