Edições anteriores

  • A era do Antropoceno e contextos de emergências e desastres: reflexões com e a partir das populações tradicionais e sociedades indígenas
    v. 11 n. 17 (2023)

    Organização

    Dr. Yan Leite Chaparro (UCDB/MS e Fundect)

    Dr. Josemar de Campos Maciel (UCDB/MS)

    Davi Nilo de Jesus (PPGAnt/UFGD e CNPq)

     

     

  • Memórias e práticas {sociais} de resistências
    v. 10 n. 16 (2022)

     

    Organização

    Profx. Drx. Simone Becker (UFGD/MS e CNPq) 

    Profa. Dra. Katiuscia Moreno Galhera (Unesp Marília)

     

     

  • Diálogos em torno da biopolítica foucaultiana: cruzando temas, problemas e perspectivas
    v. 7 n. 10 (2019)

    Segundo Gilles Deleuze (1988), o trabalho de Foucault pode ser sintetizado a partir de três questões fundamentais: Que posso saber? Que posso fazer? Quem eu sou? Tais perguntas seriam correspondentes às três grandes “fases” pelas quais teria passado o pensamento foucaultiano. Essas indagações dariam conta de explicitar as principais preocupações de Michel Foucault da déc. de 60 (fase arqueológica), passando pela déc. de 70 (fase genealógica) e desembocando na déc. de 80 (est(ética) da existência). Para compor este dossiê temático interessa-nos, sobretudo, reflexões que tenham como foco ou pressuposto as elaborações da década de 70 em torno da biopolítica e/ou seus possíveis desdobramentos. O grande marco das reflexões biopolíticas é 1976, ano em que as obras de Michael Foucault apresentam uma nova abordagem para análise das relações de poder. O cerne da discussão é a obra “Em Defesa da Sociedade” de 1976 - a aula de 17 de março - , e também o final do livro História da Sexualidade (vol I): “A Vontade de Saber” - do mesmo ano. Em ambas as obras, fica explícito que Foucault reelabora suas investigações sobre o poder disciplinar cujo foco passa a ser o conceito de biopoder, pensado enquanto uma nova estratégia política. Para o autor, essa “nova” técnica de poder que se instaura na era clássica (segunda metade do século XVIII), visará, sobretudo, a população (natalidade, longevidade, mortalidade, doenças, sexualidade, raça, economia e etc). Inspirando-nos nos insights foucaultianos, convidamos autoras/es de diferentes campos disciplinares (antropologia, sociologia, filosofia, psicologia, saúde coletiva, comunicação, artes, direito, cinema, arquitetura, dentre outros) para participar do dossiê “Diálogos em torno da biopolítica foucaultiana: cruzando temas, problemas e perspectivas”. Contamos com colaborações que nos ajudem a pensar criticamente os desdobramentos teóricos em torno da biopolítica foucaultiana assim como problematizações que tenham como foco práticas, discursos e intervenções do/no contemporâneo cuja principal característica seja o governo da vida (individual e/ou coletiva), tais como: modelos de práticas e intervenções em corpo-saúde; mobilizações em torno de gênero, sexualidade e raça/etnia; políticas de produção e intervenção do/no espaço urbano/público; políticas oficiais de cuidado e assistência; lutas, mobilizações e estratégias em torno de direitos humanos; e etc. O intuito é deslindar as diferentes táticas biopolíticas que buscam a naturalização e justificação das assimetrias, das desigualdades, dos mecanismos e processos de exclusão e morte, sem perder de vista as diferentes estratégias de resistência.
  • Religiões, Religiosidades, Etnicidades e Cultura Material
    v. 6 n. 9 (2018)

    Os estudos sobre religiões, religiosidades, etnicidades e cultura material se voltam na contemporaneidade às inúmeras relações simbólicas e materiais entre pessoas, grupos e culturas; como se constroem, como se expressam e como se ressignificam enquanto formas de existência e compreensão do mundo a partir de lógicas próprias. Nesse sentido, percebe-se na atualidade uma multiplicidade de manifestações socioculturais de modo dinâmico e diverso. Ressaltando-se que os traços distintivos entre grupos e culturas não são objetivos, mas sim definidos a partir do que os atores consideram significativos em determinada situação de contato, nesse dossiê, pretende-se reunir artigos que abordem a interface entre a Etnologia, a História e a Arqueologia, dentre outras áreas do conhecimento, voltados para os estudos a respeito de mitologias, cosmologias, etnoestéticas, organização social e política associadas às análises espaciais e da possibilidade de estudos simbólicos da materialidade da cultura de grupos sociais diversos, pois, na atualidade, essa interface vem demonstrando férteis possibilidades epistemológicas para as pesquisas a respeito dos modos de ser e de bem viver, a partir de sua interrelação entre materialidade, sociedade e cultura.

  • Reflexões a partir do “pós Golpe de 2016”: possibilidades de devires resistentes nos diálogos (in)diretos com a Antropologia
    v. 6 n. 8 (2018)

    OrganizadorXs:

    Simone Becker (UFGD/MS-CNPq)

    Flavio Braune Wiik (UEL/PR)

    Maria Eduarda Parizan Checa (PUC/SP)

    A proposta do dossiê é a de visibilizarmos escritos que nos desassosseguem com reflexões disparadas pelo contexto brasileiro “do pós-golpe de 2016”, de e em diferentes espectros minoritários. Perspectivas minoritárias ou "devires-minorias", cujas resistências e re-existências se fazem potencializadas e potencializadoras com o “impeachment”. Se as identidades rimam com a essência estática das entidades, os devires rimam com as perspectivas dinâmicas das multiplicidades, tal como nos ins-pira(m) o duo (Gilles) Deleuze e (Félix) Guattari. Quando em cena se disseminam os “pânicos morais” que se travestem de projetos conservadores como os da “Escola sem Partido”, da PEC 181/2015, do Estatuto da Família, das reformas trabalhista e previdenciária, do sucateamento do ensino público superior gratuito, da liminar que reacende o discurso da Cura Gay, para além de todos os que dão seguimento às dizimações contra pessoas negras, quilombolas e indígenas, o que nos cabe (também) a partir do discurso acadêmico é cada vez mais desconfiarmos do que nos cerca, nos enreda e nos captura. Eis o convite que estendemos a todxs xs que puderem e desejarem conosco compor.

  • “Diálogos Interdisciplinares da Antropologia”
    v. 5 n. 7 (2017)

    Organizadores: Noêmia Moura (noemiamoura@ufgd.edu.br) e Alexandre Coello (alex.coello@upf.edu)

    Desde as suas origens, a relação entre a antropologia e as ciências humanas, principalmente a história, tem oscilado. No século XIX, a questão da mudança foi central para os grandes pensadores clássicos das ciências sociais. A emergência da sociedade industrial, a transição para a modernidade, a formação de impérios levantaram muitas indagações para autores como Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Certamente, a base da filosofia da história da maioria deles, como Marx ou Durkheim, iniciada a partir de visões lineares de tempo, compartilhara princípios evolutivos ou a própria ideia de progresso. Nesse cenário, significativos são os adeptos do que tem sido chamado de "teoria das duas águas", ou seja, um modelo explicativo da transição de sociedades tradicionais baseadas em laços comunitários para as sociedades modernas com base em noções de estruturas individuais e de estratificação social. Para entender esta divisão arbitrária entre a antropologia e a história, é necessário aprofundar tanto as questões teóricas e os fundamentos filosóficos dos diferentes paradigmas, quanto os aspectos políticos e históricos que a constitui. Nas palavras de Eric R. Wolf (Europe and the People Without History, 1982) torna-se importante repensar as sociedades e as culturas não como unidades separadas, mas como parte de uma história comum. Nas últimas décadas, a antropologia tem intensificado diálogos com outras disciplinas (a geografia,  a sociologia, a história da arte, dentre outras). O objetivo deste dossiê, portanto, é congregar pesquisas-escritos que tenham como foco os enlaces da antropologia com as ciências humanas, privilegiando a (re) produção de conhecimentos (interdisciplinares) sobre os povos indígenas do Brasil e de outros países.


  • Multiplicando o ‘político’, Dividindo a ‘política’: ontologia, cosmopolítica e transformações
    v. 5 n. 6 (2017)

    Organizadores: Prof. Dr. Leif Grünewald (Pós-Doutorando PPGAnt/FCH/UFGD); Pedro Alex Rodrigues Vianna (Doutorando em Antropologia, IFCS/UFRJ)

    Resumo: “Pachamama”; “Ausangate”; “Pampamisayoq”; Angry Earth”; o risco eminente, informado pelos xamãs Yanomami, de que o céu rua novamente sobre os humanos e de os espíritos xawara passem a agir livremente, liberados pelos buracos feitos por mineradoras em seu território. Nos últimos anos, tem-se observado a irrupção no âmbito daquilo que reconhecia-se convencionalmente como ‘político’ de um conjunto novo de forças e práticas, produtor de efeito de romper com formações prévias e inserir no ‘político’ a presença de formas de alteridades outras que não as humanas. Nesse sentido, a fim de expressar que uma ‘política’ dificilmente poderia figurar dissociada de uma noção de natureza, de uma multiplicidade de mundos divergentes que articulam-se e diferem um dos outros, Isabelle Stengers criaria o conceito-proposta “cosmopolítica”, que permitiria comparar e relacionar relações entre coletivos absolutamente distintos entre si e irredutíveis um ao outro. À vista disso, a proposta desse dossiê temático consiste em colocar em reunião trabalhos que orbitem ao redor das seguintes temáticas: a atuação política de sujeitos não-humanos; práticas de coletivos indígenas que rompam com o que entende-se usualmente por politica; agenciamentos de diferentes sujeitos, humanos e não-humanos em diferentes campos simbólicos e metafísicos do conhecimento, a ideia de política enquanto conexão de mundos divergentes e irredutíveis uns aos outros

     

  • Dossiê Temático: "Políticas do corpo e poéticas da carne: problemas e perspectivas contemporâneas"
    v. 4 n. 5 (2016)

    Organizadores/as: Prof. Dr. Esmael Alves de Oliveira – Universidade Federal da Grande Dourados/MS

    Profa. Dra. Debora Breder Barreto – Universidade Católica de Petrópolis/RJ

    Prof. Dr. Augusto Marcos Fagundes Oliveira – Universidade Estadual de Santa Cruz/BA

     

    O presente dossiê visa congregar pesquisas e reflexões de diferentes campos das ciências humanas que tenham como centralidade o corpo. Tal recorte justifica-se à medida que os estudos sobre o corpo na contemporaneidade têm se colocado como um campo fértil de reflexão sócio-histórico-antropológica.  Em tal perspectiva, o corpo apresenta-se como um construto social que é perpassado tanto por questões de ordem política quanto simbólicas. Deste modo, seja para pensa-lo a partir dos dispositivos de controle (corpo objeto), seja dentro de um paradigma desconstrucionista e desessencializador (corpo sujeito), o corpo, de um modo geral, nas ciências humanas, é percebido tanto quanto produto quanto produtor da cultura e o lócus privilegiado para seu engendramento. É a partir dessas ideias que buscamos o diálogo com pesquisadores e pesquisadoras, de diferentes campos e instituições, que tem se debruçado a pensar o corpo em sua dimensão estético-político-cultural. Assim, para o presente dossiê, serão aceitos trabalhos que abordem o corpo na transversalidade da saúde, da arte, da sexualidade, da deficiência, dos processos de institucionalização, das práticas dissidentes, dos marcadores sociais de diferença, da visualidade, etc. Desta forma, espera-se, a partir de diferentes problemas e perspectivas a serem abordados pelos autores/as, contribuir com a socialização das reflexões contemporâneas que tem o corpo como foco.


    Data limite para submissão: 30/06/2016


    Artigos inéditos entre 15 a 20 páginas – regras para submissão no site da revista.

  • “Religiões, religiosidades e fronteiras”
    v. 2 n. 2 (2014)

    Em seu segundo número, a revista trará o dossiê “Religiões, religiosidades e fronteiras”, organizado por Álvaro Banducci Junior e Mario Teixeira de Sá Junior. O dossiê pretende reunir trabalhos de pesquisadores/as das áreas de Ciências Humanas e Sociais que contemplem as discussões referentes à temática das religiões e suas manifestações em regiões de fronteira do Brasil com países sul-americanos. As fronteiras territoriais, como espaços de interações e resistências sociais e culturais, constituem-se historicamente em campo fértil de trocas e diálogos entre povos, promovendo intercâmbios de bens, costumes e valores, e a afirmação de diferenças étnicas e culturais. O objetivo desse dossiê é analisar – a partir de pesquisas etnográficas, estudos comparativos ou reflexões teórico-metodológicas – como esse fenômeno se reproduz no campo das religiões e das religiosidades em áreas de fronteira do Brasil com países vizinhos, onde é permanente e intenso o contato com a alteridade. Esses territórios produziram e contunuam estimulando manifestações religiosas com características bastante singulares. O contato entre distintos modelos culturais, étnicos, nacionais etc., tem contribuído para a expressão de uma religiosidade característica do viver fronteiriço e, ao mesmo tempo, tem se constituído em espaço privilegiado de afirmação de manifestações e costumes religiosos que, em outros contextos nacionais, sofrem mudanças em ritmo mais acelerado.
  • Capa

    Dossiê Povos Indígenas
    v. 1 n. 1 (2012)

    Em seu primeiro número, a revista trará o dossiê “Terras Indígenas”, organizado por Jorge Eremites de Oliveira e Levi Marques Pereira. Trata-se de um tema atual para o qual profissionais ligados à Antropologia, Arqueologia, História, Direito e campos afins têm se dedicado nos últimos anos, sobretudo em estados brasileiros com marcante presença indígena. Situação semelhante também ocorre em outros países latinoamericanos, onde movimentos indígenas cada vez se opõem ao colonialismo e buscam sua autonomia e o reconhecimento de seus direitos frente ao Estado e às sociedades nacionais. Neste sentido, o objetivo do dossiê é trazer ao público um conjunto de artigos  que possam contribuir para a compreensão do tema e a socialização de novos saberes  sobre o assunto.
  • Universidades em transformação? Tensionamentos e possibilidades a partir de múltiplos saberes
    v. 11 n. 18 (2023)

    Organização 

    Prof. Dr. Antônio Augusto Oliveira Gonçalves (UEMG/UFG)

    Profa. Dra. Camila Mainardi (UFG)

    Profa. Ma. Tatiana Maciel Gontijo de Carvalho (UEMG)