A construção simbólica do inimigo: o movimento estudantil de 1968 pela óptica dos arquivos DOPS – São Paulo

Autores

  • Aline Augustinho UNESP/Sagah Editora

DOI:

https://doi.org/10.30612/mvt.v5i09.8773

Resumo

O ano de 1968 é ponto de inflexão para o Movimento Estudantil, no qual a dinâmica de relação com o Estado se torna mais violenta, a ponto de sufocar por alguns anos as manifestações de rua. O grupo que sempre abarcou questões sociais e políticas em suas pautas reivindicativas passa a se colocar frontalmente contra a ditadura após a morte de Edson Luis. A partir deste ponto, o olhar da polícia política sobre o movimento se altera e o ano passa a ser de inflexão também na forma de investigação. O ME surge como elemento político, e a identificação simbólica do grupo dentro das investigações do DOPS passa a ser feita levando em conta essa característica que não era nova, mas que passou a ser preponderante. Assim, as anotações sobre as mobilizações de 1968 são o ponto de partida para a verificação da construção simbólica do ME como grupo político pela repressão.

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Publicado

2018-12-07

Como Citar

Augustinho, A. (2018). A construção simbólica do inimigo: o movimento estudantil de 1968 pela óptica dos arquivos DOPS – São Paulo. MovimentAção, 5(09), 102–124. https://doi.org/10.30612/mvt.v5i09.8773